Fugas - Motores

Nuno Ferreira Santos

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"All road" topo de gama da Peugeot alarga horizontes com versão diesel

+ Equipamento de série, conforto em viagem, qualidade de materiais, habitabilidade, Start&Stop com bom desempenho

- Pequenos solavancos da caixa automática, direcção demasiado leve

PORMENORES

Aprimorado

O 508 RXH não deixa créditos por mãos alheias e faz jus ao título de veículo premium, tanto no equipamento de série proposto como nos materiais utilizados ou nos acabamentos que primam pela boa qualidade. Todo o painel da break BlueHDI é distinto do RXH Hybrid4, tendo adoptado a linha de desenho da restante gama a combustão que prima pelo fácil manuseamento das diferentes funcionalidades propostas e por uma estética sóbria. A destoar, porém, os apontamentos em PVC, quer no friso do tablier quer nas portas ou na consola central, que adopta um esquema cromático vermelho/preto em degradé. 

Fluida q.b.

O bloco BlueHDI é gerido por uma transmissão automática de seis relações, a Efficient Automatic Transmission (EAT6) produzida pela Aisin, conhecida por fabricar caixas automáticas de qualidade. E esta não é excepção. Não obstante os soluços iniciais, sobretudo nas primeiras vezes em que se conduz, as passagens de caixa são fluidas o suficiente, muito por conta da tecnologia Quick Shift, para que não se considere trocá-la por uma manual. Até porque, tanto recorrendo à manete como às patilhas bem colocadas atrás do volante, é possível fazer uma gestão da mesma mais personalizada.

Concentração

A lâmina negra só aparece depois de accionado o motor e consegue o feito de quase nunca se ter de tirar os olhos da estrada, beneficiando a concentração do condutor. O head-up display apresenta informações e orientações legíveis, sendo a sua posição regulável — os controlos podem ser encontrados num compartimento fechado abaixo do travão eléctrico e do botão de ignição. Também de regulação eléctrica, os bancos dianteiros oferecem conforto e, para quem segue aos comandos, é extremamente fácil encontrar uma boa posição de condução. 

Arrumação 

Uma das falhas da versão híbrida do RXH é o facto de o sistema eléctrico interferir no espaço disponível no porta-bagagens que serve também para arrumar as baterias. No caso do carro com bloco diesel esta questão não se coloca. Assim, não só inclui pneu sobressalente como o espaço de arrumação cresceu 127 litros, atingindo os 512 litros. Além disso, a mala é de fácil acesso e, no caso da viatura ensaiada, beneficiava de portão eléctrico — um opcional que, em conjunto com a rede de separação da bagageira, custa 600€.

FICHA TÉCNICA*

Mecânica

Cilindrada: 1997cc

Potência: 180cv @ 3750rpm

Binário: 400 Nm @ 2000rpm

Cilindros: 4 (em linha)

Válvulas: 16

Alimentação: Gasóleo, injecção indirecta por rampa comum; turbo de geometria varável; intercooler

Caixa: Automática de 6 velocidades

Suspensão: à frente, independente tipo McPherson com molas helicoidais; atrás, paralelograma deformável e molas helicoidais

Direcção: Pinhão e cremalheira, com assistência electro-hidráulica

Diâmetro de viragem: 12,3 metros entre paredes

Travões: Discos ventilados à frente; discos atrás

Dimensões

Comprimento: 4828mm

Largura: 1864mm

Altura: 1525mm

Distância entre eixos: 2817mm

Peso: 1792kg

Pneus: 245/45 R 18 (roda sobresselente de série)

Capac. depósito: 70 litros

Capac. mala: 512 litros

Prestações

Veloc. máx.: 220 km/h

Aceleração 0-100 km/h: 8,9s

Cons. misto: 4,6 litros/100 km

Emissões CO2: 119 g/km 

Nível de emissões: Euro 6

Preço: 47.180€ (viatura ensaiada, 50.130€)
* Dados do construtor

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