Em produção desde 1968, e com mais de 18 milhões de unidades vendidas em todo o mundo ao longo dos últimos quase 50 anos, a nova geração da Hilux chega por estes dias aos concessionários, pronta para momentos de trabalho ou de passeio.
Disponível em distintos formatos de cabina — Simples, Extra (de quatro lugares) e Dupla (para cinco ocupantes) — e com tracção integral ou apenas traseira, a oitava geração da Hilux apresenta-se, afiança a marca, “com um novo e mais robusto chassis de longarinas, uma plataforma de estrutura reforçada, atributos melhorados para o 4x4 e uma capacidade de reboque aumentada”. Simultaneamente, a Hilux mostra-se tão capaz de continuar a satisfazer quem a busca para missões de trabalho como quem a prefere para os períodos de lazer — e neste caso a versão topo da gama Tracker S, com tracção 4x4 e caixa automática de seis relações, tem todas as condições para se digladiar com um SUV bem apetrechado.
Para tal, a Toyota revelou a preocupação que teve em construir “um novo e mais contemporâneo design” num veículo que proporcionasse “maior conforto” que os seus predecessores e que chegasse com “equipamentos avançados e maior segurança”.
Mas a nova Hilux não foi apenas projectada para parecer mais bonita e cómoda. Ao nível do conforto, por exemplo, há a destacar o facto de toda a gama chegar com ar condicionado de série, sendo que nas versões mais voltadas para o lazer também se juntam de série o cruise control e a câmara auxiliar traseira. Já no que diz respeito à segurança, a Hilux exibe um chassis e carroçaria de alta resistência, com sete airbags de série, controlo de estabilidade para reboques e bloqueio de diferencial traseiro.
Na versão Tracker com transmissão automática, tem ainda o sistema activo de apoio ao condutor Toyota Safety Sense Sense que inclui o sistemas de pré-colisão (PCS), de alerta de mudança de faixa de rodagem (LDA), de luz de máximos com controlo automático (AHB) e de reconhecimento de sinais de trânsito (RSA). Entre os assistentes ao condutor há ainda a realçar o apoio ao arranque em subidas, o controlo de tracção activo e, na versão Tracker, o controlo de assistência em descida.
Novidade na Hilux é ainda a capacidade de reboque, que nesta geração atinge as 3,5 toneladas, e um novo propulsor, o 2.4 D-4D, que pretende ser um bom compromisso entre consumo e performance, podendo o seu utilizador beneficiar um em detrimento do outro — para tal basta escolher entre os modos Eco (tirando proveito do sistema Stop/Start) e Power. Numa condução sem imprevistos, a Toyota estima um consumo médio de 7,1 l/100km e emissões de CO2 na ordem dos 187 g/km.
O bloco, de quatro cilindros e equipado com um turbocompressor de geometria variável com intercooler, debita uma potência máxima de 150cv às 3400 rotações, exibindo um torque de 400 Nm numa larga mas baixa faixa de rotação: entre as 1600 e as 2000rpm.
As variantes 4x2 chegam acopladas a transmissões manuais de seis velocidades, enquanto os modelos de tracção integral podem ser geridos por essa mesma caixa de seis ou por uma transmissão automática de seis velocidades. Em ambos os casos, a velocidade máxima é de 170 km/h, com as diferenças a surgirem na hora de acelerar a fundo: enquanto os veículos com caixa automática aceleram dos 0 aos 100 km/h em 12,8 segundos, os com caixa manual demoram 13,2s.
Ao nível do equipamento há três diferentes Hilux: a mais básica versão de trabalho, com jantes em ferro de 17”, faróis de halogéneo, pára-choques pretos, luzes de dia em halogéneo, sensor de luz com sistema follow me home, ar condicionado manual, porta-luvas refrigerado, rádio com leitor de CD, Bluetooth e ligações Aux e USB, bancos revestidos a tecido e pneu suplente. A versão intermédia, a Trial & Tracker, adiciona à primeira os faróis de nevoeiro, as jantes em liga leve (também de 17’’), o pára-choques dianteiro à cor da carroçaria e o traseiro a cromado, vidros traseiros escurecidos e retrovisores exteriores retrácteis.
Além disso, junta o sistema multimédia Toyota Touch 2 com ecrã táctil de 7”, câmara auxiliar traseira, cruise control e volante e manete da caixa de velocidades em pele. Por fim, a mais equipada Tracker S, que pode usufruir de caixa manual ou de caixa automática, apresenta jantes em liga leve de 18’’, faróis e luzes diurnas em LED, bancos em pele (além de aquecidos à frente), ar condicionado automático, entrada e ignição sem chave e degraus laterais.
A Hilux estará à venda desde 25.000€ para a versão Trabalho com cabine Simples e com tracção apenas traseira. Mas para esta versão, assim como para as restantes 4x2, há que aguardar por Dezembro. Até lá, estão à venda todas as versões 4x4: a Cabina Simples Chassi custa 27.200€, a Extra Chassi de três lugares 28.200€ e a Dupla Chassi 36.350 (as mesmas versões com caixa metálica faz o preço subir 650€). Já os veículos de recreio estão disponíveis desde 31.500€ (Trial de 3 lugares), com a Tracker de 5 lugares a custar 39.750€. A versão topo de gama Tracker S chega a partir de 45.700€.
Ficha técnica
Motor: 2393cc, 4 cil., 16 v., diesel
Potência: 150cv às 3400rpm
Binário: 400 Nm entre as 1600 e as 2000rpm
Tracção: Integral (4x4) ou Traseira (4x2)
Transmissão: Manual de 6 velocidades ou Auto 6 vel.
Ângulo de ataque: 31º
Ângulo de saída: 26º
Altura livre ao solo: 277-293mm**
Velocidade máxima: 170 km/h
Ac. 0 a 100 km/h: 13,2s / 12,8s*
Consumo médio: 7,1 /7,8* l/100km
Emissões CO2: 187 / 204* g/km
Norma de emissões: Euro 6
Preço: 25.000€ (a partir de)
* dados para a versão com caixa automática de 6 vel.
** dependendo das versões