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Kosovo: Pristina, uma rainha sem coroa

Por Fábio Monteiro

Não é fácil descrever um país quando nem ele próprio sabe quem é. O Kosovo é um recém-nascido a espernear por se impor na Europa, que cada vez mais atrai turistas e curiosos. Pristina é uma fuga improvável mesmo no centro do segundo país mais recente do mundo.

“Caros passageiros, apertem os cintos. Estamos prestes a descolar. O voo entre Genebra e Pristina terá a duração de aproximadamente duas horas”, diz o comandante, do cockpit. O avião vai cheio. Distinguem-se diferentes sotaques no ar.

Do lado esquerdo do jornalista está sentado um kosovar-albanês e do lado direito uma kosovar-sérvia. Curiosos com o passageiro do meio, decidem apresentar-se. Os dois falam entusiasmados do regresso a casa, das saudades. Vão de férias por uma semana. A Suíça é um dos principais destinos da diáspora kosovar. Oito dos jogadores da selecção suíça são de origem albanesa. Quando as duas selecções jogam, muitos kosovares dizem que se trata de um jogo Albânia contra Albânia.

O destino do avião, Pristina, não é propriamente uma atracção turística. Pelo contrário, muitos receiam entrar no país devido aos conflitos que ali se passaram durante os anos 1990 e das quezílias sérvio-albanesas ainda presentes em alguns pontos do país. Uma taxa de 29,7% de pobreza no total da população e 60,2% de desemprego até aos 24 anos, segundo dados das Nações Unidas, também não ajudam na imagem do país. Mas o Kosovo é muito mais que estatísticas.

Não é para turistas

Não é fácil gostar de Pristina à primeira vista. Nem todos os edifícios da cidade parecem estar no sítio certo. O urbanismo da capital kosovar lembra um teatro artificial, como se os edifícios ainda não tivessem criado raízes na terra. A competição entre o património otomano, a arquitectura soviética e os edifícios modernos tem a culpa desta estranheza inicial. Não existe algo que se possa denominar como cultura kosovar. Pelo menos para já. Ainda está a ser criada. Existe, sim, cultura kosovar-albanesa e kosovar-sérvia. As duas mesmas nações que nos últimos 100 anos têm disputado a posse deste país nascido em 2008.

É necessária disponibilidade e tempo para imergirmos em Pristina. É uma cidade com uma profunda densidade de pensamento. Todos os cidadãos estão “armados” de histórias do conflito, de razões e de teorias. Armam-se de conhecimento para se protegerem de um novo confronto e justificarem as razões do anterior.

Aterrados em Pristina, está na altura de descobrir a cidade. O jornalista pousa as malas no hostel, pede recomendações à anfitriã e segue rua fora. Não é preciso ter medo de Pristina. A taxa de criminalidade da cidade é menor do que na nórdica Estocolmo. Os estereótipos que fiquem em casa.

“Eu moro aqui já há dois anos e nunca tive qualquer problema. A cidade é muito pacífica, especialmente para estrangeiros, porque a população tem noção da influência que eles têm aqui”, explica Chelsea Charles, uma norte-americana de Dallas, co-proprietária do Hostel Buffalo Backpackers. Chelsea fala como já fosse uma local, ao mesmo tempo que vai assinalando num mapa os pontos a visitar. Que tipo de turistas aparecem por aqui? “Bem, eu diria turistas-curiosos. Curiosos com o estado do país e com a sua história recente.”

Ocasionalmente, aparecem uns tresloucados em busca de “tanques”, “guerra” ou “pedaços do conflito.” Chelsea detesta este tipo de turistas que “vêm à procura de acção” e revira os olhos só por falar neles. “Depois não admira que acabem por se desiludir com o país. Especialmente aqui em Pristina, que é uma cidade tão europeia”, explica.

