Fugas - Motores

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Retrato dos sete magníficos que lutam pelo título nacional

 

Optima SW, a equilibrada

Com uma habitabilidade exemplar para uma carrinha do segmento D, uma bagageira com 552 litros e bem desenhada e materiais de qualidade superior, a Optima SW pode representar uma opção equilibrada para quem procura conforto e requinte sem gastar uma quantia astronómica.

Além disso, o design mostra bem as influências de Peter Schreyer, na Kia desde 2006 mas que ficou conhecido pelo Audi TT: linhas elegantes e fluidas, ópticas estilizadas, difusor traseiro com dupla saída de escape, etc. No caso da versão GT Line, o interior destaca-se pela sobriedade aliada ao requinte. Mas o que mais impressiona é o conjunto de tecnologias: travagem autónoma, cruise control adaptativo, detecção de tráfego no ângulo morto, manutenção de faixa de rodagem, alerta de tráfego na retaguarda, leitura de sinais de trânsito, assistente de faróis máximos, câmara 360º e sistema de estacionamento automático.

Com o bloco 1.7 CRDi, temos disponível uma potência de 141cv e um torque de 340 Nm, entre as 1750 e as 2500 rotações. A transmissão é automática de dupla embraiagem: a DCT de sete relações.

 

3008, o evoluído

Trata-se do “veículo mais evoluído” da marca do leão. A afirmação é da casa francesa, que optou por abandonar as características de monovolume do modelo e assumir, nesta nova geração, toda a sua veia suviana.

Mas, além de ter capacidade para garantir bons momentos fora de estrada, quando equipado com o Advanced Grip Control, não deixou de ser um confortável carro familiar, com espaço a rodos para três ocupantes no banco de trás (ainda que aquele que se sentar a meio saia sempre prejudicado) e uma mala capaz de acomodar bagagem de cinco pessoas para umas férias grandes. Com o bloco 1.6 BlueHDi de 120cv, gerido por uma EAT6, o 3008 consegue surpreender. Mesmo tendo em conta a aceleração ou a velocidade máxima anunciada nos 185 km/h. É que a evolução do mesmo é certa e fluida, revelando uma boa capacidade de resposta nas retomas.

Por fim, este é um carro que é um hino às tecnologias, estreando uma série delas na marca e, de certa forma, democratizando vários sistemas e funcionalidades até aqui mais comuns às marcas premium. É o caso do i-Cockpit: o painel de instrumentos passou a ser um ecrã digital de 12,3’’, configurável e personalizável.

 

Mégane ST, a ambiciosa

Tal como a berlina, a Mégane Sport Tourer inovou ao, nesta nova geração, que se distingue logo por uma nova assinatura luminosa, dar sinais de que ambiciona — e bem — concorrer com modelos de marcas premium

No caso da versão a concurso, com equipamento GT Line, a Mégane ST atira-se para um patamar superior quer ao nível da qualidade dos materiais e acabamentos, quer ao nível da oferta tecnológica: Head-Up Display, ecrã central táctil de 7” com sistema R-Link 2 e uma série de ajudas à condução: reconhecimento de sinais de trânsito, alerta de transposição de faixa, comutação automática de luzes, sensores de luz, chuva e de estacionamento à frente e atrás e modos de condução Multi-Sense.

Com o bloco 1.6 dCi de 130cv, o modelo alia um comportamento dinâmico a parcos consumos: com caixa manual de seis, o consumo médio anunciado é de 4,0 l/100km.

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