Fugas - Motores

Fábio Augusto

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O que é automático também é bom

No caso da instrumentação, ela tem boa leitura e é completa, mas o design parece ser o de um carro de há uma década. Depois, o ecrã central não é táctil e o sistema de infoentretenimento e navegação é comandado por um botão circular no centro da consola.

É fácil de obter uma boa posição de condução com conforto e visibilidade. Os bancos são bons e o habitáculo é espaçoso para os cinco ocupantes. A viatura que conduzimos trazia pneus run flat, à prova de furo, uma opção muito recomendável (300€), pelo que, sem necessitar de pneu sobresselente, os 480 litros de capacidade da bagageira são totalmente aproveitados. Por outro lado, a tampa da mala parece frágil, não transmitindo aquela sensação de peso e de robustez característica de veículos premium.

Tudo somado, apesar dos já referidos detalhes menos conseguidos, é notório o esforço da Alfa Romeo na tentativa de posicionar o Giulia no segmento premium. Do lado positivo da balança, destaque para o design exterior, a guiabilidade e para as performances de condução proporcionadas por esta berlina, bem como o seu preço, inferior em alguns bons milhares de euros aos veículos equivalentes de marcas premium. Isto sem esquecer o importante aspecto de ser um carro seguro, tendo obtido o máximo de 5 estrelas em testes recentes do Euro NCAP conduzidos de acordo com os  mais exigentes e actualizados parâmetros vigentes em 2016.

 

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