Loura, de pele claríssima e olhos azuis, Joceli não pára de sorrir enquanto nos ciceroneia pela capital da ilha de Santa Catarina, Florianópolis, tagarelando num português melodioso. Descendente de quinta geração de italianos e de alemães, ela é bem o paradigma da fusão de etnias que torna este pequeno pedaço do Brasil um mundo completamente à parte. É simultaneamente afectuosa e jovial, metódica e organizada. Wackernagel pelo lado materno, Benassi pelo lado paterno, Joceli não consegue precisar de onde são os seus antepassados. Sabe apenas que a quadriavô, Ângela, nasceu durante a longa viagem de barco que trouxe a família da Lombardia no século XIX. Foi o mais longe que conseguiu chegar na sua incursão genealógica. À entrada no Brasil, os apelidos estrangeiros eram muitas vezes mal registados, tornando impossível reconstituir a origem das famílias. Muitos dos habitantes locais continuam, porém, a ter dupla nacionalidade.
"Somos todos brasileiros, mas temos muito orgulho de dizer de onde somos", explica Joceli, enquanto nos tenta mostrar em escassos quatro dias, a bordo de uma "van" (carrinha), o máximo que pode dos encantos de Santa Catarina, pequeno estado encravado entre os vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul. Ziguezagueamos pela ilha, entramos na parte continental, ficamos tontos, precisamos de ter o mapa sempre à mão para perceber por onde andamos.
Santa Catarina é uma espécie de patchwork europeu. Foi aqui que portugueses (açorianos, sobretudo), alemães, italianos, polacos, ucranianos, austríacos, desembarcados em sucessivas levas, encontraram um recanto que lhes lembrava os países de origem e amenizava as saudades. Por estes dias, em que a estação alta (o Verão, aqui, vai de Dezembro a Março) acabou e se insinuam as neblinas do Outono, percebe-se bem por que baptizaram Florianópolis - ou simplesmente Floripa para os nativos - como a ilha da magia.
Talvez tenha sido esta mistura de etnias que engendrou tanta gente bonita. Prepare-se, pois, para ficar com um doloroso torcicolo, tantas serão as vezes que não resistirá à tentação de olhar para o lado, convencido de que a loura bronzeada que vai a passar é Gisele Bündchen, a escultural top-model brasileira nascida no Rio Grande do Sul, mas que há anos prefere Florianópolis como destino de férias na temporada alta, quando em Portugal tiritamos de frio e sonhamos com uma nesga de sol.
Por isso, se quiser - e se puder dar ao luxo - de fintar as estações do ano, se o que aprecia mesmo é o calor e as praias, o ideal é escolher o Inverno português para a viagem por este Brasil diferente. Mas se gosta de paisagens românticas, aventura e ecoturismo e decididamente embirra com multidões, esta pode ser a altura ideal para preparar a bagagem e partir. Até porque as temperaturas são sempre amenas. Nunca faz frio - no sentido europeu do termo - a não ser no interior, na serra catarinense, onde chega a nevar. E é precisamente em Maio que arranca a pesca da tainha, o peixe que se tornou o símbolo de Florianópolis.
"Manezinhos da ilha"
Com um litoral com cerca de 560 quilómetros de extensão (mais de metade da costa portuguesa), Santa Catarina escapa, pois, àquela ideia feita do Brasil tropical. Não há samba em todo o lado, nem mulatos em cada esquina. E a diversidade é estonteante, com acentuados contrastes geográficos e culturais. Às praias de areias brancas e finas e águas de um azul transparente sucedem-se plácidas lagoas recortadas por montanhas, bosques de mata Atlântica, florestas de araucárias, quedas de água, vales com rios. Vilarejos de pescadores que parecem parados no tempo alternam com estações balneares pejadas de prédios e insufladas de intensa animação nocturna. E tudo isto a dezenas de quilómetros de distância.
