Fugas - Viagens

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  • Rota 8: Sagres
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  • Do Cabo de São Vicente
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  • Rota 8: Deserto de Tabernas
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  • Rota 6. Lisboa - Nápoles: La dolce vita do Atlântico ao Mediterrâneo
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  • Rota 10. Lisboa-Istambul: Expresso do Oriente
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  • Rota 4: Pirenéus
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Dez grandes viagens estrada fora

Ficar em Cannes, Nice ou até no Mónaco vai fazê-lo sentir uma estrela de cinema, e só isso vale a pena. Segue-se depois a bela Itália, pela Riviera italiana, que já viu dias de maior fausto, mas que ainda assim tem todo o encanto e monumentalidade de cidades como Génova.

Deve arranjar tempo para visitar as Cinque Terre, um dos mais belos pedaços de orla costeira da Europa, com vilas piscatórias alcandoradas como presépios sobre o mar. Ir beber um Martini a Portofino também só fica bem no seu instagram.

Antes da última etapa deve saborear la dolce vita em Roma, para seguir até Nápoles. Como se dizia antigamente, “ver Nápoles e depois morrer”. Não é caso para tanto, mas se sobreviver pode sempre aproveitar para uma breve incursão à magnífica costa amalfitana e visitar as ruínas de Pompeia, como Ingrid Bergman em Viagem a Itália, obra-prima do seu marido, Roberto Rosselini. 

Distância: 2714 km
Tempo de viagem: 28 horas
Custo estimado: 410 €
Percurso recomendado: Lisboa - Cádiz - Almeria - Barcelona - Marselha - Cannes - Génova - Roma - Nápoles

7. Porto-Inverness: Do vinho do Porto ao scotch whisky

Esta é uma grande rota para os apreciadores de prazeres dionisíacos e amantes da bebida, por isso já sabe, sorteie sempre quem guia antes de cada etapa. 

A viagem pode e deve começar com um Porto de Honra nas caves de Gaia, para depois seguir o curso do rio Douro e da região vinhateira, Património da Humanidade. Mantendo-se na peugada da Ribera del Duero, em Espanha vai poder atravessar a conhecida região de vinícola da Rioja, que merece paragem retemperadora em Logroño. 

Se ficou impressionado com a beleza das paisagens e a qualidade dos vinhos, espere até atravessar a fronteira com França e passar por Bordéus. Nenhuma região do mundo produz tantos vinhos de altíssima qualidade como a cidade girondina e as suas mais de 20 sub-regiões. Pode perder por ali um bom par de dias que não dará o tempo por mal empregue. Depois segue até Le Mans ou Caen e daí até a Calais, para atravessar o Túnel da Mancha, que é sempre uma grande experiência, antes de desembarcar na velha Albion. Londres é incontornável por todos os motivos e mais algum, o que dispensa mais explicações. Depois delicie-se com as magníficas paisagens e pequenas cidades do countryside inglês até Glasgow ou Edimburgo (a escolha é sua).

Aperte bem o cinto e o kilt e prepare-se para viajar por algumas das mais belas estradas da Europa e para travar conhecimento com o lendário humor escocês. Na sua cavalgada para as Highlands pode fazer metade do chamado “anel da Escócia”, que o leva pela costa este até Saint Andrews - cidade berço do golfe - ou às mais industriais Aberdeen ou Dundee. Finalmente, suba às terras altas e visite as mais famosas destilarias do mundo, provando o famoso whisky escocês. Se provar os suficientes estará mais apto a avistar a simpática Nessie, que é como os locais chamam o monstro do Loch Ness.

Finalmente, termine a sua longa peregrinação como começou, a beber um Macallan Rare Cask num acolhedor hotel da bela Inverness – recomendo o Inverlochy Castle, para poder beber que nem um rei.

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