A segunda geração (de 2011) do classe B, o monovolume compacto da Mercedes-Benz, foi alvo de uma renovação que se traduz em 15% de alterações e 600 novas peças. Noutros mercados, há uma maior oferta de motores, em particular a gasolina, e versões com tracção integral.
Para Portugal, porém, só vai estar disponível uma motorização a gasolina, 1.6 de 122cv, e 4 a gasóleo: 1.5 com 90cv e 109cv e 2.2 com 136cv e 170cv, todas com tracção dianteira. Os preços começam nos 30.050€ do B160 CDI com 90cv.
A Mercedes-Benz já aceita encomendas para os primeiros veículos, que chegarão em meados de Novembro. A maior novidade, porém, vai ser uma versão eléctrica com 180cv de potência e 340 Nm de binário, que terá uma velocidade máxima de 160 km/h e uma autonomia de cerca de 200km. Prevista para Janeiro/Fevereiro de 2015, ainda não há uma ideia do preço que irá ter.
No que se refere às motorizações, destaque para os reduzidos consumos e emissões, em especial as do B180 CDI BlueEFFICIENCY dotado com o propulsor 1.5 a gasóleo com 109cv de origem Renault, que, apesar de custar mais 500€ que o B160 CDI com a variante de 90cv do mesmo motor 1.5, apresenta inegáveis vantagens em termos de performances, consumos e emissões.
Para estes valores reduzidos contribuem um coeficiente aerodinâmico de Cd 0.25 e o Start/Stop, sistema de paragem e arranque automáticos do motor, comum a toda a gama. As duas motorizações diesel menos potentes utilizam o bloco 1.5 da Renault, já as variantes do bloco 2.2 e o motor 1.8 a gasolina são de origem Mercedes.
Referência ainda para a muito eficiente caixa automática de dupla embraiagem de 7 relações, disponível por cerca de mais 2200€ para todas as versões, à excepção da B180 BE de 109cv, que proporciona melhores consumos e emissões que a caixa manual de 6 velocidades.
Ao contrário do classe A, que teve uma alteração radical no design, o Mercedes classe B conservou o visual de monovolume compacto. Isso não significa a inexistência de modificações que incidem sobre a grelha, os pára-choques, as luzes de dia e os novos faróis LED (opcionais).
Além disso, no aspecto estético, o classe B tem agora três linhas: a Style, mais elegante (de série, com jantes de 16’’), a Urban, com jantes de 17’’, que lhe confere uma aparência mais dinâmica (+ 600€) e a desportiva AMG Line (jantes de 18’’) que, por mais 2050€, inclui uma suspensão rebaixada e uma direcção distinta (Direct Steer, com desmultiplicação diferente em função do ângulo de giro do volante). O classe B eléctrico tem uma linha decorativa distinta.
O interior também foi melhorado. Mantendo-se a qualidade dos materiais utilizados e dos acabamentos, o classe B tem um novo painel de instrumentos e o ecrã central tem agora 7’’. No que se refere à segurança, destaque para o aperfeiçoado sistema Collision Prevention Assist Plus de série, com travagem autónoma parcial para reduzir o risco de colisões traseiras e que, face a um obstáculo, se o condutor não intervir, trava automaticamente impedindo o choque até 30 km/h (a 40 km/h minimiza o embate).
Também de série é o alerta do cansaço do condutor, airbags que incluem o de joelhos para o condutor, o travão de estacionamento eléctrico, o auxílio ao arranque em subida e a monitorização da pressão dos pneus.
Aliás, no que se refere à segurança, como é apanágio das marcas premium, o equipamento é completo e, no essencial, de série. Uma opção a considerar é o Pack Advantage que, por 1250€, oferece sensores de luz, de chuva, de estacionamento, espelhos rebatíveis electricamente e espaços de arrumação suplementares.
A conectividade com o exterior e com a própria viatura foi aperfeiçoada graças ao app Mercedes Connect Me, que inclui serviços como gestão da manutenção e de avarias, chamada de emergência automática em caso de acidente. A opção Remote Online permite a ligação a um smartphone que pode ser usado para interagir com as funções do veículo e, por exemplo, verificar o nível do depósito de combustível.