Fugas - Motores

Retrato dos sete magníficos que lutam pelo título nacional

Por Carla B. Ribeiro

A votação final já está a ser preparada e o público é desafiado a escolher o seu preferido entre 15 inscritos. Passamos revista aos sete finalistas.

A votação para a eleição nacional do Carro do Ano 2017 decorre já na próxima semana, sendo que os vencedores não deverão ser conhecidos antes de meados de Fevereiro. Até lá continua a decorrer a votação online para o Prémio do Público, para o qual se mantêm os 15 modelos inscritos.

O painel de jurados terá de, na próxima sexta-feira, votar o carro que “represente, simultaneamente, um avanço tecnológico significativo no âmbito do mercado automóvel nacional e o melhor compromisso para o automobilista português em termos de economia (preço e custos de operação), segurança e agradabilidade de condução”. Após uma primeira votação, para apurar os sete finalistas, são candidatos ao título Essilor Carro do Ano - Troféu Volante de Cristal 2017, o citadino Citroën C3, as carrinhas Kia Optima SW, Renault Mégane ST e Volvo V90, os crossover Peugeot 3008 e Seat Ateca e o híbrido Hyundai Ioniq. Já a escolha do público, apurada numa votação online, disponível em passatempocarrodoano2017.pt, mantém-se entre os 15 modelos inscritos inicialmente. No entanto, no ano passado, o modelo eleito pelo júri, o Opel Astra 1.6 110cv (o vencedor para 17 dos 19 jurados), coincidiu com o Prémio Escolha do Público.

 

C3, o versátil

O utilitário da Citroën não é carro de desprezar. E, com o título de best-seller da marca gaulesa, a nova geração não foi preparada de ânimo leve. Assim, o carro foi trabalhado no sentido de manter as premissas que lhe permitiram conquistar um lugar de relevo entre os citadinos utilitários, mas juntou-lhe os atributos necessários para o conseguir destacar da mancha de trânsito em qualquer cidade: a grelha de dupla barra cromada, os airbumps ou a pintura a dois tons são apenas alguns exemplos disso.

No campo tecnológico, estreia a ConnectedCAM Citroën, uma câmara HD com lente angular de 120º, que, premindo um botão atrás do retrovisor interior, regista tudo o que acontece à frente do veículo, permitindo a partilha de vídeos e fotos nas redes sociais. Em caso de acidente, o sistema está configurado para guardar o vídeo dos 30 segundos antes e 60 segundos após o impacto.

A concurso, a Citroën optou por inscrever a despachada e poupada versão 1.2 PureTech de 110cv, com equipamento Shine, que inclui ar condicionado automático, ecrã tátil de 7” com MirrorLink e câmara de visão traseira

 

Ioniq, o “verde”

Pode-se dizer que a estreia da Hyundai no campo dos híbridos foi uma pedrada no charco. Além de se distinguir pelo visual, dinâmico e elegante, inova ao introduzir uma caixa automática de dupla embraiagem com seis velocidades. Estando longe da perfeição, esta transmissão é bem mais agradável do que as usuais caixas de variação contínua, o que faz com que a condução seja mais satisfatória.

Com uma potência combinada de 141cv e um torque máximo de 265 Nm, o veículo mostra dar bem conta do recado e até deita as garras de fora quando accionado o modo Sport. De destacar o facto de ter sido considerado, em 2016, o mais seguro entre os familiares compactos pelo Euro NCAP. Para um resultado cinco estrelas contribuiu a decisão da marca coreana de incluir uma série de tecnologias de apoio à condução: manutenção do veículo na faixa de rodagem, cruise control adaptativo ou  travagem autónoma de emergência.

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