A estreia, no ano passado, foi um sucesso, e desta vez tudo aponta para um sucesso ainda maior. Pela segunda vez, os vinhos de Portugal voltam a marcar presença na agenda do Rio de Janeiro. Durante três dias, 73 produtores de diferentes regiões portuguesas vão ter a oportunidade de apresentar os seus vinhos a uma plateia de consumidores ávida de novidades e de conhecimento. Mais do que uma simples mostra, o “Vinhos de Portugal no Rio” será por isso uma oportunidade de perceber o vinho nas suas múltiplas facetas, seja como componente essencial da dieta alimentar, seja como bem de natureza cultural que transporta consigo um ancestral legado de saberes e de formas de lidar com a natureza. Desta vez, para dar resposta à enorme procura da primeira edição, o evento vai decorrer no espaço do Jockey Club – no ano passado teve lugar no Palácio de São Clemente, residência do Cônsul de Portugal no Rio de Janeiro. Os ingressos estão à venda aqui.
Organizado pelos jornais PÚBLICO e O GLOBO em parceria com a ViniPortugal, o patrocínio da empresa brasileira Deli Delícia e o apoio dos Azeites Gallo, o “Vinhos de Portugal no Rio” decorre em dois andamentos: permite momentos em que os interessados no vinho podem explorar pelos seus próprios meios as criações dos produtores portugueses e, ao mesmo tempo, abre possibilidades para se inscreverem em provas comentadas ou em sessões nas quais se promovem harmonizações entre o vinho e a comida.
Diferentes na forma, estas duas maneiras de usufruir do evento obedecem à ideia de que o vinho é uma experiência que implica conhecimento. Não faz sentido falar num vinho do Alentejo sem se imaginar a planície onde se cria, nem de um Douro sem conceber ainda que remotamente as montanhas onde as uvas crescem. E que implica partilha – por isso haverá no exterior um espaço de convívio complementar onde os visitantes poderão comprar e experimentar vinhos.
Não faltam oportunidades para se perceberem as diferenças e se interiorizar o padrão base que torna a descoberta do vinho português num exercício excitante. No espaço que acolhe os produtores estão representadas as principais regiões do país. Desde os brancos frescos da região dos Vinhos Verdes, aos tintos elegantes do Dão, dos clássicos vinhos do Porto ou Moscatel de Setúbal aos poderosos e únicos vinhos da Bairrada. Há vinhos de grandes empresas que operam para todo o país como há as criações dos pequenos produtores que insistem em atribuir interpretações muito pessoais do vinho. Há vinhos de lote, onde múltiplas castas se combinam, mas há também vinhos de uma só casta.
No Rio, será por isso possível fazer o nariz e o palato viajar por um país inteiro e perceber as diferenças da orografia, do clima, da tradição de fazer vinhos. Essas distinções são muito fáceis de perceber apenas pelos sentidos, mas em cada mesa haverá sempre um produtor que ajuda a descodificar o que é simples e por vezes parece complexo – este vinho tem muitos ou poucos taninos? É mais floral ou frutado? Vai crescer mais uns anos na garrafa ou é melhor beber já? E depois, para saber mais, sobra sempre a possibilidade de tentar uma vaga nos cursos, nas experiências ou nas provas orientadas que se estendem pelos três dias do evento.
O “Vinhos de Portugal no Rio” abre as portas no próximo dia 22 de Maio, às 13h30, excepto para os que se inscreveram no curso e nas provas que começam pelas dez da manhã. O acesso aos produtores acontece em jornadas de duas horas (as entradas serão por isso às 13h30, às 16h30 e às 19h30). No sábado o programa geral começa mais cedo, às 10h00 e dispõe de quatro rondas de acesso. No domingo haverá também uma ronda matinal, com início às 11h00, mas o evento acaba mais cedo – às 20h00 e não às 21h30 como nos outros dias. No exterior do espaço onde estão os produtores estará em funcionamento uma zona de convívio onde os visitantes poderão prolongar as suas experiências até às 23h00 na sexta e no sábado, e até às 22h00 no domingo..