Os índios carijó de origem tupi-guarani que habitavam a ilha começaram por lhe chamar Meiembipe ("montanha ao longo do mar"), nome que se perdeu quando mais tarde foi baptizada pelos bandeirantes como Nossa Senhora do Desterro. Acabaria por ficar conhecida só por Desterro e, para obviar a tão desagradável denominação, no final do século XIX o prefeito da altura, Hercílio Luz, rebaptizou-a com o nome de um ex-presidente da República, Floriano Peixoto. O nome de Hercílio Luz também ficou para a posteridade, no principal ícone da cidade, a ponte suspensa que ligava a ilha ao continente antes de duas novas travessias a virem substituir.
Hospitaleiros, os florianopolitanos ou "manezinhos da ilha" - numa alusão ao sotaque cantado dos colonizadores pioneiros (vem do português Manuel) - hoje têm o maior orgulho em se auto-denominar assim. O tenista Gustavo Kuerten, Guga, quando ganhou o torneio de Roland Garros, fez questão de se declarar um verdadeiro "manezinho". Ele vive em Floripa. E em cada ano há mais gente a chegar para morar na ilha.
Também, pudera. Com pouca criminalidade e quase metade do território de preservação ambiental, esta é a cidade com melhor qualidade de vida e com um dos melhores índices de desenvolvimento humano do Brasil. Fica quase toda na ilha, apesar de alguns bairros se localizarem no território continental, onde se concentra a indústria. O turismo já é a principal actividade económica, mas Floripa é um dos mais importantes pólos de tecnologia e informática do país e o maior produtor de ostras do Brasil.
Florianópolis permaneceu durante muito tempo um idílio quase desconhecido. Mas quando, em 2002, a revista Veja declarou que esta era a cidade mais segura e melhor para viver no Brasil, já a população estava literalmente a explodir, ultrapassando as 400 mil almas (duplicou desde os anos 80).
É uma cidade simultaneamente moderna e que preserva a tradição. E a influência dos colonizadores açorianos, que chegaram no século XVIII, está por todo lado. O centro histórico é ponto de passagem obrigatório. Conselhos: na Praça XV de Novembro, convém não deixar de dar três voltas pela figueira centenária para atrair casamento e boa sorte.
Depois vai-se até à Alfândega, que agora abriga uma feira de artesanato e uma galeria de arte. A capela do Divino Espírito Santo parece transplantada dos Açores - e Maio é justamente o mês da festa que lhe é dedicada.
O Mercado Público Municipal também merece uma visita: nos 140 postos de venda, é possível adquirir um pouco de tudo, desde comida a roupa e artesanato e também petiscar nos bares, como o Box 32 , o mais turístico e o "mais democrático do Brasil", por onde passam desde Presidentes da República a pescadores, diz o dono. A sequência de camarão é imperdível.
Oktoberfest em Blumenau
Ao contrário do que sucede nas estações mais frias do ano, no Verão os engarrafamentos chegam a ser monumentais. Floripa está cada vez mais in. No ano passado surgiu no suplemento de viagens do The New York Times como "o destino de festa" do ano. As beach lounges enchem-se de celebridades, sobretudo no bairro super-chique de Jurerê Internacional, onde as mansões de luxo não têm gradeamento, tipo Beverly Hills.
Mas em Santa Catarina não faltam festas um pouco por todo o lado, ainda que em Outubro se concentrem algumas das mais famosas, como a Oktoberfest, em Blumenau, no vale do rio Itajaí, uma espécie de Vale do Reno em miniatura, já em direcção ao interior do estado. É a segunda maior Oktoberfest do mundo, só suplantada pela de Munique.
Durante 18 dias, um milhão de pessoas assiste aos desfiles diários de corsos típicos de vários pontos da Alemanha, aos concursos de chope a metro, unidos pelo espírito da festa e pela óptima cerveja artesanal. Grupos folclóricos alternam com DJ da moda vindos da Alemanha. E só se ouve "Prost!".
