De referir que há que pagar à parte equipamento que geralmente é de série em veículos generalistas de segmentos inferiores, como o regulador/limitador de velocidade, os sensores de estacionamento e de chuva ou a iluminação nos espelhos de cortesia. Já no que se refere à segurança, como também é usual em veículos premium, o equipamento é quase todo de série.
Para 2016, anuncia-se uma versão com 122cv do 2.0 TDI destinada essencialmente a frotas. No final de 2016, virá uma versão do A4 denominada g-tron, com um motor 2.0 TFSI adaptado que funciona a gasolina, a gás natural (GNC) ou com o inovador Audi e-gas (gás natural produzido de forma sustentável). Com uma autonomia de 500km a gás a que se somam 450km a gasolina, será o A4 com menores custos de utilização. No entanto, não será comercializado em Portugal por ainda não haver uma rede de abastecimento de GNC.
A Audi e as emissões
Os responsáveis da SIVA, a importadora da Audi, declaram que os veículos vendidos desde o início do ano não vêm equipados com os motores a gasóleo afectados pela manipulação fraudulenta do grupo VW para falsear as emissões de partículas, ou seja, os 1.6 TDI e os 2.0 TDI com potências entre os 75cv e os 180cv, ambos da família EA189, obedecendo à norma de emissões Euro 5. Isto porque os Audi vendidos recentemente em Portugal já vêm com propulsores que cumprem a norma Euro 6.
Assim, segundo a SIVA, a nova geração do A4, que em Portugal terá lançamento na segunda metade de Novembro, tanto na versão carrinha A4 Avant como na berlina A4 Limousine, já vem com motores “limpos”.
O dispositivo que foi montado em alguns motores a gasóleo não afecta os carros, nem o seu comportamento no que se refere a segurança, performances e consumos. O seu propósito era falsear os números do volume real de emissões de partículas cancerígenas poluentes do ambiente. Este caso fez acordar as entidades europeias, que se preparam para alterar a legislação referente a emissão de gases e partículas, que é muito mais rigorosa nos EUA. Por exemplo, no que se refere a emissões, em Portugal a tributação dos veículos incide sobre o CO2 expelido para o ambiente e não contempla as partículas.