Aquele velho chavão “em equipa que ganha não se mexe” (ou mexe-se pouco e só para melhorar) aplica-se na perfeição à renovação das gerações de 2012 de dois veículos da gama da BMW: o modelo de entrada série 1 e o exclusivo série 6. Estas actualizações estarão disponíveis em Abril, primeiro a do série 1, depois a do série 6. Para ambos, mas em especial para o série 1, mantém-se a extensa lista de motorizações — novas ou renovadas — bem como de opcionais para individualização de cada veículo.
No caso do BMW série 1, o mais vendido dos modelos da marca alemã, da extensíssima lista de blocos disponíveis (a gasolina e a gasóleo), destaque para os novos propulsores tricilíndricos. Caso do 1499cc a gasolina que equipa o mais acessível modelo da gama, o 116i com 109cv (24.880€), e do 1496cc com 116cv a gasóleo utilizado nas diversas variantes do 116d.
Referência especial para o 116d EfficientDynamics que, não sendo o mais barato dos série 1 diesel (esse atributo cabe ao 114d, com motor de 1598cc, quatro cilindros e 95cv, que custa 26.065€), é o campeão dos consumos e emissões, com médias anunciadas de apenas 3,4 l/100km e 89 g/km de CO2.
Nos antípodas destas versões económicas do série 1 estão os superdesportivos M135i e M135i xDrive, equipados com um motor de seis cilindros em linha a gasolina de 2979cc, “envenenado” pela M, a divisão desportiva da BMW, que debita uns impressionantes 326cv entre as 5800 e as 6000rpm, com um binário máximo de 450 Nm logo a partir das 1300rpm, mantendo-se disponível até às 4500.
Os série 1 chegam com tracção traseira e com algumas variantes xDrive (tracção integral para o para o M 135i, o 118d e o 120d). Consoante as versões, podem ter caixa manual de seis velocidades ou Steptronic, a automática de oito relações que pode ser ligada ao sistema de navegação e que adequa o seu funcionamento ao percurso programado. Em termos de carroçaria, o série 1 pode ter três ou cinco portas e quatro ou cinco lugares.
O design também foi actualizado e o equipamento de série teve novas adições como os sensores de luz e de chuva, o ar condicionado automático, luzes de dia em LED, rádio Professional, ecrã de 6,5’’, jantes de liga leve de 16’’, etc. Para além de uma longa lista de opcionais, há cinco linhas de equipamento à escolha: básica, Advantage, Sport, Urban e M Sport.
Já o luxuoso e desportivo BMW série 6 foi objecto de uma actualização, embora não tão profunda como a do série 1, nas suas variantes Coupé (duas portas, quatro lugares), Convertible (descapotável, duas portas, quatro lugares) e Gran Coupé (quatro portas, cinco lugares). Mantém-se a gama de motores — a gasolina, o 3.0 de 6 cilindros em linha no 640i, e duas variantes do 4.4 V8 (650i de 450cv e M6 de 560cv); a gasóleo, o 3.0 de 6 cilindros em linha — assim como as prestações. Mas chega com diferenças na eficiência. O consumo médio anunciado dos 640i e 640d reduz-se em cerca de 0,2 l/100km. As versões normais trazem a caixa automática Steptronic de conversor de par e oito relações; o M6, uma caixa automática de dupla embraiagem e sete relações. A tracção pode ser traseira ou xDrive por mais cerca de 3500€.