Portugal nunca melhorará a sua imagem no mercado global do vinho com marcas como a Contemporal, por muito bom que seja o vinho. O que Portugal precisa é de mais marcas como o Barca Velha, o Pêra-Manca, o Mouchão ou o Bussaco, de mais produtores como Dirk Niepoort, Luís Pato, Anselmo Mendes, Álvaro de Castro ou João Portugal Ramos, de mais empresas como a Sogrape, a Symington, a Ramos Pinto ou o Esporão, de mais vinhos caros como os Porto velhos Scion ou Ne Oublie (que custam alguns milhares de euros) ou as edições especiais dos Madeira da Barbeito. Referências que possam puxar por todo o sector. Acima de tudo, o que Portugal precisa é de apostar ainda mais na qualidade, de produzir vinhos distintos e originais. Pelo preço baixo e pelo volume, por mais dinheiro que gastemos em promoção, nunca iremos sair da secção “outros vinhos do mundo”.