Como aconteceu no ano passado, os participantes terão direito a um copo inteligente no momento em que entram no espaço do evento. O copo, desenvolvido pela empresa portuguesa Adegga, dispõe agora de uma nova funcionalidade: o chip que no ano passado dava para registar as marcas de vinho que o visitante experimentava foi desenvolvido e permite agora a identificação de todos e cada um dos vinhos provados. Todo este rol de informação é posteriormente enviado para o e-mail dos visitantes.
Os cursos e as provas
Curso de Introdução ao Vinho
(Sexta e sábado das 10h00 ?às 11h00 e domingo das 15h00 ?às 16h00)
Uma viagem pelo universo do vinho português. As regiões, as castas, os estilos e os protagonistas numa sessão orientada por Rui Falcão, um dos mais reputados críticos de de vinhos de Portugal. Rui Falcão escreve no PÚBLICO e na revista Wine e é autor de um guia anual dos vinhos de Portugal.
Grandes Tintos
(Sexta, dia 22, das 20h00 ?às 21h00 e domingo, dia 24, ?das 17h00 às 18h00)
Os grandes vinhos tintos de Portugal numa prova dedicada a aromas complexos e sabores quentes, que implica uma abordagem das grandes regiões e das grandes castas. A prova será conduzida pelo jornalista Pedro Garcias, do PÚBLICO que, para lá da sua enorme experiência nesta área fala com um conhecimento profundo e muito pessoal da viticultura e da enologia de Portugal.
Grandes Brancos
(Sexta-feira, dia 22, das 12h00 ?às 13h00 e domingo, dia 24, ?das 11h00 às 12h00)
Vinhos Verdes, de castas variadas como o Alvarinho, a Encruzado ou a Arinto, vinhos provenientes de regiões perto do mar ou dos planaltos do interior, vinhos jovens e frescos ou com anos de garrafa com sofisticação e estilo, o mundo dos Brancos em Portugal é muito rico e diverso. Pedro Garcias conduz-nos numa visita aos seus segredos
Sete vinhos do Porto Especiais
(Sexta-feira, das 16h00 às 17h00)
Colheitas (o mais antigo é o de 1907), Vintage ou Branco, os vinhos do Porto são um mundo de sensações que exprime a dimensão da natureza do Douro, do saber acumulado e do efeito do tempo. Manuel Carvalho, jornalista do PÚBLICO e autor e co-autor de algumas obras sobre o Douro e o vinho do Porto faz a apresentação da prova.
Vinhos Perfeitos para o Rio – Prova Especial
(Sexta, dia 22, das 18h00 ?às 19h00 e sábado, dia 23, ?das 20h00 às 21h00)
Dirceu Vianna Júnior, brasileiro, é o único Master of Wine da Lusofonia. Vive em Londres, mas a sua condição de origem permite-lhe dispor de informações valiosas para poder orientar uma prova dedicada aos vinhos perfeitos para se beberem no Rio. Até porque, para lá de ser brasileiro, Dirceu é um dos mais qualificados provadores dos vinhos portugueses. A sua presença em eventos internacionais associados ao vinho de Portugal é frequente.
Grandes Rosés
(Sábado, dia 23, ?das 18h00 às 19h00)
São vinhos frescos mas não são brancos, são vinhos com volume de boca mas não são tintos. Pela sua atractividade visual e pelo potencial que demonstram para serem consumidos em diversas situações, os rosés de Portugal estão em alta. Uma prova conduzida por Pedro Mello e Souza, colunista de vinhos do Globo, titular da coluna LETRAS GARRAFAIS. É editor de cultura e gastronomia em diversas revistas do Rio e de São Paulo e comanda o “Talheres, Cheguei”, um dos blogs sobre culinária mais visitados do Brasil.
Os melhores Moscatel ?de Setúbal
(Sábado, dia 23, ?das 14h00 às 15h00)
O Moscatel de Setúbal faz parte da triologia dos grandes vinhos licorosos de Portugal – ao lado do vinho do Porto e do Madeira. A sua sofisticação e capacidade para melhorar ao longo de décadas garantem-lhe um clube de adeptos fiel. A sua experiência é uma garantia de sensações únicas. Uma prova conduzida por Rui Falcão
Touriga Nacional, ?mais do que nunca
(Sexta, dia 22, ?das 14h00 às 15h00)
A grande casta de Portugal é objecto desta prova conduzida por Pedro Mello e Souza e por Luciana Froes, crítica da Globo há 12 anos e uma globetrotter da gastronomia. Uma caminhada garantida por aromas florais, por sensações intensas, por prazeres de uma casta que continua a surpreender pelo seu potencial.
