A carta apresenta ainda uma série de outras alternativas, do lingueirão com quinoa real (alternativo à vieira) ao escabeche de coelho, do tamboril com couscous, mexilhões e curcuma ao arroz negro com pato, cenoura e chouriço, passando pelas bochechas de porco com chalotas, cebola nova, beterraba, iorgurte e cebolinho.
São pratos com personalidade que mostram a vontade que Ana Moura tem de mostrar aquilo de que é capaz. O estágio no Arzak permitiu-lhe, como ela própria conta, aprender técnicas de cozinha e organização, numa passagem anterior por outro restaurante, o El Almacén, em Ávila, deu-lhe experiência noutra área, a pastelaria, e em 2011 fez ainda um curso de nove meses de sommelier.
Este percurso foi-lhe dando várias armas, num caminho que a conduziu até aqui. Apesar do ar de juventude, sente-se na sua cozinha a segurança que conquistou ao longo dos últimos anos em Espanha, aliado a uma vontade de mostrar que tem ideias próprias sobre como tratar produtos e combinar sabores. A Cave 23 pode ser um pouco escondida, num desses discretos paraísos que Lisboa guarda atrás de muros e portões, mas é aí que se pode descobrir o trabalho de Ana Moura. Porque, finalmente, aqui a chef é ela.
- Nome
- Cave 23
- Local
- Lisboa, Pena, Rua Câmara Pestana, 23 (Torel Palace)
- Telefone
- 218298071
- Horarios
- Todos os dias das 20:00 às 23:00
- Website
- http://cave23.pt/
- Preço
- 30€
- Cozinha
- Autor