Fugas - Viagens

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    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
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    Guadalupe (Saint-Claude) Luís Maio
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    Guadalupe (Basse-Terre) Luís Maio
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    Guadalupe (Basse-Terre) Luís Maio
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    Guadalupe (Basse-Terre) Luís Maio
  • Guadalupe (Cascatas de Carbet)
    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
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    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
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    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
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    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
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    Guadalupe (Grande-Terre) Luís Maio
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    Guadalupe (Saint-Claude) Luís Maio
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    Guadalupe (Basse-Terre) Luís Maio
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    Guadalupe (Cascata Écrevisses) Luís Maio
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    Guadalupe (Basse-Terre) Luís Maio
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    Guadalupe (Cascatas de Carbet) Luís Maio
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    Guadalupe (Cascata Écrevisses) Luís Maio
  • Martinica
    Martinica Luís Maio
  • Martinica, Anses d' Arlet
    Martinica, Anses d' Arlet Luís Maio
  • Martinica, Saint-Pierre
    Martinica, Saint-Pierre Luís Maio
  • Martinica, Domínio Esmeralda
    Martinica, Domínio Esmeralda Luís Maio
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    Martinica, Saint-Pierre Luís Maio
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    Martinica, Saint-Pierre Luís Maio
  • Martinica, Anses d' Arlet
    Martinica, Anses d' Arlet Luís Maio
  • Martinica, Domínio Esmeralda
    Martinica, Domínio Esmeralda Luís Maio
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    Martinica, Domínio Esmeralda Luís Maio
  • Martinica, Fort-de-France
    Martinica, Fort-de-France Luís Maio
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    Martinica, Anses d' Arlet Luís Maio
  • Martinica, Fort-de-France
    Martinica, Fort-de-France Luís Maio
  • Martinica, Vauclin
    Martinica, Vauclin Luís Maio
  • Martinica, Saint-Pierre
    Martinica, Saint-Pierre Luís Maio

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Martinica, a ilha mais francesa das Antilhas


As praias, forçosamente

Mas por que razão as intricadas relações da Martinica com o Estado francês deveriam interessar ao turista português, que mais provavelmente aterra aqui com um pacote de sol e praia? Porque mesmo essa demografia vai forçosamente misturar-se com os locais mal ponha os pés fora do resort, embarcando num roteiro de convívio instantâneo, de novo muito semelhante ao que se verifica em Cuba ou na Jamaica. Até porque as melhores atracções da Martinica são as mais genuínas, no sentido em que são sobretudo procuradas pelos "nativos".

A enunciação das generalidades sobre o clima e a geografia da ilha, por mais neutra que se apure, constitui só por si um panfleto turístico. O clima é do tipo tropical, quente e húmido, temperado de ventos alísios, conhecendo duas estações apenas: a chamada Quaresma, de Dezembro a Abril, com humidade fraca, muito sol e uma média de 25º C, e a Estação das Chuvas com muita humidade, chuvadas e temperaturas de 27º ou para cima. A ilha principal tem 64 por 26 quilómetros, ou seja, é relativamente exígua, mas conta com 350 quilómetros de litoral, nos quais se sucedem praias e falésias onde a fotogenia faz coro com a variedade.

A ocidente ficam as Caraíbas, a chamada Costa Debaixo do Vento e as suas águas plácidas, pintadas a azul-turquesa. A oriente é o Atlântico e a Costa Ao Vento, onde o mar costuma ser mais batido, por vezes mesmo intempestivo. A maior parte das praias a norte da ilha são forradas de areias negras, enquanto a sul predominam as areias brancas, com vários tons de cinzento nos areais entre as duas pontas. A faixa litoral que se recorta a sul da capital, em particular de Trois-Îlets até ao Cabo Salomão, corresponde à zona de praia mais concorrida da ilha, uma espécie de Algarve em versão tropical, mais conhecida como "Parque de Turistas" pelos locais.

A pressão turística diminui (e muito) avançando para sul através da chamada Rota das Ansas (D7), que serpenteia nas margens de uma prodigiosa sucessão de postais ilustrados das Caraíbas. A Grande Ansa oferece uma das mais longas baías de areias douradas da ilha, vazia ou quase nos dias úteis, para aos fins-de-semana se encher de locais, que se instalam, mais as respectivas geladeiras, debaixo dos coqueiros. Anses-D'Arlet é mais cosmopolita e a sua frente de mar está em boa parte forrada por bares e restaurantes pés-na-água, que praticamente funcionam como praias privadas. À beira das Caraíbas, ou mais recuadas nos morros, sobressaem pequenas igrejas coloniais, em geral construídas num neogótico singelo e colorido, como a igreja da referida Anse-D'Arlet, perfeitamente alinhada com o pontão que avança mar adentro, e a de Notre-Dame-de-la-Bonne-Délivrance, aquela mesma onde foi baptizada a célebre imperatriz Josefina (a mesma de Napoleão Bonaparte).

As águas na face atlântica são mais revoltas, mas há longos troços protegidos, nomeadamente no litoral em redor de Vauclin, principal centro piscatório da ilha. As barreiras de coral cresceram ao largo, funcionando como quebra-mares e produzindo amplas lagunas, salpicadas de ilhotas e cobertas de espessos mangais. As construções nas margens são raras, majestosas, provavelmente ilegais e para aguçar a inveja só podem ser entrevistas por quem chega por mar. Para esse efeito vale a pena comprar um passeio em yole, a embarcação tradicional da ilha, ou em caiaque de fundo transparente, que também permite apreciar os fundos cristalinos, pouco profundos  e repletos de peixes multicoloridos das lagunas.

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