Para vinhos de estreia, são ambos muito prometedores. O Cuvée é, de resto, uma das melhores surpresas deste ano, provando, em definitivo, que o atlas do vinho está a mesmo a mudar. Um grande espumante em Sever do Vouga: quem diria?
Os vinhos
Argau Cuvée Bruto
Feito com 80% de uvas de Pinot Noir e 20% de Chardonnay da colheita de 2013, a primeira, por sinal. Tem uma cor ligeiramente rosada e um aroma muito expressivo e limpo, com notas de fruta, queijo (típico no Pinot Noir), biscoito e algum floral. Na boca é ainda melhor, mostrando boa complexidade, uma textura cremosa e elegante e uma acidez cítrica magnífica. O final é seco e arrebatadoramente fresco e salivante (9€). Muito bom.
Pontuação: 92
Argau Bruto
O vinho base é da colheita de 2014 e numa proporção de 60% de Pinot Noir e 40% de Chardonnay. É um espumante mais novo e com menos tempo em borra, o que que explica a sua menor complexidade. As sugestões florais e frutadas (de polpa branca) do Chardonnay são mais evidentes. É um registo um pouco mais jovial e menos seco. Não é tão bom como o Cuvée, mas há no mercado espumantes mais caros que são muito piores (7€).
Pontuação: 88