As motorizações disponíveis são duas variantes do motor a gasolina tricilíndrico de 999cc, turbo, com injecção directa, estreado no Focus, tendo uma 100cv e a mais potente 120cv; em estreia europeia, um motor 1.5 TDCi de 75cv derivado do 1.6 TDCi; e um 1.6 TDCi de 95cv. Todas elas vão associadas a uma caixa manual de 5 velocidades e parecem adequadas para deslocar esta viatura que pesa entre 1760 kg e 1780 kg. Há ainda um motor 1.6 Duratec Ti-VCT, a gasolina, com caixa automática de dupla embraiagem e 6 relações.
Este monovolume de 5 portas e outros tantos lugares mede 4077 mm de comprimento, 1751 mm de largura e 1604 mm de altura e está construído sobre a plataforma B global da Ford, usada no Fiesta, tendo mais 92 mm de comprimento do que o Fiesta. O habitáculo é espaçoso, mas a mala, com 304 litros (1372 litros com os bancos traseiros rebatidos) não é das maiores. Com o pouco recomendável kit de reparação de pneus, a capacidade sobe para 318 litros.
O B-Max é o mais pequeno da gama de monovolumes da Ford (os outros são os C-Max, Grand C-Max, S-Max e Galaxy). O subsegmento dos pequenos monovolumes representa apenas 2% da quota do mercado português, mas o B-Max, pelas suas características e nível de equipamento, pretende captar outros potenciais clientes de veículos do segmento B e até do segmento C.
O novo monovolume da Ford tem três níveis de equipamento: Trend, Titanium e Titanium X. Tal como tem sido política habitual nos lançamentos da Ford, haverá uma edição especial de lançamento First Edition, com o nível de equipamento Titanium, acrescido de jantes em liga leve de 17 polegadas, tecto panorâmico e vidros escurecidos. Ao contrário do sucedido com o Focus Ecoboost, em que a First Edtion vinha com a versão de 125cv do motor 1.0, no caso do B-Max, a Ford privilegiou as motorizações menos potentes, casos do 1.0 Ecoboost de 100cv e do 1.5 TDCi de 75cv.
O B-Max obteve o máximo de 5 estrelas nos mais recentes testes de segurança efectuados pelo Euro NCAP, com 92% na protecção de adultos, 84% nas crianças, 67% nos peões e 71% nos dispositivos auxiliares de segurança. No interior, com um tablier e painel de instrumentos semelhante ao do Focus, ressalta a posição alta de condução e o facto de o volante só ser ajustável em altura (o que pode ser compensado pela regulação do banco para se obter uma boa posição de condução).
Consoante o nível de equipamento e para além de tecnologias já aplicadas noutros modelos da Ford, como a travagem activa em cidade (prevenção de colisões a velocidades reduzidas), câmara de estacionamento traseira, entrada no carro keyless (basta ter a chave no bolso para abrir o carro), etc., de referir a estreia no B-Max de um novo sistema de conectividade e interactividade com o veículo, desenvolvido em conjunto com a Microsoft, denominado Sync.