É, todavia, em direcção ao interior do estado, no médio vale do Itajaí, a 175 quilómetros de Florianópolis, que encontramos a cidade mais alemã do Brasil, Pomerode, uma pequena e bucólica localidade com 25 mil habitantes, povoada há mais de 140 anos pelos colonizadores vindos da Pomerânia. Ali, tudo é feito para preservar ao máximo a herança germânica. Como no Hotel Fazenda Mundo Antigo, onde Adolar Fischer reconstruiu a casa dos bisavós e recriou com incrível minúcia a dura forma de vida do tempo dos antepassados.
Para ir às raízes da herança portuguesa são várias as alternativas. Ribeirão da Ilha, na costa Sul, a primeira comunidade fundada pelos índios carijós, conserva quase intocados os traços da colonização açoriana. Santo António de Lisboa, a Norte, também tem um casario típico dos Açores e várias fazendas (viveiros) de ostras. Mas, para se sentir mesmo transportado ao mágico cenário açoriano, tem de ir ao centro da ilha, à Costa da Lagoa, só acessível de barco a motor. Pontilhada de pequenas casas, a pequena localidade é habitada na sua maior parte por descendentes de açorianos. As montanhas em volta dão o retoque final. Bem-vindo a Açorianópolis.
Para todos os gostos: Um caleidoscópio de praias
O sol, quando nasce, é mesmo para todos em Santa Catarina. Para todos os gostos e feitios, entenda-se. O litoral foi abençoado com uma centena de praias, incluindo as da ilha e as da parte continental. Claro que não há coqueiros à beira-mar como no Nordeste brasileiro, mas em contrapartida abundam as montanhas e as dunas. E as praias são de todos os géneros, desde as semi-desertas e selvagens às ideais para famílias, para surfistas, para mergulhadores, para nudistas, e para gays - Floripa é gayfriendly.
No Norte da ilha concentra-se o maior número. Aqui as águas são mansas e as noites são agitadas, ao contrário do que acontece no sul, onde o mar é quase sempre agitado mas reina a calma. Já o centro é boémio e o preferido dos artistas - Lagoa da Conceição é um dos principais pólos de vida nocturna da ilha.
No Norte, Jurerê Internacional, a praia mais sofisticada e glamorosa, ponto de encontro de celebridades, planeada de raiz nos anos 60 com a intervenção de Oscar Niemeyer, é, dizem os norte-americanos viajados, um misto de Ibiza e Saint Tropez, mas com preços mais simpáticos e uma atitude mais descontraída. A discoteca Pacha, o beach lounge Café de La Musique, o Parador 12 são alguns dos sítios da moda.
Com mar calmo e águas tépidas, a praia de Canasvieiras é a mais popular no Verão. Já a dos Ingleses, com cinco quilómetros e ligada por dunas à praia do Santinho (antigo reduto de pescadores e onde agora fica localizado o maior resort da zona) é ponto de encontro dos surfistas.
Na costa Leste, a praia da Joaquina, com uma areia tão fina que parece talco, também é um must para surfistas, tanto de mar como de areia - ali pode alugar uma prancha e deslizar pelas dunas em sandboard (ou "esquibunda"). Mas a mais espectacular é a Praia Mole, reduto de surfistas e amantes de bodyboard, além de local de eleição para festivais de música. Há ainda uma miríade de praias onde se acede só a pé, como a pequena Galheta e a maior praia da ilha, a de Moçambique (também acessível a cavalo).
No Sul da ilha, a praia da Armação é óptima para desportos radicais e tem um dos principais núcleos de pesca artesanal da região.
Já no continente, a 81 quilómetros de Florianópolis, fica o Balneário Camboriú, que na temporada alta alberga cerca de um milhão de turistas e é uma espécie de Algarve lá do sítio, com um parque onde a última atracção é o trenó Youhooo!, para descidas alucinantes no meio da mata Atlântica. Um teleférico liga duas praias, o quilométrico calçadão faz lembrar o Rio de Janeiro e até há uma estátua no alto do Morro da Cruz, o Cristo Luz, que segura um disco projector de um feixe luminoso com 86 combinações de cores.
