Fugas - Motores

  • Oxana Ianin
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Espaçosa, modular e poupada

E, por falar em segurança, o Meriva de 2010, data desta sua geração, obteve cinco estrelas Euro NCAP com 89% na segurança dos passageiros adultos, 77% nas crianças, 55% para peões e 86% nos dispositivos auxiliares. Mas a Opel prefere acenar com o relatório da TÜV, empresa que presta serviços na área da certificação, para 2014: depois de inspeccionados oito milhões de veículos usados, de todos os tipos e marcas, concluiu que o Opel Meriva “é o automóvel com a menor taxa de avarias e defeitos”.

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BARÓMETRO
+ Espaço, habitabilidade, custos de utilização
- Confusão na consola central

DETALHES

Quanto gasta?
A pergunta chega-nos por variadas vezes, mas não nos é fácil responder. “Quanto está a gastar?”. Primeiro, porque o computador de bordo não contempla consumos instantâneos, nem sequer médias. Depois, porque não há maneira de avistarmos aquelas luzinhas habituais que nos vão indicando o estado do depósito a gás. “No meu carro”, diz um colega que tem um veículo a GPL, “quando só tem uma luzinha dá para fazer 100km.” Revirámos o carro ao contrário e luzinhas nem vê-las. Até que, já percorridos quase 200km, alternamos entre o gás e a gasolina em andamento para confirmar aquilo que a Opel garante (“não se nota a diferença”) e vejo o mostrador do nível de combustível a oscilar entre o depósito cheio e o depósito a um quarto. Afinal, há forma de controlar o depósito do gás (tinha de haver!): é o mesmo indicador do depósito a gasolina.

Confusão central
Não é nenhuma mentira quando se diz que tudo o que se precisa está à distância de um botãozinho. O problema reside na quantidade de botõezinhos ao dispor, todos demasiado misturados para se ter a perfeita noção de que se dirigir a mão para a esquerda irei para a navegação, se apontar para a direita acertarei nos comandos do rádio. É por isso com alguma pena que se verifica que este restyling do Meriva falhou pelo menos numa coisa: em arrumar a consola central tornando o seu uso mais intuitivo.

De fácil acesso
Com a abertura antagónica das portas que caracteriza o monovolume, a Opel mantém o Meriva entre os carros com melhores acessos. Seja na hora de entrar, de sair ou, no caso de pais com crianças pequenas, de ajustar cadeirinhas e cintos de segurança. Também para pessoas idosas, com problemas de mobilidade, o Meriva exibe qualidades que o tornam uma verdadeira opção. E depois de entrar não há falta de espaço para ninguém. Nem para quem segue atrás no lugar do meio. O que implica viagens, mesmo as mais longas, ao longo das quais reina o sossego. Já os assentos, que mantêm a dureza característica da marca, estão longe de ser os mais confortáveis.

De papo cheio
Ainda no campo do espaço, a mala do Meriva mostra-se capaz de arrumar até 350 litros, um valor penalizado em 50 litros pela existência do depósito a gás sob o tapete do porta-bagagens. No entanto, por todo o habitáculo estão disponíveis uma variedade de espaços para que se consiga arrumar tudo e mais alguma coisa, sem que ande nada à solta, inclusive a gaveta sob o banco do passageiro dianteiro onde a marca guarda os manuais de utilização, deixando o porta-luvas vago para as coisas do dia-a-dia. De apontar ainda o sistema que a Opel designa por FlexSpace e que permite adaptar o interior de diferentes modos.

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