Depois de se passar algum tempo na cidade, e uma semana é o suficiente para isto, apercebemo-nos que reconhecemos as faces das pessoas que frequentam quase todos os dias os mesmos locais. E que ainda não ocorreu um estratificação das classes sociais tão evidente como noutros países mais “desenvolvidos”. Pode-se estar, facilmente, num bar qualquer na baixa de Pristina, quando um dos candidatos à Câmara Municipal de Pristina aparece para beber uma cerveja e não para fazer campanha. Depois, surge o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros com os seus filhos, num passeio de domingo à noite. Podemos importuná-lo, tomar um café com ele e discutir política enquanto vagueamos pelas ruas.

Antes de partir à descoberta da cidade é preciso ter atenção ao caos relativo no que toca aos nomes das ruas. Já mudaram tantas vezes que ninguém sabe ao certo qual é o actual. Onde hoje é a avenida Bill Clinton, antes era a Lenin. Onde foi a avenida Marshal Tito, a principal da cidade, agora é a avenida Madre Teresa. Assistiu-se a um novo crepúsculo dos ídolos. Pode acontecer também a situação de a mesma rua ter três nomes diferentes. Mas não há preocupações, os locais conhecem todas as versões.

“É engraçado ver o efeito que Pristina tem nos turistas, num ponto de vista antropológico – foi o que eu estudei na universidade. Quem vem por um dia, acaba por ficar sempre mais dias, porque a cidade tem tanta vida e querem aprender mais sobre tudo o que se passou aqui. Acho que é uma espécie de imersão informal”, conta a texana de olhos azuis e cabelo loiro, Chelsea. Existe também outra explicação para isto: trabalho. Pristina é uma bolha de emprego para a comunidade internacional. Organizações não governamentais aos molhos, escolas de Inglês, universidades privadas e centros de investigação. Apesar dos salários baixos, quando comparados com outras capitais europeias, Pristina apresenta muitas oportunidades de emprego para curiosos sobre os Balcãs.

No livro de dedicatórias dohostel está escrito: “Vim para ficar duas noites em Pristina. Acabei por ficar três meses e oito noites. Acho que não é necessário dizer mais. Adoro o Kosovo e  vocês, Olivie”.

O lugar não-comum

Apesar de nos últimos dois anos a quantidade de turistas ter vindo a aumentar quase exponencialmente, o primeiro gabinete turístico do Kosovo só abriu em Setembro passado, em Pristina. Porém, só tem informação sobre Prizren, a segunda maior cidade do Kosovo. Por isso, é sempre melhor perguntar por sugestões a quem mora na cidade.

Primeira paragem assinalada a caneta azul no mapa: a Biblioteca Nacional do Kosovo. Localizada no meio do campus universitário de Pristina, é um paquiderme grotesco que parece revestido a arame farpado, quando observado à distância. Este monumento da

arquitectura soviética, projectado pelo arquitecto croata Andrija Muttnjakovic, foi inaugurado em 1982. Em 2009, foi classificado como o nono edifício mais feio do mundo, segundo o portal virtualtourist.com. 

O edifício está sempre cheio e rodeado de estudantes. Das ciências exactas às letras. Dentro da biblioteca somos transportados para uma nave espacial dos anos 1990, com um piano de cauda na entrada. “É um bom sítio para estar com os amigos e fazer trabalhos de grupo”, conta Besarta Ramadini, estudante universitária em Pristina, num inglês esforçado, sentada num dos bancos do exterior do edifício. “Não existem muitos sítios como este. Como os livros são tão caros, temos muitas vezes de vir aqui”, explica.

Na avenida principal de Pristina, a avenida Madre Teresa, todos os dias, sem excepção, reúnem-se diversos negociantes de livros em pequenas bancas. Contudo, a maioria é em segunda mão, em más ou desactualizadas edições. É um bom sítio para quem procura clássicos. Mas e livrarias? “Boa, boa, só temos uma”, diz Besarta. A Livraria Dit e Nat (em português, Dia e Noite) é um dos poucos sítios em Pristina onde se pode encontrar literatura estrangeira e nacional. Oferece produção literária do país, relatórios etnográficos, documentários do conflito e fotografia contemporânea – é o sitio onde é possível encontrar toda a informação para quem quiser aprofundar o conhecimento do Kosovo.

