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José Eduardo Pinto da Costa: Um Mercedes como no sofá

Por Sara Dias Oliveira

Tirou a carta de condução e demorou alguns anos a adquirir viatura própria. Conduzia o carro da família quando precisava, até que comprou o seu primeiro automóvel no final da década de 50.

Um elegante Lancia Aurelia. Depois disso, teve na garagem um Ford Cortina GT, vários Renault e dois Honda, até que se deixou convencer pelos Mercedes. Hoje estaciona na garagem um modelo C220 CDI da marca alemã "com a estrelinha à frente", que já completou 11 anos de vida, e está satisfeito com ele. Satisfeito por várias razões.

"É seguro, se tiver um acidente tem muita lata para partir antes de mim próprio. É cómodo, anda bem, tem tudo o que é preciso. É como quem vai no sofá", explica Pinto da Costa. Confortável para o professor e médico legista que viaja com frequência.  

O automóvel é preto. "A cor não é fundamental. O Mercedes preto é mais discreto, mais de acordo com a minha personalidade", admite. O branco, reconhece, também cai bem num Mercedes. Estabilizou na marca alemã e, por enquanto, não pensa em trocar.

Pinto da Costa tem prazer em conduzir, prefere ir ao volante, mais de dia, menos à noite. Tranquilo na estrada? "Dentro do possível, respeito os limites de velocidade." O que não lhe entra na cabeça é o limite de 120 km/h nas auto-estradas portuguesas. Até porque, sustenta, "a estatística não mostra que haja sinistralidade por excesso de velocidade na auto-estrada".

"As nossas auto-estradas são largas, com pouco movimento e dão uma segurança de condução a 140 ou 150 km/h." Os limites deviam ser aplicados, na sua opinião, nas estradas cheias "de vacas, peões e curvas". Aí, sim, não deveria ser permitido andar a mais de 20 km/h.

Já foi apanhado com o pé no acelerador, numa estrada em Braga, com um sinal que proibia circular a mais de 100 km/h. Atrasado para um encontro na Póvoa de Lanhoso, ultrapassou o limite. A multa chegou com 40 contos (cerca de 200 euros) para pagar. Pagou e, a partir daí, tornou-se mais cuidadoso. "Nas estradas em que não posso andar a mais de 100 km/h, tento não ultrapassar esse limite e é muito curioso porque sou ultrapassado por gente que vai a 140 e 150 km/h... e a esses nada acontece".  

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