O novo bloco 2.0 a gasóleo de quatro cilindros e 194cv do 220d é muito mais eficaz que o 2.2 da geração anterior. Aliás, esta será previsivelmente a motorização alvo das preferências no mercado português, apesar de, nesta fase de lançamento, o classe E disponibilizar também um diesel mais potente, o 350d, com bloco 3.0 de 6 cilindros e 258cv, e ainda um propulsor a gasolina, o 200 com 184cv.
Mais tarde haverá outras motorizações, entre as quais uma híbrida, e, no que se refere a carroçarias, a sempre tão desejável carrinha deverá ser revelada durante o próximo mês de Setembro. Para privilegiar o conforto, mas também a dinâmica, o novo classe E possui uma nova suspensão multibraços, à frente e atrás, que permite diferentes configurações e regulações, consoante o modo de funcionamento escolhido. Se optar pela suspensão pneumática, as regulações de altura ao solo variam automaticamente, com o conforto a bordo a ser elevado à máxima potência.
Para a Mercedes, este Classe E será sem dúvida o automóvel mais marcante dos últimos tempos, aproximando-se a passos largos de uma condução autónoma, que continua a ser desenvolvida, mas que, por razões óbvias, ainda estará algo longe da realidade.
Facilitar a vida a quem conduz, prevenir acidentes, ter uma conduta apropriada na estrada ou, simplesmente, estacionar ou retirar o seu Classe E de locais apertados. Tudo isto faz pensar! “Pensam” os sistemas do novo Mercedes-Benz classe E, mas também pensamos nós, se, algum dia, poderemos continuar a ter o prazer de conduzir, ou confiar nas tecnologias para que elas nos conduzam. Mas para já estamos num mundo real, e até nos sentimos entusiasmados quando lidámos pela primeira vez com o Drive Pilot, um sistema de condução inteligente que nos transporta para um nível superior de segurança. Ao ligar os comandos do Inteligent Drive e accionar a função Steering Pilot, o sistema reconhece os sinais de limite de velocidade, controlando o andamento do carro. O Lane Assist mantém a trajectória certa, sem necessidade de correcção, e até muda de faixa de rodagem sozinho, desde que se faça pisca. Com a velocidade controlada pelos avançados sistemas, o condutor também é testado. Se não responder até ao terceiro aviso sonoro e visual, o automóvel imobiliza-se e dá sinal de emergência médica. Para além desta proximidade com a condução autónoma (o condutor, em muitas situações, até pode não colocar as mãos no volante e os pés nos pedais), o classe E evita choques frontais, com sistemas para condução em estrada ou cidade e acautela embates laterais, corrigindo a trajectória. E depois de uma viagem protegida por tanta tecnologia, se necessitar estacionar num local apertado, pode sempre servir-se do seu smartphone e utilizar uma aplicação que lhe permite manobrar o classe E.