Voltemos ao campus universitário: no mesmo espaço pode-se ainda encontrar uma galeria de arte contemporânea do Kosovo, que recebe diversas exposições itinerantes. Na sua maioria, pertencem a artistas contemporâneos locais ou albaneses. Em Outubro de 2013, quando o jornalista a visitou, estava exposta uma série fotográfica de diversos autores internacionais sobre o dia-a-dia dos cidadãos kosovares. Do Norte ao Sul do país. Estavam também presentes três vídeos da performer sérvia Marina Abramovich e do seu companheiro no início de carreira, Ulay. Nenhum folheto informativo especificava a nacionalidade da artista.

Ao sair do campus pela lateral direita, encontramos a avenida Bill Clinton. No início desta, um dos monumentos mais icónicos e contemporâneos do país: o monumento NEWBORN. Está cravejado de assinaturas e dedicatórias, rodeado de esplanadas. Foi inaugurado em 2008, no dia 17 de Fevereiro, para simbolizar a proclamação da independência do Kosovo.

Fisnik Ismaili, um ex-membro do KLA (Kosovo Liberation Army), é agora o director de uma prestigiada companhia de design nos Balcãs. Foi ele quem desenhou o monumento. O designer encontra-se com a Fugas para um café. “Estou triste com o que aconteceu ao NEWBORN. Foi vandalizado tantas vezes que este ano voltámos a pintá-lo, desta vez com as bandeiras dos países que já reconheceram o Kosovo”, diz Fisnik, sentado numa esplanada nas traseiras do monumento. Pensativo, dá uma baforada no cigarro e com ar melancólico acrescenta: “É a imagem do que aconteceu a este país desde a sua independência. Os estrangeiros podem estar cá a tentar pôr as coisas em ordem, mas, mesmo assim, tudo está a mudar muito lentamente.”

Que devemos ver mais?, pergunta o jornalista. “A avenida Madre Teresa é o sítio mais interessante para os turistas. E para nós também.” Seguimos a dica.  Logo no início da avenida encontramos o Grand Hotel, com uma classificação de cinco estrelas. Já não parece ter o mesmo vigor de outrora. Nos tempos jugoslavos  considerava-se la crème de la crème dos hotéis no Kosovo. Hoje, a quinta estrela no exterior do edifício está fundida e o nome do hotel na fachada exterior já perdeu caracteres.

Na avenida Madre Teresa de Pristina somos sugados pela vida. Polvilhada de cafés, restaurantes, bancas de livros, feiras de produtos tradicionais e ainda estátuas monumentais: Zahir Zapaziti, um herói do conflito de 1998-99, a Madre Teresa de Calcutá, nascida na Macedónia, mas “emprestada” aos devotos do Kosovo. Há ainda Skanderberg, o famoso guerreiro da batalha do Kosovo, e Ibrahim Rugova, o primeiro presidente do Kosovo, falecido em 2006.

Apesar de o Kosovo estar incrustado no meio dos Balcãs, o espírito europeu já penetrou profundamente o país. Principalmente em Pristina. A população jovem veste-se de acordo com as mesmas tendências de Paris, Londres ou Milão. Não faltam saltos altos a desfilar na avenida Madre Teresa e quem os assobie. Pristina é a cidade mais europeia dos Balcãs, sem sombra de dúvidas.

Cada kosovar, um café

É sempre hora de tomar um café no Kosovo. Especialmente em Pristina, onde discotecas e cafés se multiplicam como cogumelos selvagens. A intimidade pública do acto de tomar um café devia estar na lista dos pecados mortais do país, devido à quantidade de vezes que se repete.

Os kosovares passam tanto tempo nas esplanadas que alguns cafés começaram a cobrar uma taxa de 50 cêntimos por cada pedido. “Uma tarde no café, é uma tarde bem passada. Como a maioria da população está desempregada, passam assim os dias”, explica Dalibor Ismali, um kosovar de Pristina, sentado numa esplanada. Dalibor oferece um cigarro ao jornalista, um acto recorrente no convívio dos Balcãs. Se um maço de cigarros estiver em cima da mesa, sirvam-se. É falta de respeito recusar ou ir buscar os próprios ao bolso.

