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Hyundai Tucson, o SUV que quer reunir elegância a robustez

Por Carla B. Ribeiro

O novo Hyundai Tucson chegou no fim de Janeiro para ocupar o lugar ix35 e entrar numa guerra de gigantes. Entre os seus muitos rivais, Nissan Qashqai, Renault Kadjar e Peugeot 3008.

 

 

Está a tornar-se o segmento mais concorrido, do qual todas as marcas querem tirar uma fatia. E o filão dos SUV compactos, no qual o Qashqai permanece como líder, cresceu neste início de ano: o Hyundai Tucson está à venda desde 22 de Janeiro a partir de 25.800 euros, para o modelo a gasolina, beneficiando de uma campanha de lançamento.

Com 4475mm de comprimento, 1850mm de largura e 1645mm de altura, chega maior que o seu antecessor ix35, embora mais baixo — é 6,5cm mais comprido e 3,0cm mais largo, tendo perdido 2,0cm na altura. Já a habitabilidade é superior àquela que o carro que substitui, tirando partido de uma distância entre eixos de 2670 mm. Na bagageira conseguem-se arrumar 513 litros desde que se opte pelo kit de reparação de pneus no lugar de um sempre mais aconselhável pneu de emergência, que reduz o espaço para uns ainda confortáveis 488 litros. Com os bancos traseiros rebatidos, a capacidade cresce para 1503 litros.

O novo Tucson é apresentado como um carro que alia a “elegância” de uma viatura urbana à “robustez” de um SUV, recorrendo a “refinadas e fluídas superfícies, proporções ousadas, linhas vincadas e a inclusão da nova geração da grelha hexagonal”. Por dentro, a equipa de design de interiores da Hyundai não descurou os pequenos detalhes, utilizando materiais suaves ao toque e criando uma nova disposição horizontal da consola central de forma a transmitir uma sensação de espaço.

Apresentando um novo chassis, concebido especificamente para a Europa, o Tucson pretende distinguir-se pelo conforto a bordo e pela dinâmica da condução. Também a direcção é nova, para que seja mais “precisa e directa”, enquanto a suspensão e os amortecedores tiveram uma afinação específica para o Velho Continente: a suspensão dianteira é do tipo McPherson, com novas molas de ressalto e quatro casquilhos montados na subestrutura para aumentar o conforto e reduzir os níveis de ruídos, vibrações e aspereza; a traseira multilink foi melhorada para elevar a qualidade global da dinâmica do modelo.

De acordo com a Hyundai, também o sistema de travagem foi melhorado com a inclusão de discos maiores (305mm à frente e 302mm atrás), enquanto o desempenho em curva foi melhorado com o Controlo Avançado de Tracção em Curva. Já a nova função de Selecção de Modo de Condução, para as versões com transmissão automática (a Hyundai estreia nos seus SUV a caixa automática de dupla embraiagem e sete relações), permite optar entre dois modos de condução: Normal e Desportivo.

O Hyundai Tucson apresenta-se ao mercado nacional com duas distintas motorizações: o 1.6 GDI de 132 cv, a gasolina, e o 1.7 CRDi de 115 cv, a gasóleo. O primeiro, disponível em dois níveis de equipamento (Creative e Executive) e apenas com tracção 4x2, debita um binário máximo de 161 Nm às 4850rpm, acelerando dos 0 aos 100 km/h em 11,5 segundos e atingindo uma velocidade máxima de 182 km/h. De acordo com a marca coreana, o consumo médio fixa-se nos 6,3 l/100km e as emissões de CO2 nos 147 g/km.

Já o bloco diesel, onde recai a maior aposta da casa de Seul para o mercado português, surge também apenas com tracção dianteira, dispondo de um binário máximo de 280 Nm, entre as 1250 e as 2500rpm. A aceleração dos 0 aos 100 km/h faz-se em 13,7 segundos e a velocidade máxima é de 176 km/h. Com tecnologia stop-start, e paragem e arranque automáticos do motor, o consumo médio é anunciado nos 4,6 l/100km e as emissões em 119 g/km. O propulsor a gasóleo é comercializado com três níveis de equipamento: Creative, Executive e Premium. Ambos os modelos são classe 1 nas portagens, desde que equipados com Via Verde.

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