Fugas - Viagens

  • A ver o
    A ver o "show" luminoso, na véspera da reabertura. Sergei Karpukhin/Reuters
  • Sergei Karpukhin/Reuters
  • Um dos momentos mais coloridos do
    Um dos momentos mais coloridos do "show" sobre o edifício do Bolshoi, na véspera da reabertura. Sergei Karpukhin/Reuters
  • Fotos combinadas mostram a façada durante o restauro em Abril de 2010 e a 24 de Outubro de 2011.
    Fotos combinadas mostram a façada durante o restauro em Abril de 2010 e a 24 de Outubro de 2011. Denis Sinyakov e Anton Golubev/Reuters
  • Fotos combinadas: o foyer em Janeiro de 2008 e fotografado a 24 de Outubro de 2011.
    Fotos combinadas: o foyer em Janeiro de 2008 e fotografado a 24 de Outubro de 2011. Denis Sinyakov/Reuters
  • Antes da reabertura, visitantes admiram o renovado foyer. 24 de Outubro de 2011.
    Antes da reabertura, visitantes admiram o renovado foyer. 24 de Outubro de 2011. Anton Golubev/Reuters
  • Fotos combinadas: a sala em Novembro de 2008 e a 24 de Outubro de 2011.
    Fotos combinadas: a sala em Novembro de 2008 e a 24 de Outubro de 2011. Denis Sinyakov/Reuters
  • O
    O "novo" átrio principal Anton Golubev/Reuters
  • Um último retoque na limpeza antes da reabertura.
    Um último retoque na limpeza antes da reabertura. Anton Golubev/Reuters
  • Uma visitante aproveita para tirar as primeiras fotos turísticas, a 24 de Outubro, antes da reabertura oficial.
    Uma visitante aproveita para tirar as primeiras fotos turísticas, a 24 de Outubro, antes da reabertura oficial. Anton Golubev/Reuters
  • Câmara apontada ao tecto do átrio principal.
    Câmara apontada ao tecto do átrio principal. Anton Golubev/Reuters
  • O privilégio da entrada: um futuro espectador mostra o seu bilhete para uma sessão do
    O privilégio da entrada: um futuro espectador mostra o seu bilhete para uma sessão do "Quebra Nozes" no Bolshoi. Anton Golubev/Reuters
  • Detalhes da história do Bolshoi projectados no edifício
    Detalhes da história do Bolshoi projectados no edifício Sergei Karpukhin/Reuters
  • A guardar a gala no dia da reabertura, 28 de Outubro.
    A guardar a gala no dia da reabertura, 28 de Outubro. Sergei Karpukhin/Reuters

O regresso triunfal do Teatro Bolshoi de Moscovo

Por Alexandra Prado Coelho

Seis anos e mais de 500 milhões de euros depois, o Teatro Bolshoi de Moscovo reabre com toda a pompa e esplendor, após uma obra de restauro considerada a mais cara de sempre de um teatro de ópera.

Os problemas e escândalos que marcaram os últimos anos - desde a falta de dinheiro para as produções até às acusações de corrupção e desvio de fundos destinados às obras - não parecem ter abalado a histórica sala de ópera fundada em 1776 pela imperatriz Catarina, a Grande para "decorar a cidade e servir de local para as festas de máscaras, as comédias e as óperas cómicas".

Os bilhetes para a reabertura - sexta-feira (28), atingiram os 280 euros, sinal do interesse que está a despertar a gala que conta com a presença do Presidente, Dmitri Medvedev, do primeiro-ministro, Vladimir Putin, e de grande parte da elite russa, e que tem como convidada especial a chanceler alemã Angela Merkel. O espectáculo será transmitido em directo para a Rússia e para diversos países.

O teatro, lembra a Reuters, sobreviveu a três incêndios e aos bombardeamentos da II Guerra Mundial e ainda a anos de negligência durante a época soviética. "Quando fechámos o teatro [em 2005] para obras, havia 70 por cento de risco de o edifício colapsar", explicou Anatoli Iksanov, o director do Bolshoi, numa recente conferência de imprensa. "Tínhamos chegado a um ponto crítico".

O Bolshoi regressa agora ao que era no tempo dos czares, antes de ser destruído pelo fogo em 1853. Nos foyers estarão de novo as tapeçarias bordadas a seda, o candelabro de cristal de duas toneladas regressou ao auditório, e as paredes estão de novo decoradas a folha de ouro.

Mas, apesar de se manter fiel ao aspecto que tinha no século XIX, a sala sofreu uma profunda modernização, sobretudo ao nível da acústica e do apoio nos bastidores, com tecnologia das empresas alemãs Bosch Rexroth e Muller BBM.

Uma opulência que está em contradição com a crise em que a companhia do Bolshoi estava mergulhada - conta o jornal britânico The Independent que, em 2009, não conseguia fazer mais do que uma nova produção anualmente, em contraste com o dinamismo do seu rival, o Teatro Mariinski de São Petersburgo. Agora, tudo indica, o Bolshoi está de regresso à velha glória.

Teatro Bolshoi
Teatralnaya, 1
Moscovo - Rússia
www.bolshoi.ru

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