Fugas - dicas dos leitores

  • Café Iruña
  • Muralha de Pamplona
  • Calle Curia
  • Monumento al Encierro
  • Plaza del Castillo

Um dia em Pamplona

Por Viagens da Babi (texto e fotos)

Já visitei Pamplona umas cinco vezes, mas, ao contrário do expectável, não fui durante as aclamadas festas de San Fermín, celebração reconhecida mundialmente muito graças ao escritor norte-americano Hemingway, amante da cidade. Por isso, o meu miniguia nada tem a ver com touros, mas pretende ser uma ajuda para quem visita, tem vontade ou quer ficar com vontade de visitar esta cidade.

A zona que mais gosto é, sem dúvida, a zona velha/histórica. A cidade é pequena e é prazeroso caminhar e perdermo-nos pelas ruas ladeadas com lojas de touros e alusões às festas a San Fermín. As tavernas bascas são muitas (embora estejamos em Navarra, que, atenção, não é Comunidade Autónoma Basca, mais incorretamente chamada de País Basco, embora seja parte de Euskal Herria, isso sim, País Basco, que traduzindo quer dizer país del euskera, ou seja, onde se fala basco e cujos limites vão até França) e as tapas, já feitas em cima dos balcões, irresistíveis.

As muralhas de Pamplona estão em volta da cidade e há vários percursos que se podem fazer. O que fiz, por exemplo, o Recorrido del Encierro, percurso de onde são soltos os touros, passando em várias ruas e pontos de referência, como o Mirador del Caballo Blanco, Ayuntamiento, a Plaza del Castillo e a Plaza de Toros. Touros e touradas à parte, o passeio é bonito e as ruas das mais movimentadas da cidade.

Pode ainda ir-se a toda a volta da muralha pela Ronda Obispo Barbazán, ao lado do rio Arga, que circunda a cidade. Chegados à Plaza de Toros, é decidir entre a Calle Estafeta (rua com mais lojas, cafés e souvenirs) ou apanhar o Paseo Sarasate até chegar aos jardins de La Ciudadela e La Taconera. Como fui em dias diferentes, fiz ambos os percursos. Durante o percurso recomenda parar para tapear um frito de huevo, não é fácil encontrá-los mas recomendo muito vivamente! Já comi de dois tipos, o primeiro no San Nicolás e o segundo no Hosteria del Temple, muito perto da Catedral, na Calle Curia. Mas no que toca a petiscos na cidade o difícil é resistir!

A Plaza del Castillo sempre foi o centro da cidade e palco de diversos acontecimentos importantes ao longo da história. Converteu-se num espaço dinâmico, social e cultural, rodeado de cafés, esplanadas, muito agradável para passar o tempo de forma tranquila. Nesta praça encontra-se o famoso Iruña, nome basco para Pamplona. Fundado em 1888, era muito apreciado pelo escritor Hemingway.

Navarra lutou ao longo de séculos de invasões pela sua independência. Na avenida Paseo Sarasate encontramos a estátua do Monumento a Los Foros, que simboliza exactamente o acordo conseguido com a Lei Foral e que estabelece os seus estatutos de autonomia (1841) da região, tornando-a Comunidade Foral de Navarra.

O Portal de San Nicolás localiza-se numa entrada do Parque de La Taconera. Data de 1666 e é uma recriação barroca de um arco de triunfo. Era uma entrada para a cidade, tal como o Portal de Francia e o Portal de La Taconera. Todos os portais tinham portas de madeira com ferrolhos mas que ao longo dos anos se perderam. O seu intuito era fechar a cidade e protegê-la das invasões. O único portal que ainda conserva a porta de madeira e ferro é o Portal de Francia, que podemos ver logo no início do Recorrido del Encierro.

O Parque de La Taconera é o mais conhecido espaço verde de Pamplona. Ganhou fama por se poder observar vários animais como galinhas, patos, cisnes e, com sorte, veados! Acabou por se converter num mini zoo gratuito.

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