O hotel ocupa o edifício do antigo lagar da Cooperativa de Olivicultores e o projecto “nasceu no seio de uma família de marmoristas” que, apesar de não ser natural da vila, confessa o seu “carinho especial” por Vila Viçosa, tendo aproveitado o facto de o antigo lagar estar à venda para apostar no sector do turismo.
A unidade, que contou com a ajuda do QREN, envolvendo um investimento de 6,7 milhões euros, promete “um serviço de excelência”, “espaçosos quartos com varandas privadas e suites para os mais exigentes”, além de “ginásio completo” pela marca Ffittech ou salas de reunião com capacidade para 250 pessoas.
Ainda em grande destaque, um “spa de luxo”, com piscina, hamman, duche escocês e terapias de relaxamento, pela prestigiada marca Cinq Mondes (Stone Spa by Cinque Mondes) que tem a particularidade de se situar numa pedreira, escavada aquando da construção do hotel, e que revela como “é o mármore no seu estado puro e bruto”.
Pelos 45 quartos sobressai elegância e o uso de materiais nobres, quer na construção, quer na decoração. Há aposentos clássicos, entre 23 e 28m2; deluxe, entre 26 e 45m2; suites junior, de 52m2; e suites, com camas king size e até 118m2. Todos os espaços usufruem de ar condicionado, casa de banho forrada a mármore, plasma, cofre e minibar, além de acesso gratuito à Internet.
Já pelo restaurante brilha “o melhor da cozinha alentejana de terroir”, apresentada segundo os conceitos contemporâneos do chef Alexandre Silva, o vencedor do concurso Top Chef da RTP. Nome de baptismo: Narcissus.
Mas além da gastronomia ou mesmo da carta de vinhos — em que reinam os alentejanos —, é também o mármore a dar cartas no restaurante, graças, por exemplo, a uma imponente mesa feita de um monobloco descoberto na pedreira dos proprietários.
Uma noite no Alentejo Marmòris reserva-se a partir de 139€, mas há promoções de abertura.
O início do ano é pródigo em novos projectos hoteleiros no Alentejo, incluindo a abertura do três estrelas Villa Aljustrel ou do quatro estrelas Monte Filipe no concelho de Nisa.
