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Audi A3: Quando renovação rima com tecnologia

Por Carla B. Ribeiro

Motores mais eficientes no geral — alguns novos no compacto — e adopção da linha de design dos modelos mais recentes da Audi. Mas o que mais se evidencia neste facelift da geração de 2012 é a inclusão de toda a tecnologia de que a marca dispõe.

Com os numerosos sistemas de assistência à condução estreados nos últimos lançamentos da Audi, casos do TT e do A4, o revisto Audi A3 mantém todas as características de um compacto, ao mesmo tempo que actualiza o conceito de se pertencer a uma linha premium.

Entre as várias ajudas disponíveis, destaque para o Audi pre sense à frente, que inclui a protecção dos peões por antecipação, e o Audi active lane assist, isto é, o apoio à permanência na faixa de rodagem. Muito útil para o condutor é o assistente de trânsito que, em conjunto com o Audi adaptive cruise control (ACC), inclui a função Stop&Go. Recorrendo a este sistema é possível manter, com mínima interferência do condutor, uma distância segura do carro da frente.

Em combinação com a caixa de dupla embraiagem S tronic, além da velocidade ser regulada pela distância do veículo à nossa frente, a marcha do Audi pode ser estancada que o próprio reinicia o movimento sozinho. Até 65 km/h este mesmo assistente de trânsito pode assumir a direcção — isto só é possível se as linhas que definem as faixas de rodagem estiverem bem visíveis.

Mas há mais tecnologia no novo Audi A3 para lá dos sistemas de segurança. O A3 recebe pela primeira vez o virtual cockpit, estreado em 2014 com a terceira geração do Audi TT. Este, além de inovar na forma de prestar informação ao condutor, transforma todo o tablier ao concentrar todas as informações num ecrã de alta resolução TFT de 12,3’’ no sítio onde habitualmente se encontra a instrumentação. Com o virtual cockpit é possível ir alternando a visualização (sendo digital, os tradicionais mostradores de velocidade e de rotações podem ser aumentados ou diminuídos) de acordo com as necessidades a cada momento. Assim, o mesmo painel pode exibir mapa de navegação ou as funcionalidades do telefone, rádio e leitura de ficheiros áudio.

O carro vem equipado de série com MMI rádio plus com um ecrã eléctrico de 7’’ de série, mas os opcionais MMI e MMI plus com MMI touch, em conjunto com o Audi connect, permitem muitas funções online para o veículo: visualizar a navegação com o Google Earth, obter informações de tráfego do Google Street View em tempo real ou fazer uma ligação individual à internet através do Wi-Fi hotspot.

Apresentando uma verdadeira revolução tecnológica, o modelo chega também com linhas revistas, embora não haja nenhuma ruptura acentuada com o que substitui. As dimensões mantêm-se praticamente inalteradas em todas as quotas, embora o carro aparente estar maior e mais largo. A sensação deve-se sobretudo à grelha Singleframe, maior e de contornos mais vincados, e às redesenhadas ópticas com luzes xénon plus de série (mas a mudança ainda se torna mais evidente se se optar por faróis em LED ou em Matrix LED, em extra pago à parte).

O mesmo acontece atrás, onde a ideia de largura foi trabalhada com os novos farolins e através da extremidade de separação por cima do difusor. Tanto por fora como por dentro, o carro pode receber configurações distintas dependendo do nível de equipamento: além do base, estão disponíveis os Design e Sport, com os opcionais pacotes desportivo S line e Design selection. Com este facelift, o A3 recebe seis motorizações, embora a Portugal cheguem para já apenas quatro, com destaque para a estreia de um tricilíndrico.

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