As experiências
Setúbal, Porto e Verdes?
(Sexta, dia 22, das 14h30 às 15h30
Experiência com o Vinho Verde, das 17h30 às 18h30 com vinhos de Setúbal e das 20h00 às 21h00, com o vinho do Porto; no sábado, dia 23, os horários das sessões mantêm-se, mas as experiências começam com Setúbal, continuam com o vinho do Porto e acabam com Vinho Verde; no domingo, dia 24, a experiência com vinho do Porto vai das 14h00 às 15h00, com Vinho Verde das 17h00 ás 18h00 e com vinho de Setúbal das 19h00 às 20h00)
Lolô Riccobene é consultora de Vinhos, especializada pela escola inglesa Wine and Spirits Education Trust, mais conhecida como WSET. Já trabalhou ao lado de grandes críticos de vinhos em eventos no Brasil e no exterior. Actualmente é embaixadora da academia etílica Eno Cultura e provedora dos cursos WSET no Brasil. Em três sessões diárias, esta especialista vai orientar três experiências dedicada aos vinhos da Península de Setúbal, ao vinho do Porto e ao Vinho Verde. Cada sessão tem uma duração aproximada de uma hora.
As harmonizações
Vinhos Verdes e conservas, descoberta de sabores
(Domingo, dia 24, ?das 13h00 às 14h00)
Sim, as conservas já não são o que eram antigamente. Deixaram de ser apenas um meio de se guardar a comida até nos ambientes mais hostis e tornaram-se iguarias cada vez mais apreciadas pelo culto gourmet. Os seus sabores e texturas são ideais para um diálogo com os vinhos frescos e vibrantes do noroeste de Portugal, os exclusivos Vinhos Verdes. Uma harmonização conduzida por Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho, jornalista do PÚBLICO com um vasto conhecimento acumulado sobre o património alimentar e gastronómico de Portugal
Petiscando com Vinhos
(Domingo, dia 24, ?das 19h00 às 20h00)
A arte de petiscar é isso mesmo: uma arte. Desde que, obviamente, se sustente em petiscos de alto gabarito e se convoque o vinho ou os vinhos ideais para esses momentos que oscilam entre a convivialidade e o prazer de comer e beber. Pedro Mello e Souza e Alexandra Prado Coelho desafiam-nos para uma harmonização na qual diferentes propostas de petiscos se confrontam (sem atrito, logicamente) com escolhas de vinhos a propósito.
OS PROTAGONISTAS
PRODUTORES EM VÁRIAS REGIÕES
Aliança
Vinhos com sabor a experiência e a uma ligação muito íntima às regiões onde trabalha.
Bacalhôa Vinhos de Portugal
A Bacalhôa conhece-se pelo seu palácio, pelos seus jardins, pelos seus moscatéis e pelos seus vinhos de perfil clássico
Idealdrinks
Produz vinhos de topo, um espumante que se insere entre os mais consagrados do país e um rosé que é sem dúvidas uma das estrelas da companhia
José Maria da Fonseca
Uma família que é uma lenda, bem alicerçada nas suas caves onde moscatéis centenários esperam o seu tempo de passar para a garrafa.
J. Portugal Ramos
Começou como enólogo a trabalhar para outros e depressa João Portugal Ramos se tornou uma das marcas inescapáveis do vinho português.
