Fugas - motores

Peugeot 308 renovado chega em Maio: Mais leve, mais limpo e agora com uma nova vogal

Por Carlos Filipe

Menos peso, menos consumo de combustível, menos emissões de gases poluentes, pela optimização da concepção e condução. Conclusão da Fugas: a Peugeot reclama (um pouco de) tudo isto com o lançamento em Portugal, em Maio próximo, da renovada gama 308, que chegará com mais uma vogal, um "e" de "+ecológico" e "+eficiente"

Os HDi da Peugeot representam 92 por cento das vendas em França da gama 308. Em Portugal (14 mil unidades vendidas desde 2007) somam-se mais quatro pontos àquele valor. A única diferença é que o maior apreço da clientela portuguesa vai para a station wagon) - 62 % das vendas -, quando em França a berlina recolhe quase 72 % das preferências.

Quatro anos após o lançamento, o que há de novo não está à vista, passe o exagero. Há grelha nova, projectores com fundo novo (negro) e faróis diurnos com diodos de emissão de luz (vulgo, LED). A iluminação xénon é de série no GTi e opcional no nível de equipamento Allure. E como a marca já tem 200 anos (começou por produzir moinhos para especiarias), o simbólico leão recebeu tratamento estético.

A instrumentação está renovada, predominando os tons escuros lacados, que realçam os mostradores brancos. É mais luminoso, se a versão estiver apetrechada com o tejadilho panorâmico em vidro (no Allure). E também está disponível o conceito "+2" (passageiros, bem entendido) na versão SW, com bancos removíveis (opção por 560 euros).

Selectores de velocidades na coluna de direcção denunciam a presença de caixas automáticas (de seis velocidades), pilotada ou convencional. O resto não se vê, está sob o capot, com quatro motores a gasolina, e outros tantos a diesel. Mas já deu para perceber, no breve contacto da Fugas com a novidade e-HDi, que vai pôr os condutores a procurar recordes diários de consumos. O computador de bordo regista os tempos de ignição cortada, o que quer dizer que, quanto maior for o número, maior poupança se obtém.

A eficácia de consumo é a pedra de toque do motor diesel, e-HDi, na versão de 112cv, para quem a marca reclama um decréscimo de 15 por cento no consumo urbano e redução de emissões de CO2 até 98 g/km (versão a homologar no Verão), desde que o motor tenha acoplada a caixa de velocidades automática pilotada e pneus de economia de energia em jante 16. Melhor aerodinâmica (Cx de 0,28) e menor peso (emagrecimento de 25 kg) entram nesta equação. E para o justificar inventou-se a classe do micro-híbrido.

Não é que parte da tracção provenha de energia acumulada em baterias, mas um sistema inovador de Stop&Start - só válido para o 1.6 litros e-HDi de 112cv - corta a ignição a menos de 20 km/h (com a caixa manual), ou a menos de 8 km/h (caixa automática pilotada). O rearranque, comprovou a Fugas, faz-se com um mínimo de vibrações e sonoridade.

Para isto contribui um sistema de recuperação de energia providenciado por reversão do alternador, que acumula energia pelas desacelerações e a aplica na retomada de marcha em apenas quatro décimos de segundo. A isto, a Peugeot chamou e-booster.

Segundo a Peugeot Portugal, menos emissões poluentes também representa, no caso do e-HDi, redução de preços por via fiscal. Assim, no preço final, assinalada a marca menos 750 euros para o SW Active 1.6 (caixa manual), menos 500 euros na berlina Active 1.6 (caixa pilotada) e menos 1010 no CC Sport 1.6 (caixa manual).

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