O cantor prefere automóveis pequenos e, por isso, teve três Ford Ka, dos antigos, modelo "tartaruga". "É um carro com um sensacional equilíbrio na estrada, a curvar, nervosinho, mas ao mesmo tempo confortável", descreve. Mas o que é mesmo importante, confessa, é ter um veículo que sirva a família. Neste momento, é um Ford C-Max, de cinco lugares, que preenche esses requisitos. "Fundamentalmente, tenho o carro que preciso."
Paulo de Carvalho tirou a carta de condução na tropa. Achava que não gostava de conduzir, deixou o tempo passar e teve novamente de ir a exame para regressar à estrada. O cantor garante que é respeitador quando está ao volante e que as grandes velocidades passam-lhe ao lado. Mesmo assim, gostava de ver corridas de Fórmula 1 na televisão, no tempo em que, na sua opinião, a competição dependia mais dos condutores do que da máquina. "Depois, a coisa tornouse muito igual. Agora quem pára no momento certo para meter gasolina e mudar de pneus, é quem ganha."
Para si, a segurança na estrada está em primeiro lugar. "Mas da segurança, às vezes, faz parte uma boa quantidade de cavalos para que andemos mais depressa se for preciso em determinadas situações. Para fugirmos a coisas, não tanto para grandes velocidades", refere. Nas filas de trânsito, o músico não perde a paciência. "Não adianta querer passar pela direita, pela esquerda, por cima ou por baixo. Se não se sai dali, porquê chatearme?"
Lamenta que os transportes públicos das grandes cidades não sejam melhores, até porque, comenta, "começa a haver carros a mais para o espaço que temos". Apesar da mecânica automóvel lhe passar ao lado, Paulo de Carvalho está sempre atento às necessidades dos seus veículos. "Habituei-me a isso por vários motivos: primeiro porque, nos últimos anos, os carros não foram meus, eram dos bancos e, portanto, tinha de respeitar o acordo que tinha." Nunca canta enquanto conduz, mas é dentro do seu Ford que escuta mais música.