Lusovini
Uma associação de profissionais de diferentes áreas associadas ao vinho (de enólogos a especialistas de marketing) que combina talento e eficácia
Magnum – Carlos Lucas
Os vinhos de Carlos Lucas tanto podem ser convencionais como desafiadores e capazes de obrigar quem os bebe a fazer perguntas
Quiznumérico
Uma empresa que representa vários produtores de diferentes regiões do país. Oportunidade para conhecer pequenos projectos
Sogrape
O gigante que criou o Barca Velha e o Mateus Rosé faz vinhos em todo o país, desde os mais acessíveis aos Porto Vintage de classe mundial
World Wine
Vinhos do Dão, do Douro e de Lisboa de marcas para o grande mercado, como o Casaleiro, ou o Dão Cardeal – uma marca antiga
ALENTEJO
Adega Cooperativa de Borba
A prova acabada em Portugal de que é possível combinar a produção de vinhos de grande volume com vinhos de assinatura baseados nesta zona do Alentejo
Arrepiado Wine & Tourism
Design nos rótulos, persistência, singularidade e recusa do óbvio nos vinhos tornam esta empresa num dos casos que vale a pena seguir
Casa Agrícola Santos Jorge
Vinhos imponentes, com garra e um perfume de outros tempos que nos remetem para um Alentejo clássico e intemporal
Cortes de Cima
A aventura de um estrangeiro (dinamarquês) que virou do avesso as convenções sobre castas na região e que lhe deu vinhos de enorme classe
Encostas de Alqueva
Vinhos com carácter de uma zona do Alentejo, Granja-Amareleja, com uma tradição antiga e condições climáticas especiais
Enoforum
Uma empresa da cooperativa de Reguengos de Monsaraz que comercializa os vinhos desta sub-região. Indispensável conhecê-los para conhecer o Alentejo
Esporão
Nos tintos e nos brancos, os topos de gama desta empresa pioneira na modernização da região alentejana estão entre os melhores do país
Fundação Eugénio de Almeida
Os Cartuxa fazem parte daquela estirpe de vinhos capazes de agregar uma legião de indefectíveis. Da zona de Évora, o Alentejo com garra e sofisticação
Henrique José de La Puente Sancho Uva
Na herdade da Mingorra, esta empresa familiar cultiva há décadas as tradições do vinho na zona de Beja. Vinhos simples, directos, eficazes
Julio Tassara Bastos
Irreverente, inconformista e senhor de uma intuição única para o vinho, Júlio Bastos é um dos criadores de clássicos no Alentejo.
Monte da Comenda
Produtor de média escala, o Monte da Comenda destaca-se por interpretar o estilo de vinhos saborosos, quentes e macios da planície
Monte do Trevo
Sob a batuta do enólogo Luís Duarte, o Monte do Trevo produz os consagrados vinhos Herdade dos Grous. O Moon Harvested é um ícone do Alentejo moderno e ousado
Pêra-Grave
Um projecto familiar com quase um século de persistência. Vinhos directos e eficazes em diferentes gamas de preços
Quinta do Quetzal
Uma empresa ousada e moderna, que produz os Guadalupe, mais simples, e os Quetzal reserva, mais poderosos e clássicos
Rocim
Uma iniciativa recente no Alentejo baseadas numa área de 70 hectares de vinha. Os sues vinhos são elegantes e poderosos
Sociedade Agrícola D. Diniz
A empresa produz os premiados Monte da Ravasqueira. Vinhos modernos, sofisticados e capazes de agradar a uma ampla franja de consumidores
BAIRRADA
Dulcineia dos Santos Ferreira
Os vinhos Sidónio de Sousa, dominados pela casta Baga, são uma referência na região da Bairrada, pelo seu classicismo e longevidade.
Luís Pato
Luís Pato é dos poucos criadores de vinhos portugueses que quase dispensam apresentações. Inventivo, rebelde, assina alguns dos melhores brancos e tintos de Portugal
DÃO
António Lopes Ribeiro
Este produtor tem vindo a percorrer um caminho alternativo com sucesso. Os seus vinhos, com a chancela Casa de Mouraz, provêm de vinhas biológicas e distinguem-se pela sua elegância
Caminhos Cruzados
Uma marca que está a fazer uma grande renovação no seu portefólio e também na forma de encarar o vinho do Dão, agora sob a responsabilidade de Manuel Vieira, um grandes enólogos portugueses
Júlia Kemper
Uma grande senhora do vinho do Dão. Advogada, Júlia Kemper descobriu no vinho uma segunda vocação, que a tem levado a produzir vinhos interessantes e amigos do ambiente
Juliana Kelman
Juliana e Rafael Kelman são dois jovens que decidiram fazer vinho no Dão por acreditarem no seu enorme potencial, sobretudo para a produção de vinhos frescos e elegantes.
