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Opel Astra estreia potentes motores e série OPC Line

Por Carla B. Ribeiro

Depois de um 2016 em cheio, em que a quinta geração do Opel Astra se destacou quer dentro de portas quer um pouco por todo o mundo, amealhando prémios e distinções, a chegada de 2017 trouxe ao modelo dois novos propulsores que completam a oferta da sua gama: os potentes 1.6 Turbo de 200cv, a gasolina, e a variante de cinco portas do diesel 1.6 BiTurbo CDTI de 160cv.

Paralelamente, foi lançada a série OPC Line, um exclusivo do novo 1.6 Turbo, mas que surgirá em opção com outros motores.

O novo 1.6 Turbo, com injecção directa, assume a posição de topo de gama nas opções a gasolina e, simultaneamente, passa a ser a versão mais desportiva (e, adivinha-se, mais divertida) do modelo. Os preços arrancam nos 28.260€.

Com uma potência equivalente a 200cv e um binário de 300 Nm (com overboost), este bloco permite ao Astra acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas sete segundos, registando uma velocidade máxima de 235 km/h. Mas, garante a marca, performance não é sinónimo de consumos elevados e avança com uma média em ciclo misto, de acordo com a norma NEDC, de apenas 6,1 l/100km.

Com o novo nível de equipamento OPC Line, este 1.6 Turbo distingue-se logo à primeira vista pelo pára-choques de novo desenho, que faz o carro parecer mais baixo e largo, e pelas saias laterais, que mais uma vez potenciam a sensação de largura. Atrás, o pára-choques é mais volumoso que os das restantes versões e a chapa de matrícula surge inserida numa concavidade profunda, limitada por linhas vincadas, e enquadrada por módulos que representam extractores de ar. No habitáculo, como acontece noutros modelos OPC, o forro tanto do tejadilho como dos pilares é escuro.

O Astra 1.6 Turbo OPC Line oferece equipamento de série muito completo. Da extensa lista, destacam-se os bancos desportivos, vidros traseiros escurecidos, jantes em liga leve de 18”, sensores de luz e chuva, computador de bordo completo, comutação automática médios/máximos, sistema de reconhecimento de sinais de trânsito, sistema de alerta de saída de faixa (com correcção autónoma da direcção) e alerta de colisão dianteira iminente (com travagem autónoma de emergência), entre muitos outros. No que diz respeito ao infoentretenimento e à conectividade, os sistemas IntelliLink e Opel OnStar são também de série.

Para outros modelos, este equipamento é opcional e dividido em dois níveis: OPC Line I (900€), com pára-choques, saias laterais e jantes de 17 polegadas, e OPC Line II, que acrescenta jantes de 18’’ e vidros traseiros escurecidos (1250€).

Mas as novidades na Opel não se servem só a gasolina. A gasóleo, o já conhecido bloco 1.6 BiTurbo CDTI de 160cv, que se estreou com a Astra Sports Tourer, ocupa agora o coração do hatchback de cinco portas.

Com dois turbocompressores (o primeiro, de geometria variável, assegura a resposta nas rotações mais baixas) e injecção directa por rampa comum, o carro com esta motorização reclama uma velocidade máxima de 220 km/h e uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em menos de 7,5 segundos. Os consumos, afiança a marca, ficam-se pelos 4,1 litros em circuito misto. Esta economia de consumos é conseguida recorrendo à caixa manual de seis velocidades, apoiada pelo sistema Start/Stop.

Com o nível de equipamento Dynamic Sport, este o 1.6 BiTurbo CDTI de 160cv vende-se desde 31.760€; o mais completo Innovation arranca nos 33.210€.

Além dos novos topo de gama, o Astra inclui entre a sua oferta os a gasolina 1.0 Turbo de 105cv e o 1.4 Turbo de 150cv; a gasóleo, soma pontos o turbodiesel 1.6 CDTI proposto em três declinações: 95cv, 110cv e 136cv.

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