Nas praias há alojamento para todos os estilos e orçamentos, desde a simples pousadinha, com três quartos bed and breakfast, passando pelos hostels a 40 reais, até ao resort de supremo luxo e excelência. Como o Ponta dos Ganchos, encalhado entre duas pitorescas aldeias de pescadores, gerido por Miguel Garcia, um português que em Outubro de 2009 decidiu trocar o lisboeta Hotel Tivoli pela pacatez deste paraíso com 25 bungallows só para ricos. Uma noite ali não fica por menos de 900 euros.
A uma hora de Floripa: A ver baleias na ilha do Papagaio
Gostava de ver uma baleia a amamentar um filhote? A uma hora de Florianópolis, no Sul, há um paraíso perdido onde esta proeza não é difícil de realizar. A ilha do Papagaio é uma ilhota privada de 142 mil metros quadrados, pertença da família Sehn desde 1972, altura em que foi arrematada pelo "preço de um carro usado", como não se cansa de repetir Ricardo Senh, que herdou a deslumbrante propriedade do pai, um visionário.
Hoje considerada um modelo a seguir pela Associação Brasileira do Turismo Responsável, tinha apenas uma barraca de pescadores quando foi comprada. No início dos anos 90, Ricardo trocou a agitada vida de São Paulo pela pacatez da ilha que foi transformando aos poucos numa pousada com 20 chalés de madeira rodeados de arvoredo, perfeitamente integrados na natureza, tipo Robison Crusoe. Todos possuem varandas de onde se pode avistar o pôr do sol e uma vista fantástica para as praias da Pinheira. E alguns estão mesmo debruçados sobre o mar de águas calmas. Apesar da aparente simplicidade, os chalés esbanjam conforto e bom gosto.
Há quem garanta que chega a ser possível avistar da ilha as baleias que entre Julho a Novembro vêm do Sul à procura de águas mais quentes para procriar e dar à luz. Nesta altura, organizam-se passeios de aproximação. Presidente do Instituto da Baleia Franca, Ricardo Sehn é um militante defensor destes mamíferos em risco de extinção. A amamentação é um espectáculo único. "A baleia jorra um jacto com cerca de 200 litros de leite na água e as crias vêm alimentar-se", descreve.
Muito procurada por casais em lua-de-mel, a ilha tem sete trilhos para caminhadas que permitem apreciar a abundante flora e fauna - há 71 espécies de pássaros, mas nenhum papagaio (o nome deve-se apenas à configuração) - e digerir os magníficos pequeno-almoços, com pão, croissants, compotas e sumos acabados preparar. Também é possível fazer mergulho, pesca, esqui-aquático e, se preferir ficar em terra, tem uma biblioteca, uma sala de ginástica e massagens à sua disposição. O restaurante-bar, mesmo ao lado da pequena praia central e da piscina, oferece uma variedade de pratos requintados, sobretudo à base de marisco, peixe e ostras, combinados com as tradicionais receitas da avô Lori, que deu o nome a uma versão muito especial da caipirinha - a loripira. Em vez de cachaça leva vodka e é do melhor. Convém não abusar.
Como ir
Não há voos charter para Florianópolis. A TAP voa para o Rio de Janeiro e para São Paulo e assegura ligações à capital de Santa Catarina em colaboração com a companhia brasileira TAM. Florianópolis fica a 1h15 minutos e a 50 minutos de avião, respectivamente.
Quando ir
Em qualquer altura do ano. Com um clima subtropical, Santa Catarina tem quatro estações bem vincadas, como Portugal. Mas convém lembrar-se que o Verão, aqui, é entre Dezembro e Março, e o Inverno entre Julho e Setembro. A temperatura média anual ronda os 21 graus, sendo que as mínimas não costuma descer abaixo dos 12, 13 graus.
