Fugas - Motores

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Segurança e conforto a pensar nas (grandes) famílias

Pelo interior todo o carro transpira qualidade e cuidado nos acabamentos, algo que poderá justificar a diferença de preço face aos seus rivais mais directos. Já a política de opcionais é a costumeira e faz inflacionar o custo do carro numa quantia que quase daria para comprar outro mais baratinho. Ainda assim, há extras pelos quais vale a pena pagar, como é o caso da Line Sport que, por mais 2067€, integra volante desportivo em pele, jantes de liga leve de 17”, bancos desportivos, frisos em alumínio escovado com acabamento em Pérola cromada, faróis de nevoeiro, ar condicionado automático, cruise control com função de travagem, pack de luzes e assistente de estacionamento. Entre este pacote é apenas de lamentar que os sensores estacionamento, de série em muitos veículos de gamas inferiores, obriguem a gastar mais 362€.

Familiar mas arrojado

Não obstante a sua veia familiar, o Gran Tourer vale-se do pacote Line Sport para evidenciar as características dinâmicas que herdou do Série 2 e das quais não quer prescindir. Para adicionar este pack há que pagar mais 2067 euros, os quais englobam volante desportivo em pele, jantes de liga leve de 17”, bancos desportivos, frisos em alumínio escovado com acabamento em Pérola cromada, faróis de nevoeiro, ar condicionado automático, cruise control com  função de travagem, pack de luzes e assistente de estacionamento. Tudo junto dá a quem segue ao volante uma sensação de ter um familiar de veia desportiva entre mãos.

Habitáculo maior

O banco traseiro é quase sempre um 2+1. Ou seja, dá para duas pessoas, sendo que uma terceira consegue encaixar-se. Esse não é o caso do Gran Tourer: os três lugares traseiros foram concebidos de forma individual para que possam acomodar três pessoas sem grandes manobras. E, estando equipados com Isofix, podem ser usados para três cadeirinhas de crianças, colocadas lado a lado. A terceira fila, um opcional de 817€, pode acomodar adultos, sendo a montagem dos bancos fácil e rápida. Mas tal só será viável se a viagem for curta. Mesmo tendo em conta o seu excelente acesso.

O mesmo capot

O Série 2 Gran Tourer, herdeiro do Active Tourer, recebeu a mesma plataforma deste que, para poder receber dois bancos extra, cresceu 210mm em comprimento e 50mm em altura. No entanto, lá porque passou a ser ainda mais familiar, a marca bávara não prescindiu da identidade do Série 2, mantendo a mesma silhueta dinâmica e uma frente igual, com as linhas vincadas do capot a desaguarem na típica grelha em forma de rim. Refira-se que o facto de ter mantido o rebaixamento do capot, facilmente identificável, permitiu que mesmo o Gran Tourer seja classe 1 nas portagens.

A pensar na poupança

A veia familiar do 216d Gran Tourer começa logo pelo seu preço, sendo esta a versão mais acessível da gama, à venda a partir de 32.190 euros. Depois passa pela segurança, com todos os sistemas do assistente de condução incluídos por mais 775€ e termina com um consumo que não faz deste carro mais uma boca faminta para alimentar. O bloco tricilíndrico diesel de 1496cc, estreado no Mini Cooper, reclama um consumo oficial de 3,9 litros a cada cem quilómetros. Claro que os números oficiais são sempre relativos a condições ideais de condução. No entanto, na vida real não é difícil manter a média abaixo dos cinco litros.

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