Apesar de poucos, os centros portugueses são bem conhecidos no estrangeiro. "O cliente estrangeiro já vem à procura, nomeadamente o espanhol, que está muito mais sensibilizado para este tipo de benefícios - dispensa as massagens e sabe posicionar-se dentro de água, conhece o tempo que deve estar em cada jacto", refere o director do spa do Vila Itália.
Mas esta recarga de energias que a talassoterapia proporciona é interdita a alguns, como é o caso de quem tem problemas cardíacos, hipertiroidismo, hipertensão e problemas de pele (fungos, por exemplo). As grávidas também não devem entrar na água aquecida a 34 graus porque esta pode fazer subir a tensão arterial e, se estiverem em estado avançado de gravidez, podem sofrer um parto prematuro.
Revelados os benefícios, basta começar a usufruir e contrariar a ideia de que os portugueses são "pouco abertos a coisas diferentes", como diz Cristóvão Silva. O sucesso da talassoterapia não se prende a modas, mas à descoberta da acção virtuosa do mar no bem-estar físico e mental. Se no século XX foram as termas, no século XXI é a talassoterapia.