Onde dormir
Costão do Santinho
Um enorme resort em frente ao mar, no Norte da ilha, ideal para famílias e congressos. Tem um milhão de árvores de mata atlântica, cinco quilómetros de trilhos, dois museus arqueológicos ao ar livre com inscrições rupestres, seis restaurantes, oito campos de ténis e um campo de golfe com nove buracos. Tem ainda um complexo de piscinas interiores e exteriores e um spa. Estrada Vereador Onildo Lemos, 2505 Praia do Santinho www.costao.com Diárias a partir de mil reais (um real equivale cerca de 0,40 €) para duas pessoas, tudo incluído.
Quinta das Videiras
Um hotel de charme na Lagoa da Conceição, no centro da ilha, que pretende recriar a arquitectura dos casarões portugueses do século XIX, com varandas em ferro forjado produzido em Minas Gerais e mosaicos hidráulicos envelhecidos em São Paulo. O mobiliário antigo, de coleccionadores, pode ser adquirido. Tem dez suites, cada qual com o nome de uma casta vínica. O preço das suites oscila entre os 269 reais (a de luxo) e os 580 reais (a master).
Ilha do Papagaio
Os chalés de madeira nesta ilha privada onde "todo o dia é domingo" custam entre 480 reais por casal na baixa temporada e 850, na alta. Palhoça Caixa Postal 11 www.papagaio.com.br
Hotel Fazenda Mundo Antigo
Para quem procura uma experiência rústica e um regresso aos tempo da colonização na localidade mais alemã do Brasil, Pomerode, o Hotel Fazenda Mundo Antigo , com oito chalés, custa 165 reais por dia, tudo incluído.
Onde comer
Box 32
No mercado de Florianópolis, o ponto mais democrático, porque onde passam desde pescadores a presidentes da República. Imperdível a famosa sequência de camarão, uma sucessão de pratos do dito que inclui camarão frito com alho, ao bafo, à milanesa, escondidinho, etc, acampanhado com pirão (farinha de mandioca com caldo de peixe) e geleia de pimentão, simultanemente picante e doce. Há bolinhos de bacalhau e casquinha de siri (uma espécie de caranguejo). www.box32.com.br
Sabor da Costa
Restaurante-bar mesmo em cima da lagoa nesta Costa da Lagoa, pequena localidade que parece decalcada dos Açores. A sequência de camarão também é obrigatória (custa 40 reais). Há ostras e peixes da lagoa e cachaça artesanal para rematar. O proprietário, Savas Laureano, é de origem grega e açoriana. Costa da Lagoa, Ponto 16
Churrascaria Gaúcho
Se está farto de marisco e ostras, esta churrascaria serve fraldinha, frango à bacon, ovelha, javali, cupim, maminha, alcatra, linguiça campeira e toscana, picanha de búfalo, porco fumado, coração de galinha. Não é o tradicional rodízio, mas um espeto corrido. À entrada bebem-se batidos de uva ou maracujá com cachaça, à saída aconselha-se chimarrão para ajudar a digerir a overdose carnívora. Balneário Camboriú
Cafehaus Glória
Especialidades da cozinha colonial alemã. Os mais gulosos não vão conseguir resistir às tortas (destaque para a da Floresta Negra, Scwarzwalder Kirschtorte), compotas, bolos, sumos, empadões, salgadinhos. Imperdíveis os brunchs ao domingo em que, por 22 reais, come tudo o que quiser. Blumenau Rua Sete de Setembro, 934
O que comprar
De tudo um pouco. O artesanato é diverisificado. Mas o que pode valer mesmo a pena são os quadros, que abundam por todo o lado, à venda até nas pousadas e nos restaurantes. Na Lagoa da Conceição, viveiro de artistas, fica o atelier de Luciano Martins, um ex-publicitário que decidiu dedicarse à pintura. Já pintou Gisele Bundchen, já expôs em Paris e no Porto e confessa ser um retratista, pinta por encomenda. O preço depende do tamanho. Na Internet www.santacatarina.travel
A Fugas viajou a convite do Turismo de Santa Catarina (Santur) e da TAP