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    Eletri'Cork DR/Sofalca
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  • O eléctrico da instalação artística Prazeres 28, eléctrico de cortiça em tamanho real, da autoria de Nuno Vasa, nos Estados Unidos.
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  • O eléctrico da instalação artística Prazeres 28, eléctrico de cortiça em tamanho real, da autoria de Nuno Vasa, nos Estados Unidos.
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  • O eléctrico da instalação artística Prazeres 28, eléctrico de cortiça em tamanho real, da autoria de Nuno Vasa, nos Estados Unidos.
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  • O eléctrico da instalação artística Prazeres 28, eléctrico de cortiça em tamanho real, da autoria de Nuno Vasa, nos Estados Unidos.
    O eléctrico da instalação artística Prazeres 28, eléctrico de cortiça em tamanho real, da autoria de Nuno Vasa, nos Estados Unidos.

Olhó eléctrico da cortiça!

Por Lusa

Dois eléctricos foram recuperados e forrados a cortiça. E já dão voltas turísticas pelo coração de Lisboa.

Dois eléctricos recuperados da sucata e forrados a cortiça, no interior e no exterior, começaram nos finais de Março a fazer o percurso turístico entre a Praça da Figueira e o Castelo de São Jorge, em Lisboa. O presidente da Transportes de Lisboa, que integra a Carris, espera que a aposta seja "um sucesso em termos turísticos na cidade".

Para Rui Loureiro, estes dois novos eléctricos são "uma nova amostra, dão um novo colorido à cidade e promovem os produtos nacionais" como a cortiça. Os eléctricos vão fazer o percurso Castle Tram Tour, da Carristur, com partida da Praça da Figueira e destino ao Castelo de São Jorge, mostrando lugares emblemáticos da cidade como a Sé de Lisboa, o Largo de Santa Luzia, o Largo das Portas do Sol, o Castelo de São Jorge, o Mosteiro de São Vicente de Fora e o Largo da Graça,. O bilhete custa dez euros (nove comprado online, cinco para crianças), válido para um dia inteiro.

O projeto, denominado Eletri'Cork, está associado à instalação artística Prazeres 28, um eléctrico de cortiça em tamanho real, da autoria do artista plástico Nuno Vasa, que o integrou no festival Iberian Suites: Arts Remix Across Continents, que decorreu durante quase todo o mês de Março, no Kennedy Center, nos Estados Unidos.

"Lembrámo-nos que seria interessante utilizar os nossos eléctricos que estão mais antigos e darmos-lhes algum lifting e forrá-los com cortiça", explicou Rui Loureiro. O presidente da Transportes de Lisboa observou que "os eléctricos, ultimamente, têm pouco serviço público, [e servem] fundamentalmente para turismo", acrescentando que "é uma forma diferente de explorar a cidade, de mostrar a cidade aos turistas".

O restauro dos dois eléctricos uniu a Carristur, operadora da Carris para os circuitos turísticos, e as empresas Sofalca e Pelcor, que forneceram a cortiça. "Os eléctricos estavam quase na sucata, portanto tivemos que, ao longo destes anos, os vir colocando em serviço, neste momento temos sete, dois dos quais revestidos a cortiça", explicou o administrador da Carristur, António Proença. A recuperação de cada veículo custou "30 a 40 mil euros", acrescentou.

António Proença considerou ainda que "o problema não é só recuperá-los, é mantê-los", explicando que, "num eléctrico com cerca de 100 anos, os custos de manutenção são elevados", o que faz com que seja mais difícil mantê-los em circulação.

"A maior parte das cidades acabou com os elétricos. A maior parte das pessoas jovens nunca os viram, portanto está-lhes no imaginário", referiu o responsável da empresa Carristur, explicando que "é uma forma de descobrir uma cidade [Lisboa] que teve o condão de os conservar e de os colocar ao serviço do público".

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