A 32.ª edição do Essilor Carro do Ano foi apresentada na semana passada com várias novidades que pretendem “aumentar a eficácia na escolha dos melhores automóveis do mercado português, bem como a visibilidade e o impacte público”.
A iniciativa, promovida pelo semanário Expresso e pelo canal televisivo SIC Notícias, passa a contar com um novo formato de júri, existindo 16 membros permanentes, entre os quais o PÚBLICO, e três convidados — para a edição de 2016 foram incluídos três meios de divulgação exclusivamente digital: Auto Sapo, Observador e Razão Automóvel. O restante júri permanente é composto pela revista especializada Carros e Motores, pelos desportivos A Bola, O Jogo e Record, pelos generalistas Correio da Manhã, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Expresso e Jornal I, pelo económico Jornal de Negócios, pelas revistas Visão e Revista do ACP, as rádios Renascença/RFM e TSF e pelo canal televisivo SIC/SIC Notícias.
De acordo com o presidente da Comissão Executiva do troféu, Rui Freire, a decisão de passar a incluir membros rotativos no júri deve-se à necessidade de “aumentar a visibilidade pública desta iniciativa que é destinada a informar o público” e a um “novo entendimento do fenómeno automóvel, que não se pode esgotar numa leitura estritamente especializada”, procurando “espelhar as tendências da sociedade portuguesa no que respeita à mobilidade e ao automóvel”.
Além das alterações entre o grupo de jurados, há a destacar uma redefinição de critérios no que diz respeito à avaliação do Carro do Ano: a partir de agora escolhe-se uma versão específica e não uma gama completa. A decisão pretende ir ao encontro das necessidades dos utilizadores, que compram um carro pela versão e não pela gama, além de colocar as marcas com gamas menos compostas em igualdade de oportunidades com outras. Assim, espera a Comissão Executiva, o Carro do Ano será escolhido pela sua “qualidade intrínseca” e não pela “compleição comercial da respectiva marca em Portugal”.
Também o boletim de voto e o peso dos itens em análise — no caso do Carro do Ano, Design, Construção e inovação, Funcionalidade, Comportamento e segurança, Performances, Consumo e eficiência, Preço — foram repensados para que se torne mais fácil comunicar os mesmos quer às marcas concorrentes quer ao público em geral. É também a pensar na facilidade de comunicação que, além da divulgação nos meios tradicionais, o troféu irá ter uma maior expressão nos meios digitais e nas redes sociais. Paralelamente, estão previstos eventos como um roadshow com os sete finalistas e uma entrega de prémios em formato grande festa.
As inscrições para o Essilor Carro do Ano encerram a 1 de Outubro, com o período de testes dinâmicos a estender-se até 15 de Dezembro. Os sete finalistas serão seleccionados em Janeiro e no mês seguinte serão conhecidos os vencedores — quer do troféu maior quer dos diversos prémios que distinguem os melhores modelos em cada segmento: Citadinos, Familiares, Executivos, Carrinhas, Monovolumes, Descapotáveis, Desportivos, Crossovers e Ecológicos.
Em 2015, o Grupo Volkswagen viu o Passat, o seu carro do segmento médio, sagrar-se tetracampeão do troféu já conquistado por anteriores gerações, em 1990, 1997 e em 2006. Além do título de Carro do Ano, o Passat arrebatou os prémios de Carrinha e de Executivo do Ano. Já a Volkswagen conseguiu ainda brilhar na categoria Ecológico do Ano com o seu e-Up. Para Citadino do Ano foi escolhido o Renault Twingo Energy Tce 90 S&S Sport; para Familiar, Nissan Qashqai 1.5 dCi 110cv N-Tec; para Crossover, Seat Leon X-Perience 1.6TDI CR 110cv; e no capítulo dos desportivos saiu vencedor o Audi TT 2.0 TDI de 184cv.
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