Fugas - Motores

Mazda : Reconquistar fatia de mercado

Por João Palma

Após um período de certa estagnação, a Mazda renova a gama de veículos. Primeiro, com a nova geração do utilitário Mazda2. Agora com as actualizações do Mazda6 e do SUV médio CX-5. E para breve anuncia-se o novo SUV compacto CX-3.

A Mazda volta a mexer-se. Depois do novo Mazda2, é actualizado o navio-almirante do fabricante japonês, o Mazda6 de 2013, agora mais confortável e silencioso, com novos equipamentos e melhorias nos materiais usados e acabamentos, para se aproximar dos veículos premium do segmento D. Disponível desde já em Portugal, terá duas carroçarias (carrinha e berlina de quatro portas), três níveis de equipamento e duas declinações (150cv e 175cv) do bloco 2.2 a gasóleo e preços desde 34.375€.

Também a geração de 2012 do SUV médio CX-5 foi alvo de renovação que é lançada em simultâneo com a do Mazda6. Para Portugal, são propostas as mesmas duas variantes do bloco 2.2 a gasóleo, com 150cv e 175cv. Com três níveis de equipamento, Essence, Evolve e Excellence, o mais acessível Mazda CX-5 é o 2.2 de 150cv 4x2 Essence, com caixa manual de seis velocidades, que custa 31.711€.

Tanto para o Mazda6 como para o CX-5, há outros propulsores a gasolina disponíveis, mas para Portugal, face às especificidades do mercado, só virão as referidas duas variantes do bloco 2.2 a gasóleo. A versão de 150cv, tanto no Mazda6 como no CX-5, tem tracção dianteira e vem acoplada a uma caixa manual de seis velocidades. Já o propulsor mais potente de 175cv, pode também vir acoplado a uma caixa automática de conversão de binário com seis relações de fabrico Mazda, que, segundo o construtor, combina os benefícios desse tipo de caixas com os das de variação contínua e de dupla embraiagem. A tracção é dianteira com o motor 2.2 de 150cv ou integral no CX-5 de 175cv. O Mazda6 tem tracção dianteira em ambas as variantes do 2.2 a gasóleo, mas a carrinha com 175cv pode ter agora tracção integral (neste caso, só com caixa automática). Destaque para novas afinações da tracção integral com sistema de aviso e detecção de escorregamento da frente e dos amortecedores dianteiros e traseiros, além de modificações no design, materiais e acabamentos bem como novos equipamentos de segurança e infoentretenimento. Ambos os propulsores, que já cumprem a norma de emissões Euro 6, apresentam médias reduzidas de consumos e emissões, com sistema de Start/Stop, de paragem e arranque automáticos do motor e, no caso do Mazda6, o i-ELOOP, sistema de regeneração de energia de travagem específico da marca japonesa.

No que se refere ao Mazda6, o exterior apresenta uma grelha tridimensional redesenhada e, no nível de equipamento superior, Excellence, iluminação adaptativa com ópticas em LED e outras pequenas alterações no visual. Mas é na mecânica (como foi descrito acima), equipamento e interior que as diferenças são mais marcantes. Houve um esforço de melhoria dos materiais e acabamentos com diminuição do ruído percebido em 1,2 dB (-30%), bem como uma simplificação do design e da instrumentação para nivelar por cima este modelo do segmento D, o dos familiares médios. Com travão de estacionamento eléctrico e auxílio ao arranque em subida de série em toda a gama, o nível intermédio, Evolve, que a marca prevê ser o mais vendido com o motor de 150cv e tracção dianteira (37.896€), traz climatizador bizona, sensores de luz e de chuva, cruise control, o sistema de infoentretenimento MZD Connect, com ecrã táctil de 7’’ (e também comandos por um botão na consola) e o Smart City Brake Support, de prevenção de colisão, que além de funcionar para a frente, agora também actua na marcha atrás a velocidades de dois a oito km/h. O nível superior, Excellence (único e exclusivo na variante de 175cv), adiciona aviso de ângulo morto e de fadiga do condutor, auxílio à manutenção na faixa de rodagem, faróis adaptativos em LED, projecção de informação do computador de bordo e sistema de navegação no pára-brisas, sistemas de navegação e áudio Bose, câmara e sensores de estacionamento.

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