Fugas - Motores

Superb “renovado” é o mais novo elemento da revolução Skoda

Por Carla B. Ribeiro

Duas estreias num só restyling: a caixa de seis velocidades passa a gerir os motores diesel 1.6 e a gama GreenLine integra o Superb num ano em que a Skoda parece imparável.

Citigo, Rapid, Octavia e Octavia Break e, agora, Superb. Em menos de um ano, a Skoda conseguiu baralhar e voltar a dar, fazendo renascer a sua frota de ligeiros de passageiros, entre operações de maquilhagem e novas gerações (como a do Octavia, cuja produção, informa a marca, não tem chegado para as encomendas). No caso do renovado Superb, cuja comercialização já se iniciou, foi realizada uma operação de estética que, não tendo sido extrema, dá nas vistas.

O modelo passa, assim, a falar a mesma língua que os seus pares. Pelo menos a nível de design: ópticas dianteiras mais elegantes e “intemporais”, que no seu conjunto formam um trevo de quatro folhas; grelha mais larga (passou de 19 para 21 lamelas verticais) e imponente; logótipo a trocar a posição na grelha pelo capot, assumindo uma localização não só mais elevada como mais orgulhosa; e farolins redesenhados, que, mantendo a forma em C, se prolongam mais para as laterais.

No interior, os maiores destaques vão para um novo volante, para a possibilidade de regular o espaço para as pernas dos passageiros traseiros (como opção) e para as várias engenhocas que se propõem a facilitar a vida de quem segue a bordo. Além destas soluções “simplesmente geniais”, a funcionalidade é reforçada no porta-bagagem. A porta dupla da bagageira, com espaço para 595 litros desde que sem pneu sobresselente (1700 com bancos rebatidos), foi agilizada na sua abertura como um sedan, mantendo a separação com o habitáculo, ou um hatchback, o que permite uma utilização plena da mala. No capítulo da segurança, destaque para a inclusão do airbag de joelho do condutor.

Mas o verdadeiro chamariz deste renovado Superb é a inclusão da caixa de seis velocidades no motor diesel de baixa cilindrada: o bloco de 1600cc de 105cv chega assim equipado com esta nova caixa, reivindicando maiores poupança e ecologia, sobretudo na versão GreenLine que se estreia no Superb. Tanto a berlina como a carrinha “verdes” são identificáveis pelo logótipo na grelha frontal e reclamam consumos e emissões reduzidos: respectivamente,  4,2 l/100 km e 109 g/km de CO2  e 4,3 l/100 km e 113 g/km de CO2.

Sendo verdade que o diesel GreenLine é campeão das poupanças, a marca checa conseguiu reduzir emissões em toda a gama, que se mantém: dois blocos a gasolina, os 1.4 TSI com 125cv e 1.8 TSI com 160cv , e três diesel, o já referido 1.6 de 105cv (regular e GreenLine) e o propulsor de 2.0 TDI com 140cv ou 170cv. A economia resultou também numa poupança no preço face ao último modelo que, no caso do 2.0 TDI de 170cv, pode atingir os 3800 euros.

Os vários modelos podem ser adquiridos com três diferentes níveis de equipamento. Active, o de entrada, inclui, entre outras coisas, luzes traseiras em LED, alarme, sistema de paragem e arranque automáticos do motor e controlo de estabilidade electrónico. Por mais 1300 euros consegue-se o Ambition, com ar condicionado automático, Bluetooth, assistência ao arranque em subida e sensores traseiros. O nível de topo, o Elegance, custa mais 2600 euros e junta ao pacote sensores dianteiros, bancos em couro e faróis bixénon.

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