Fugas - Motores

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Uma excelente ideia em curto-circuito

Com uma redução de peso média na ordem dos 32 kg, em relação ao seu antecessor, o novo Leaf tem como grande trunfo o aumento da autonomia. Há dois anos, quando a Nissan lançou o seu primeiro automóvel 100% eléctrico, a autonomia era de 175 km. Agora, através de melhorias na electrónica (que implicam a redução do binário máximo para 180 Nm) e uma aerodinâmica aperfeiçoada, a segunda geração apresenta uma mais-valia de 24 km. No entanto, estes valores oficiais apresentados pela marca apenas são possíveis de alcançar com o ar condicionado e aquecimento desligados e o Leaf ficará rapidamente sem fôlego se se abusar do pedal da direita. 

Para além de ter dotado o Leaf de mais 40 litros de capacidade na bagageira, chegando agora a uns muito satisfatórios 370 litros, e de ter redesenhado os bancos dianteiros, possibilitando um ganho de 53 mm de espaço para os pernas dos ocupantes do banco traseiro, a Nissan, que investiu 480 milhões de euros na segunda geração do Leaf, procurou ainda dar uma atenção especial à fundamental questão da recarga das baterias. Neste capítulo, a novidade é um novo carregador de 32 amperes que permitirá carregar a bateria em quatro horas – numa tomada normal é necessário o dobro do tempo para atingir a carga total. Ter uma garagem com ficha própria revela-se, por isso, condição obrigatória para quem se decidir a aventurar numa viagem antecipada ao futuro da indústria automóvel.

Ficha Técnica

Potência: 109 cv às 10000 rpm
Binário: 254 Nm às 0 rpm
Tracção: dianteira
Caixa: automática
Direcção: assistida electricamente
Travões: regenerativos, discos ventilados dianteiros e traseiros
Velocidade máxima: 144 km/h
Aceleração 0 a 100 km/h: 11,5 s
Autonomia: 199 km
Emissões CO2: 0 g/km
Preço: desde 25.200 euros (sem bateria) ou 31.100 euros (com bateria)

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