No final da avenida Madre Teresa, a baixa de Pristina, está localizado o Museu de História do Kosovo, mesmo ao lado da sinagoga principal da cidade. Um edifício pintado em tons de amarelo com uma arquitectura imponente. Entre 1945 e 1975, serviu como quartel para as forças militares jugoslavas. O espaço interior encontra-se dividido em duas exposições: no primeiro piso, deparamo-nos com uma mostra arqueológica de objectos encontrados na região. Destes, destaca-se a The Goddess on the Throne (em português, A Deusa no Trono), uma estátua em terracota com menos de 30 centímetros. Pensa-se que esta miniatura tenha mais de 6000 anos.

O segundo piso é dedicado ao conflito de 1998-99. As fotos de Bill Clinton e Tony Blair aparecem num lugar de destaque, logo à entrada. A porta da sala tem pintado o logótipo da NATO. Ao cirandar pelo espaço aberto, encontram-se expostos equipamentos e armas militares, utilizados durante o conflito. Alguns posters informativos – pouco imparciais – sobre o conflito. Um deles destaca-se pelo seu sentido de humor. Milosevic e Adolf Hitler aparecem lado a lado, com a legenda: “Milosevic não inventou o extermínio étnico. Ele teve um bom professor.” Um dos cantos da sala é também dedicado às primeiras páginas do jornal norte-americano New York Times, durante o conflito. A história do Kosovo está escrita na língua do Tio Sam.

O 51.º estado americano

A presença americana no Kosovo é astronómica. E a sua influência também. Um colonato, quase. Tendo tido os EUA um papel crucial no conflito em 1998-99, os cidadãos kosovares mostram-se quase religiosamente devotos à presença americana no país. Sendo assim, ao chegar-se a Pristina não é de estranhar que seja mais fácil encontrar uma bandeira norte-americana que uma do próprio país. Este cenário repete-se pelo resto do Kosovo. Alguns dos principais cafés da cidade têm nome de importantes edifícios americanos, como The Capitol ou White House. O hotel Liberty tem mesmo uma  miniatura da Estátua da Liberdade no telhado. A avenida Bill Clinton, uma das principais da cidade,  tem até direito a uma estátua do próprio ex-Presidente norte-americano, sorridente a acenar aos transeuntes.

A Pristina contemporânea encontra-se totalmente adaptada ao estilo de vida americano. E aos seus bolsos. Um exemplo? A alimentação. O que para um estrangeiro pode ser um preço irrisório, para um local é caríssimo. “Uma refeição por 2,50€ pode parecer muito barata para vocês (estrangeiros), mas é bastante cara para nós (kosovares-albaneses). O nosso salário mínimo é só de 300€. Os preços da cidade estão feitos para os estrangeiros”, explica Besarta Ramadini, estudante universitária. “Como existem tantos americanos no Kosovo, eles trouxeram muito dinheiro. Mas os também preços começaram a subir”, conta.

A nível político, não faltam histórias. Veja-se a eleição da actual presidente do Kosovo: “Entramos numa crise política, em 2011, quando o nosso ex-Presidente da República renunciou ao cargo, após ter sido provado que ele tinha manipulado as eleições. De repente vem o embaixador dos EUA, escreve num envelope o nome Atifete Jahjaga e entrega ao governo. Como é possível? Ninguém a conhecia, ela não tinha experiência política nenhuma. Ela era uma polícia, por amor de Deus. Não existiram eleições nenhumas”, conta Shkumbin Asllani, membro do  Center for Research, Documentation and Publication, uma ONG kosovar.  Foi assim que foi nomeada a actual presidente do país. Mas o sentido de humor ajuda a digerir a situação. “Nós gozamos e chamamos-lhe a presidente por envelope”, acrescenta Shkumbin.

