Fugas - Motores

  • Fábio Augusto
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Os últimos também podem ser os primeiros

Outra diferença: em geral, nos carros japoneses, não se dá muita importância à qualidade dos materiais, aos acabamentos e ao design do interior. Pois bem, o C-HR rompe a norma e prima por tudo isso — é bonito, bem equipado e funcional.
Por último, o nome. A Toyota não costuma usar siglas para baptizar os seus veículos. O C-HR (Coupé High Rider) também se distingue nesse particular. E nem o facto de a designação se assemelhar à de um SUV da concorrência demoveu os responsáveis da marca (apesar de estes reconheceram a possibilidade de originar confusões).

Bonito e funcional 
Ao visual arrojado do exterior, corresponde um interior com materiais de boa qualidade, com painéis a imitar fibra de carbono, tablier em material pespontado e suave ao toque, volante em pele e um grande ecrã central, de accionamento intuitivo, contendo todas as funções de infoentretenimento.

Ladra mas não morde 
Num carro com condução fácil e muito equilibrado, mormente em curva, a caixa de variação contínua destoa. O arranque sempre é silencioso, mas, mal se pisa o acelerador, o ruído do motor faz-se ouvir sem que isso corresponda a uma resposta rápida.

Teimosias boas... e más 
A sua aposta forte e bem-sucedida na tecnologia híbrida eléctrica/gasolina, onde é líder, é uma teimosia boa da Toyota. Pelo contrário, a insistência em equipar os seus veículos (mesmo SUV) com o questionável kit de “reparação” de pneus é uma teimosia má que pode resultar em verdadeiros dissabores.

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