Fugas - Motores

Lexus GS 300h, luxo e potência com baixas emissões

Por Carla B. Ribeiro

A Lexus já tem com que competir com os diesel de alta cilindrada dos seus pares.

O GS 300h é o novo modelo híbrido da Lexus que complementa a oferta da marca, que assentava até agora no mais potente (e caro) GS 450h. O GS 300h traz um bloco a gasolina de 2.5 com 178cv, associado a um motor eléctrico com 143cv de potência. No conjunto, o Lexus GS300h revela uma força de 223cv, tendo médias de apenas 4,7 l/100km de consumos e 109 g/km de emissões de CO2. Chega ao mercado português em Janeiro com preços que começam nos 52.950€ (menos cerca de 20 mil euros que o irmão maior).

A poupança, porém, não se fica pela hora de abastecer ou de pagar impostos. A Lexus reclama para este GS 300h um custo de manutenção comedido. Tudo porque, ao apoiar-se num motor com ciclo Atkinson, anulou a existência de um motor de arranque, do alternador e da correia de distribuição. Se se pergunta pela bateria, no caso de hidretos metálicos de níquel, a Lexus garante que esta foi desenhada para ter a duração de vida do carro. Já os pneus, sublinha a marca, não deverão carecer de mudança antes dos 90 mil quilómetros.

Tudo somado, a Lexus prepara-se para se bater com verdadeiros tubarões – casos do A6 ou do BMW série 5 – no que diz respeito aos mercados das frotas executivas. É que, garantindo prestações similares, faz-se valer de menos gastos de manutenção e de um preço na mesma linha. Isto na versão-base. Porém, tendo em conta as preferências do público-alvo, a cobiça deverá estar mais alinhada com o equipamento superior, Executive, que custará mais 3340€ (para o topo de gama, o FSport, há que desembolsar 11.350€ adicionais).

Num curto contacto com o GS 300h, durante a sua apresentação, foi possível compreender o seu cariz sóbrio e elegante – é um carro que prima pela distinção, quer nas linhas exteriores, quer nos materiais do interior –, assim como a sua capacidade para desenvolver prestações interessantes. Na aceleração, beneficiando dos 223cv combinados, vai dos 0 aos 100 km/h em apenas 9,2 segundos (mas atenção: é preciso carregar mesmo a fundo de forma a despertar o motor térmico), conseguindo surpreender nas recuperações (dos 80 aos 120 km/h marca 4,8 segundos). Já em estrada, as curvas são executadas com segurança, uma sensação que não será indiferente ao facto de o condutor se localizar muito próximo do centro de gravidade, e o carro revela-se bastante enérgico. A transmissão é automática, não sendo comercializada caixa manual.

Na segurança, a Lexus não desarma e inclui dez airbags de série, além de uma vasta gama de sistemas de segurança, entre os quais de travagem, estabilidade, direcção e tracção. O nível de entrada Business, por 52.950€, inclui ainda gestão integrada de quatro fases da dinâmica do veículo, controlo de assistência ao arranque em subidas, sistema de aviso da pressão dos pneus, bancos dianteiros com encostos de cabeça activos ou sensores de chuva e de estacionamento (dianteiros e traseiros). Na vida a bordo, destaque para os espelhos retrovisores exteriores com ajustamento eléctrico e aquecimento, sensores de luz com a função follow me home, sistema de áudio com 12 colunas, cruise control ou entrada e ignição sem chave.

Por 56.230€, o equipamento Executive junta estofos em pele com aquecimento, ventilação e regulação eléctrica e jantes em liga leve de 18’’. O pacote FSport soma à versão Executive, entre outras coisas, jantes de liga leve de 19”, faróis em LED, sistema de som Mark Levinson com 17 colunas e o modo Sport S+ ao selector do modo de condução, ficando o GS 300h por 64.300€. 

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