O conceito de ligar o motor directamente à roda não era novo: o primeiro a usá-lo, em 1900, foi o bem conhecido Ferdinand Porsche, mas o motor era eléctrico. Depois, em 1910, o inglês Arthur William Wall desenvolveu um pequeno motor de combustão interna para uma bicicleta. Os direitos de fabrico desse motor foram adquiridos em 1914 pela A.O. Smith Corporation, que o usou primeiro em bicicletas antes de criar o Smith Flyer.
A Briggs & Stratton ainda existe, embora tenha abandonado o fabrico de automóveis, produzindo motores para corta-relvas, máquinas de lavar à pressão, geradores eléctricos, etc. Aliás, depois de descontinuar a produção do Red Bug, a empresa continuou a utilizar o pequeno motor em corta-relvas.
No que se refere ao Smith Flyer, ainda imbuídos do espírito de austeridade, apresentamos uma solução para os amantes de bricolage: estão disponíveis desenhos pormenorizados de todo o veículo (motor incluído) online. Assim, será possível a qualquer um construir a sua própria viatura e com isso poupar divisas na importação de dispendiosos veículos que vão pesar no défice da nossa balança de pagamentos. São iniciativas como esta, que, em conjunto com outras, como a exportação em larga escala de pastéis de nata (por exemplo, Tuvalu ou a Papua-Nova Guiné são mercados completamente e virgens), que irão certamente contribuir para o futuro radioso recheado dos amanhãs que cantam.