Uma estrada secundária, uma curva, travões que não funcionaram. O carro só parou quando bateu numa parede. "Finou-se ali." Na oficina onde o levou para analisar o sucedido, a reacção foi: "Um perigo andar com este carro, menina." "Voltei então ao stand onde o adquirira para reclamar e qual é o meu espanto quando constato que encerrara de um dia para o outro", conta.
Depois do Clio, seguiu-se um Opel Corsa "novinho", que se manteve exemplar. "Tão bem que ficou na família", mesmo quando há quatro anos foi substituído por um BMW X3. Agora já há planos para nova aquisição, mas ainda não está decidido qual. É que a relação de Sílvia Alberto com os automóveis não é propriamente apaixonante. Algo do estilo: Conduzir é bom, mas ser conduzida não é pior e, por isso, sempre que pode dispensa o lugar de "piloto": "Uma viagem ao Porto é sempre um bom motivo para apanhar o Alfa". Uma ligação algo "desigual e intempestiva", diz. "Sou muito desprendida, mas exijo que ele corresponda às minhas necessidades e expectativas."
Na verdade, só há um carro com que Sílvia Alberto sonha verdadeiramente. "Gostava de ter o Carro Conversível do Professor Patente, dos desenhos animados Wacky Races", diz. Porquê? "O carro era capaz de se transformar em quase tudo, havia de dar imenso jeito", brinca. Depois desse, sempre gostou do Citroën 2CV que via no Duarte & Companhia.
No que a viagens diz respeito, lembra-se de " todas as que vão para Sul", uma vez que "significam descanso e reencontro com memórias de infância e bons amigos". Mas há mais: "Todas as que fiz por estradas desconhecidas, das vinhas da Toscânia, às ruelas de Palermo, ao deserto de Wadi Rum". A próxima? "Talvez a Route 66".
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Sílvia Alberto: "Havia de dar imenso jeito"