Pristina tem tudo para ser um destino turístico, mas a cidade-rainha do Kosovo ainda não foi coroada como tal. É sitio estranho e assustador para muitos. Confuso. Imaginário de conflitos e revoluções. É uma cidade, um país, ainda a descobrir-se, onde as pessoas são a principal razão para  o visitar e regressar. Tal como no livro O estrangeiro, de Albert Camus, o Kosovo parece “aquele que não era suposto existir.” Talvez seja esta a essência do país, estranho aos seus próprios cidadãos. Descontextualizado das suas vidas, onde turistas e locais parecem fazer parte de uma grande peça de teatro chamada vida.

Guia prático

Como ir

Voar para Pristina a partir de Portugal implica sempre uma escala. A TAP, em parceria com a Austrian Airlines, faz três ligações por semana entre Lisboa e Pristina, passando por Viena. Os preços de ida e volta rondam os 600 euros. A opção mais em conta e com voos diários será a da Turkish Airways: Lisboa-Istambul-Pristina. Ida e volta, em época baixa, pode ficar pelos 450 euros, enquanto em época alta os preços rondam os 700 euros. Para quem tiver tempo, a escala em Istambul pode ser prolongada facilmente até três dias. Não é necessário qualquer tipo de visto para entrar no Kosovo, só passaporte.

Quando ir

O fluxo de turistas que acorre ao Kosovo não varia muito durante o ano. Porém, quem fizer questão de passar pelo país nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro, é bom que vá preparado para enfrentar a neve. Durante o Verão, existem imensas excursões pelas montanhas no sul do país, para os interessados. São grátis e acessíveis a todos, basta contactar a página Kosovo Hikings Trips no Facebook.

Onde comer

Restaurantes e cafés, em todo o lado. Mesmo. Em Pristina, não faltam opções para petiscar. Desde pequenos estabelecimentos que só vendem bureks e iogurte natural – algo muito tradicional dos Balcãs – até aos restaurantes mais finórios. É preciso arriscar. Quem procurar comidas tradicionais, é melhor sair para as ruas menos turísticas.

Onde dormir

Grand Hotel Pristina
Uma monstruosidade dos tempos da ex-Jugoslávia que ainda funciona. Localizado no início da Avenida Madre Teresa. No seu interior, a atmosfera fria, quase melancólica, proporciona uma viagem no tempo para quem procura a nostalgia da ex-Jugoslávia.  Quartos a partir dos 40 euros.

Swiss Diamond Hotel
Localizado no centro da avenida Madre Teresa, o hotel Swiss Diamond está classificado com cinco estrelas, ostentando todo o luxo dos grandes hotéis mundiais. Um espaço que acolhe conferências internacionais e embaixadores de todo o mundo. Quartos a partir dos 70€ euros.

Hostel Buffalo Backpackers
Quando o orçamento aperta ou a viagem faz mais sentido se for partilhada, talvez a opção seja ficar num hostel. Chelsea e Xili, uma americana e um kosovar-albanês, serão uns anfitriões dedicados e sem tabus para responder a todas as dúvidas. A curiosidade é o menor denominador comum de quem visita o Kosovo. Localizado a 10 minutos do centro da cidade, perto do campus universitário. O preço por noite é de 10 euros, em camaratas, e inclui pequeno-almoço.

Informações

Atenção para quem quer visitar o Kosovo por via terrestre: devido às quezílias políticas ainda existentes entre Kosovo e Sérvia, ter um carimbo no passaporte do Kosovo e tentar entrar na Sérvia pode ser problemático. Ao tentar entrar na Sérvia por via terrestre no Norte do Kosovo, é muito comum os guardas fronteiriços não deixarem passar: irão dizer que os viajantes estavam na Sérvia ilegalmente – sem carimbo –, uma vez que os sérvios não reconhecem a soberania do Kosovo. Ao fazer a viagem no sentido oposto não existe qualquer problema. A moeda do Kosovo é o euro, por isso não se preocupe com câmbios.

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