Fugas - restaurantes e bares

  • René Redzepi, aqui fotografado no seu restaurante Noma, é o fundador do MAD, que acontece em Copenhaga
    René Redzepi, aqui fotografado no seu restaurante Noma, é o fundador do MAD, que acontece em Copenhaga JOACHIM LADEFOGED/VII/CORBIS
  • “Pretendo ensinar-vos a ter medo. Nunca somos velhos para o ter”, disse Albert Adrià
    “Pretendo ensinar-vos a ter medo. Nunca somos velhos para o ter”, disse Albert Adrià MIKKEL HERRIBA
  • Futa Feia, projecto português inspirador
    Futa Feia, projecto português inspirador MIKKEL HERRIBA

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O “Cirque du Soleil” da gastronomia regressou a Copenhaga

Informações

Famosos pela herança viking, os dinamarqueses modernos são tudo ao contrário do que aparentavam ser naquela época. Segundo as Nações Unidas, são o povo mais feliz e dos mais pacíficos a nível mundial. No coração da mentalidade dinamarquesa, Copenhaga é uma cidade encantadora, que balança na perfeição as vantagens, facilidades e atracções que se esperam de uma capital, enquanto mantém uma sensação acolhedora, segura e amigável de uma pequena cidade. Copenhaga é jovem, vibrante e harmoniosa.

Como ir
A TAP tem dois voos diários para Copenhaga, com saídas de Lisboa (desde 236€/ida) e a viagem tem a duração média de três horas e meia. (As simulações foram feitas para os dias 13 e 20 de Setembro)

Onde comer
Sendo um dos destinos do momento em termos gastronómicos, Copenhaga é uma atracção só pela sua comida. Desde restaurantes mais tradicionais a estrelas Michelin, uma coisa é certa: o foco é na qualidade, em ingredientes sazonais e numa visão desprentensiosa de comer fora. Algumas moradas a reter são o Atelier September (Gothersgade, 30), para um pequeno-almoço ou almoço mais leve, o Manfreds (Jægersborggade, 40) para almoço, o bar Mikkeller (Viktoriagade, 8) para experimentar uma das várias cervejas artesanais e o restaurante Amass (Refshalevej, 153) para terminar com um menu de degustação para jantar.

Onde dormir
Os hotéis em Copenhaga não são baratos, por isso não espere encontrar muitas opções por menos de 100€ por noite (duas pessoas). As opções mais económicas são os hostels e os apartamentos. O ideal é encontrar o equilíbrio entre a localização e o preço, uma vez que, sendo Copenhaga uma cidade relativamente pequena, é possível caminhar ou pedalar entre grande parte das atracções turísticas. O metro está aberto 24 horas e a rede de autocarros é muito eficaz. As zonas de Frederiksberg ou Norrebro são as melhores apostas para se ficar.

O que fazer

Se é a capital do país mais feliz do mundo, não será por acaso que é talvez a melhor cidade do mundo para se andar de bicicleta. Copenhaga está inundada de ciclovias e metade dos habitantes pedala para o trabalho. Esta é a melhor forma também de conhecer e passear pela cidade. Por toda a cidade há lojas onde se pode alugar uma. Os preços começam nas 110 coroas dinamarquesas por dia (15€).

Os dinamarqueses são conhecidos por terem inventado muitas coisas que não sabíamos que eram necessárias. Uma dessas ideais geniais foi a Lego (até se pisar um quando se está descalço) e é obrigatório visitar a enorme loja da marca, com sets exclusivos de peças (Vimmelskaftet, 37).

Outro local a não perder é o Rosenborg Slot (Øster Voldgade). Este castelo do Renascimento pode ser visitado no centro de Copenhaga e tem parte da colecção de jóias da família real, incluindo uma coroa do rei Christian IV, o seu fundador. O jardim atrás do castelo é o parque público mais antigo da cidade e é bom para piqueniques.

A capital dinamarquesa é rica em lojas de design que vendem candeeiros, talheres e facas de cozinheiro inovadores, mobiliário doméstico alegre e cerâmicas e copos requintados. Com onze anos de existência, a loja Hay (Pilestræde, 29-31) tem mobília e acessórios básicos, mas vistosos, e resume o sonho dinamarquês do sólido, simples, alegre e funcional.

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