Peter Eckert
Proprietário da Quinta das Marias, Peter Eckert construiu em apenas duas décadas uma imagem de excelência, na forma como tem sabido respeitar as especificidades da região
Quinta da Fata
Uma quinta histórica do Dão que alia o turismo em espaço rural à produção de belos vinhos, tirando partido da sua magnífica localização, no concelho de Nelas.
DOURO e PORTO
C. da Silva
Este produtor de vinho Porto, do universo Gran Cruz, um dos maiores players do sector, tem vindo a surpreender o mercado com o lançamento de admiráveis Porto Colheita
Carm - Casa Agrícola Roboredo Madeira
Produtor do Douro Superior, já bem perto da fronteira com Espanha, tem conquistado grande reconhecimento nacional e internacional com os seus vinhos tintos e azeites.
CVD - Companhia dos Vinhos do Douro
Empresa ainda relativamente jovem com um portefólio diversificado, de perfil moderno e no qual se destaca o vinho tinto Oboé, o topo de gama da casa.
Domingos Alves de Sousa
Quando se fala em grandes vinhos do Douro, Alves de Sousa é incontornável. Marcas como a Quinta da Gaivosa e Abandonado têm tido um papel decisivo na afirmação internacional dos vinhos durienses.
Douro Family Estates
Uma parceria de sucesso entre quatro produtores durienses que se completam de forma muito interessante e que têm vindo a ganhar escala e notoriedade.
Durham-Agrellos
Os vinhos Marka, apesar da sua curta história, têm vindo a assumir um papel de destaque no rejuvenescimento do Douro. Um dos poucos produtores locais que praticam uma viticultura biológica.
Foz Torto
Um apaixonante projecto de um empresário da área das novas tecnologias se instalou no Douro e produzir grandes vinhos. As primeiras colheitas são prometedoras.
Jorge Nobre Moreira
Enólogo na Real Companhia Velha e na Quinta de La Rosa, Jorge Moreira é um dos mais talentosos criadores de vinhos do Douro, de que o melhor exemplo é o seu tinto Poeira.
Lavradores de Feitoria
Agrupamento de vários produtores, o projecto Lavradores de Feitoria é hoje uma referência no Douro, pelo seu ineditismo e pela excelência dos seus vinhos.
Manoel D. Poças Júnior
Uma empresa familiar do vinho do Porto que fez uma migração parcial para os vinhos do Douro. Faz grandes Porto Colheita e DOC Douro que expressam bem o potencial regional
Margarida Serôdio Borges
Um pequeno projecto familiar que simboliza bem a diversidade do Douro. Os Fojo e Vinha do Fojo são tintos imponentes
Maria Emília de Sousa Leite
Produtor de Almendra, Douro Superior. Os seus vinhos são polidos, modernos e directos
Pedro Alexandre Morais de Carvalho – Qta. Santa Eufémia
Uma empresa familiar que se dedica ao vinho desde 1864. Mais um testemunho da identidade de uma pequena vinha
Quinta dos Avidagos
Quatro quintas da família Nunes de Matos dão o corpo a esta marca com diferentes gamas no mercado, Vinhos que se destacam pela sua elegância e frescura
Quinta de Bouçós
Uma propriedade na zona planáltica do Douro, onde as condições para a produção de vinhos brancos, com maior acidez e frescura, são mais ajustadas
Quinta do Crasto
O vinho de entrada da gama é um clássico, mas os seus Vinhas Velhas, ou ainda mais, os Vinha da Ponte ou Vinha Maria Teresa estão entre o que melhor o Douro produz
Quinta do Cume
Um projecto apaixonado e recente de um médico dedicado às vinhas e aos vinhos. Tintos sólidos, bem desenhados, com carácter
Quinta da Pedra Alta
Provenientes de vinhas de média altitude, os Pedra Alta são vinhos com requinte e profundidade. Os seus Touriga Nacional são uma referência
Quinta do Pessegueiro
