Fugas - Viagens

Nuno Ferreira Santos

Nuno Ferreira Santos

Continuação: página 3 de 5

Disney Paris - Guia para sobreviver e vir de lá a sorrir

Já no Studios, há Fastpass na Tower of Terror, na Rock ‘n' Roller Coaster dos Aerosmith (loopings ao som de músicas do grupo norte-americano) e no infantil Tapetes Voadores de Aladino.

Para as diversões sem Fastpass mas muito concorridas, há sempre estratégias. Se a visita durar mais do que um dia, pode aproveitar a parada (às 17h00) e rumar aos Piratas das Caraíbas ou tentar a sorte dos mais pequenos no carrossel de Dumbo.

Se quiser assistir à parada (uma sucessão de carros alegóricos com personagens e cheiros), basta consultar o itinerário da mesma nos mapas dos parques para ver onde ela vai passar e aproveitar para planear, durante a espera (30 minutos antes as pessoas começam a juntar-se ao longo das ruas para marcar lugar), quais os próximos alvos.

4. Comer, beber e dormir

É mais fácil dizer quando se deve evitar ir à Disneyland Paris do que quando deve ir, embora para quem vá com crianças em idade escolar isso possa ser difícil de cumprir. O Verão, o Natal, qualquer altura de férias escolares (Páscoa, Carnaval, feriados) e agora também o Dia das Bruxas são as alturas em que há enchentes nos parques. Fins-desemana e dias adjacentes (segundas e sextas) são também dias mais movimentados, sobretudo por visitantes franceses ou de países próximos. Os dias menos cheios, dizem os visitantes experientes e alguns guias, são mesmo as terças e as quintas-feiras.

Para comer, há quatro opções: restaurantes caros, para os quais é essencial fazer reservas; restaurantes em regime buffet, ligeiramente mais baratos (24 euros/ adulto, 11 euros/criança, por exemplo); fast-food (menus a rondar os seis euros) e bancas de cachorros quentes, pretzels, crepes e batatas fritas; ou traga-você-mesmo. Não é permitido fazer piqueniques na Disneyland Paris, mas se parar num banquinho e tirar uma sandes e uma garrafa de água da mala para comer ninguém o vai incomodar.

Por falar em água, atenção aos preços. No interior dos parques, uma garrafa de 0,75 cl custa 2,70 euros. Uma cola de 50 cl custa 2,60 euros. Um algodão-doce custa 3,5 euros. E um pacote de pipocas normal 3,40 se quiser copo Disney de recordação, as pipocas vão custar-lhe 6,90 euros. O mais barato (e o que mais se vê nas mãos dos visitantes à hora de almoço) é o pacote de batata frita, a 50 cêntimos.

Quanto a horários, a partir das 12h00, a corrida aos restaurantes e bancas começa. As filas aqui são como as dos carrosséis, mas sem Fastpass que o salvem. Até às 14h00, é cada um por si filas, fome e cansaço fruto de hipoglicémia são uma combinação explosiva. Levar um lanche ou um pacotinho de bolachas é essencial.

Para dormir, o que não falta são hotéis na Disneyland Paris. Mas, na maioria dos casos, os preços são proibitivos (sempre acima dos 200 euros por noite). O melhor é incluir a dormida no pacote da viagem. Por exemplo, um programa de cinco dias(quatro noites) para dois adultos e uma criança com menos de sete anos, com viagem de avião, alojamento e entradas nos parques, custa cerca de 1350 euros (Agência Abreu)

--%>