Fugas - Viagens

  • Saint-Lary-Soulan.
    Saint-Lary-Soulan. Nelson Garrido
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    Saint-Lary-Soulan. Nelson Garrido
  • Saint-Lary-Soulan. No mercado
    Saint-Lary-Soulan. No mercado Nelson Garrido
  • Saint-Lary-Soulan. A tradição da cidra e da conversa
    Saint-Lary-Soulan. A tradição da cidra e da conversa Nelson Garrido
  • Saint-Lary-Soulan. Les Flocons Pyrénées, chocolataria artesanal que pertence a portugueses
    Saint-Lary-Soulan. Les Flocons Pyrénées, chocolataria artesanal que pertence a portugueses Nelson Garrido
  • Saint-Lary-Soulan. O gâteau à la broche, um ícone doce desta parte dos Pirenéus
    Saint-Lary-Soulan. O gâteau à la broche, um ícone doce desta parte dos Pirenéus Nelson Garrido
  • Saint-Lary-Soulan. O gâteau à la broche, um ícone doce desta parte dos Pirenéus
    Saint-Lary-Soulan. O gâteau à la broche, um ícone doce desta parte dos Pirenéus Nelson Garrido
  • Saint-Lary-Soulan. O gâteau à la broche, um ícone doce desta parte dos Pirenéus
    Saint-Lary-Soulan. O gâteau à la broche, um ícone doce desta parte dos Pirenéus Nelson Garrido
  • Saint-Lary-Soulan. Noite de
    Saint-Lary-Soulan. Noite de "salsa" na montanha Nelson Garrido
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Comer, beber e no fim esquiar na «estrela dos Pirenéus»

A salsa fecha a noite, desta vez no ringue de patinagem, e com roupa a rigor: o tema é “Pink” e o traje deve (devia) acompanhar. Como ficamos pelas margens, não destoamos da alegria rosa, que evolui como um baile de final de curso.


Habemus esqui

No domingo já estamos preparados para o pior, mas, ainda assim, vestimos a roupa de esqui. E, finalmente, a boa notícia: vamos subir e vamos esquiar. Voltamos ao Pla d’Adet com o sol a brincar às escondidas no céu. O nevoeiro por vezes ameaça cobrir as pistas, mas não passou de ameaça. Equipados a rigor — desta vez, caminhar com as botas rígidas de esqui nem pareceu tão complicado —,lá esperamos o instrutor, da Escola de Esqui Francesa, que vai ajudar os principiantes e os quase principiantes.

Não vamos descrever o pânico que sentimos quando ele nos diz que temos de subir no “agarra-rabos” (foi uma estreia). “É muito fácil”, explica, “só é necessário ir em pé, sem sentar, e com os esquis paralelos. Quando chegarem lá cima, à marca laranja, saem rapidamente para o lado.” Demora meia subida até os esquis estabilizarem, finalmente paralelos, e saímos a tempo porque um colega grita-nos no momento certo.

As pistas estão cheias, esquiadores passam por todo o lado. Nós andamos muito tempo pelo lado dos principiantes — mas esquiamos até lá! — para controlar as mudanças de direcção. Nunca nos correu melhor e estamos surpreendidos; Alain, o instrutor que fala português com sotaque brasileiro e é assíduo no Ceará, diz que é pela neve, que está muito boa. Tanto que largamos por uma pista azul para chegar mais depressa ao local de entrega de equipamento: não só chegamos sãos e salvos como, no percurso mais íngreme, começamos a dar curvas instintivamente. É a primeira vez que tal acontece e quando chegamos ao fundo não queremos acreditar. Contudo, já não temos tempo de voltar atrás para comprovar que não foi um acaso; há que descer e regressar a Toulouse. A neve demorou a chegar a Saint-Lary, não a aproveitamos muito, mas foi a nossa melhor neve de sempre.


A estância Saint-Lary-Soulan: o que não vimos

Há uma particularidade da estância de Saint-Lary-Soulan que merece ser destacada: é quase toda ela atravessada por uma rede de pistas fáceis (incluindo em altitude). Esta não é uma questão de somenos e, confessamos, esperávamos ter podido usufruir dela, já que permite a (quase) iniciantes desfrutarem de toda estância juntamente com os mais avançados e descobrirem as paisagens que se escondem em cada encosta: não raras vezes, estas estão povoadas de árvores em cenário quase alpino e abrem-se em lagos, como o Lac de L’Oule, a 1820 metros, que visto no mapa parece enterrado entre as montanhas, ou o Lac Cap de Long, este altaneiro, a 2450 metros de altitude, o segundo pico esquiável mais alto — pode subir-se até aos 2515 metros. Não obstante esta particularidade, cada um dos três sectores tem uma vocação mais natural: Saint-Lary 1700 é ideal para passeios em família, Saint-Lary 1900 oferece grandes pistas desportivas e Saint-Lary 2400 é uma janela panorâmica sobre os Pirenéus, com um recanto bem radical.

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