Obra de um empresário francês, esta quinta aposta em vinhos arrojados e ao mesmo tempo ligados a uma identidade depurada do Douro
Quinta do Pôpa
Uma propriedade mesmo junto ao rio que, a cada ano que passa, vai aprimorando os seus vinhos. O Pôpa Vinhas Velhas é um belo exemplo do seu potencial
Quinta do Vallado
Os herdeiros da famosa D. Antónia dão todos os anos provas de que a genérica conta. Vinhos de enorme classe, aos quais não falta a ambição de mostrar outras faces do Douro
Real Companhia Velha
Uma empresa histórica do vinho do Porto que se tornou uma referência no Douro. Grandes clássicos juntam-se a vinhos com um experimentalismo que revela inconformismo
Sociedade Agrícola da Romaneira
Vinha para grandes Porto e igualmente para vinhos do Douro de classe superior. A enologia está a cargo de um dos mestres da região: António Agrellos
LISBOA
Quinta do Pinto
Numa das regiões mais novas e abertas à modernidade, a Quinta do Pinto tem-se destacado pela aposta em castas de origem francesa para a produção dos seus vinhos, sobretudo dos brancos.
Vidigal Wines
Presente em várias regiões de Portugal, a Vidigal Wines tem apostado com bastante sucesso na produção de vinhos com uma boa relação qualidade/preço
Wine Ventures
A Quinta da Romeira, da Wine Ventures, é um nome histórico da região de Bucelas e, como esta, é muito famosa pelos seus magníficos vinhos brancos da casta Arinto.
PENÍNSULA DE SETÚBAL
Adega Cooperativa de Palmela
Entre vinhos tintos, brancos e Moscatel de Setúbal, a Adega Cooperativa de Palmela produz cerca de 8 milhões de litros, o que diz bem da sua importância regional.
Cooperativa de Santo Isidro de Pegões
Uma das grandes cooperativas de Portugal. Os seus vinhos, provenientes de solos arenosos, vendem-se em todo o mundo.
Quinta do Piloto
Uma marca nova de vinhos “premium” de uma família com grande tradição vitivinícola em Palmela. A família Cardoso chegou a ser um dos maiores produtores da Europa
Resigon
Os vinhos da Quinta do Brejinho são o resultado de um projecto vitivinícola moderno e ousado, onde as tecnologias de ponta se ligam à tradição
Sivipa
Criada em 1964 por um grupo de vitivinicultores a Sivipa foi crescendo e ganhando uma grande reputação regional, em particular na produção de moscatéis.
Venâncio da Costa Lima
A Venâncio da Costa Lima é uma das adegas mais antigas da região de Palmela. Produz desde vinhos de mesa a Moscatel de Setúbal, categoria em que tem obtido algumas distinções importantes.
Távora-Varosa
Cooperativa Agrícola do Távora – Nesta região planáltica sobranceira ao Douro sempre se produziram grandes espumantes. Esta cooperativa dá seguimento à tradição
VINHO VERDE
Adega Ponte de Lima
No vale do rio Lima manda a casta Loureiro e esta adega cooperativa sabe aproveitar o potencial desta casta extraordinária
Anselmo Mendes
Um dos mestres do Alvarinho, autor de vinhos de classe que se destacam pela sua profundidade, mineralidade e rigoroso equilíbrio
Aveleda
Uma das mais belas quintas do país, a Aveleda destaca-se pelo rigor e precisão dos seus vinhos. Os seus monocasta merecem atenção
Castro Sociedade Agro-pecuária
Esta empresa produz vinhos Verdes e espumantes (no seu património estão plantações com Chardonnay) com personalidade
Lima & Smith, Lda. - Quinta de Covela
Esta quinta emblemática voltou a produzir vinhos magníficos, resultantes de um terroir único na transição dos Vinhos Verdes para o Douro
Viniverde
Uma empresa que oferece uma ampla gama de vinhos da região, dos Loureiro aos Alvarinho. Vinhos precisos e eficazes
Mais informações e compra de ingressos no site oficial: Vinhos de Portugal no Rio