Fugas - Motores

Audi A6 renovado oferece luxo à la carte

Por João Palma

É vasta a lista de versões que o renovado Audi A6 propõe: dez motorizações; variantes berlina, carrinha e allroad; uma transmissão manual e duas automáticas. Mais económico ou mais desportivo, o A6 tem o luxo como denominador comum.

A ficha técnica em anexo do renovado Audi A6, apesar de extensa, é muito condensada. À excepção de um caso, os dados e preços nela constantes referem-se apenas à berlina de 4 portas, não contemplando a carrinha Avant ou a variante da carrinha com aptidões todo-o-terreno, o A6 allroad.

Com esta ampla oferta e preços, que vão dos 48 mil aos 122 mil euros, a maior parte das versões deste facelift do modelo do segmento E do emblema premium do grupo Volkswagen já está disponível em Portugal.

Mais tarde, em Fevereiro de 2015, chegarão as variantes desportiva S6 e superdesportiva RS6. Pelo meio, em Dezembro, virão os A6 allroad e o 3.0 TFSI de 333cv a gasolina. A versão híbrida do Audi A6 de 2011 deixa de existir e será possivelmente substituída na próxima geração do A6 por um híbrido plug-in, com bateria carregável na rede eléctrica.

Em relação ao A6 à venda desde 2011, no exterior deste elegante e aerodinâmico (Cx 0.26) veículo, com uma frente mais ampla e um visual mais desportivo, destacam-se os faróis bixénon de série (em opção, por mais 2900€, faróis Matrix em LED), o design tridimensional do capot e dos pára-choques, as entradas de ar redesenhadas.

Na parte de trás, realce para as duas ponteiras de escape trapezoidais, os farolins traseiros em LED e o redesenhado difusor traseiro. No interior, a maior utilização do alumínio torna o ambiente mais agradável; a alavanca da caixa de velocidades, com novo formato tem um accionamento mais confortável; os bancos podem ser normais, desportivos, desportivos S ou Comfort. A somar a isto, há uma extensa lista de opcionais para dar ao veículo um cunho pessoal.

É, porém, na mecânica que as mudanças são mais relevantes. Na gasolina, o turbo 2.0 TFSI de 252cv substitui o 2.8 FSI atmosférico de 204cv e o 3.0 TFSI passou de 310cv para 333cv. No diesel, a nova versão do 2.0 TDI com 150cv e caixa manual é o A6 mais acessível (48.860€) e constituirá o grosso das vendas, logo seguido pelo 2.0 TDI de 190cv (que não sofreu mudanças). Também foram melhoradas as variantes do 3.0 V6 TDI de 218cv (antes 204cv) e de 272cv (antes 245cv) e do 3.0 V6 Biturbo TDI de 320cv (antes 313cv).

Para além de mais potentes, os motores têm melhores performances e menores consumos e emissões, cumprindo todos a norma Euro 6 de emissões. Os propulsores V6 dispõem do sistema cylinder on demand, que desliga 2 dos 6 cilindros quando não são necessários para poupar combustível.

O sistema Start/Stop, comum a toda a gama, foi aperfeiçoado e em conjunção com as caixas automáticas S Tronic de 7 relações e Tiptronic de 8 relações (também melhoradas) desliga o motor a velocidades inferiores a 7 km/h, quando o carro se aproxima de um semáforo ou de outro obstáculo. A outra caixa disponível para algumas versões é uma manual de seis velocidades.

O A6 pode ter tracção dianteira ou integral, quattro, com novo diferencial traseiro desportivo. Com a melhoria dos motores e transmissões, as emissões foram reduzidas em 20% e os consumos também diminuíram, pelo que, num carro que pesa mais de 1700kg, com a caixa S Tronic de 7 relações, a marca anuncia consumos de 4,2 l/100km e 110 g/km de emissões de CO2, nos 2.0 TDI com tracção dianteira.

--%>