+ Equipamento de série, conforto em viagem, qualidade de materiais, habitabilidade, Start&Stop com bom desempenho
- Pequenos solavancos da caixa automática, direcção demasiado leve
PORMENORES
Aprimorado
O 508 RXH não deixa créditos por mãos alheias e faz jus ao título de veículo premium, tanto no equipamento de série proposto como nos materiais utilizados ou nos acabamentos que primam pela boa qualidade. Todo o painel da break BlueHDI é distinto do RXH Hybrid4, tendo adoptado a linha de desenho da restante gama a combustão que prima pelo fácil manuseamento das diferentes funcionalidades propostas e por uma estética sóbria. A destoar, porém, os apontamentos em PVC, quer no friso do tablier quer nas portas ou na consola central, que adopta um esquema cromático vermelho/preto em degradé.
Fluida q.b.
O bloco BlueHDI é gerido por uma transmissão automática de seis relações, a Efficient Automatic Transmission (EAT6) produzida pela Aisin, conhecida por fabricar caixas automáticas de qualidade. E esta não é excepção. Não obstante os soluços iniciais, sobretudo nas primeiras vezes em que se conduz, as passagens de caixa são fluidas o suficiente, muito por conta da tecnologia Quick Shift, para que não se considere trocá-la por uma manual. Até porque, tanto recorrendo à manete como às patilhas bem colocadas atrás do volante, é possível fazer uma gestão da mesma mais personalizada.
Concentração
A lâmina negra só aparece depois de accionado o motor e consegue o feito de quase nunca se ter de tirar os olhos da estrada, beneficiando a concentração do condutor. O head-up display apresenta informações e orientações legíveis, sendo a sua posição regulável — os controlos podem ser encontrados num compartimento fechado abaixo do travão eléctrico e do botão de ignição. Também de regulação eléctrica, os bancos dianteiros oferecem conforto e, para quem segue aos comandos, é extremamente fácil encontrar uma boa posição de condução.
Arrumação
Uma das falhas da versão híbrida do RXH é o facto de o sistema eléctrico interferir no espaço disponível no porta-bagagens que serve também para arrumar as baterias. No caso do carro com bloco diesel esta questão não se coloca. Assim, não só inclui pneu sobressalente como o espaço de arrumação cresceu 127 litros, atingindo os 512 litros. Além disso, a mala é de fácil acesso e, no caso da viatura ensaiada, beneficiava de portão eléctrico — um opcional que, em conjunto com a rede de separação da bagageira, custa 600€.
FICHA TÉCNICA*
Mecânica
Cilindrada: 1997cc
Potência: 180cv @ 3750rpm
Binário: 400 Nm @ 2000rpm
Cilindros: 4 (em linha)
Válvulas: 16
Alimentação: Gasóleo, injecção indirecta por rampa comum; turbo de geometria varável; intercooler
Caixa: Automática de 6 velocidades
Suspensão: à frente, independente tipo McPherson com molas helicoidais; atrás, paralelograma deformável e molas helicoidais
Direcção: Pinhão e cremalheira, com assistência electro-hidráulica
Diâmetro de viragem: 12,3 metros entre paredes
Travões: Discos ventilados à frente; discos atrás
Dimensões
Comprimento: 4828mm
Largura: 1864mm
Altura: 1525mm
Distância entre eixos: 2817mm
Peso: 1792kg
Pneus: 245/45 R 18 (roda sobresselente de série)
Capac. depósito: 70 litros
Capac. mala: 512 litros
Prestações
Veloc. máx.: 220 km/h
Aceleração 0-100 km/h: 8,9s
Cons. misto: 4,6 litros/100 km
Emissões CO2: 119 g/km
Nível de emissões: Euro 6
Preço: 47.180€ (viatura ensaiada, 50.130€)
* Dados do construtor