Mas esse constrangimento não bastou para que desistisse de procurar o seu caminho. Por lá não há aqueles vinhos estratosféricos das casas que guardam vinhos com um século ou mais; mas nas gamas de entrada, nos lotes até aos dez anos, o seu estilo é suficientemente atractivo para se bater com qualquer um dos seus pares.
Sendo nesta categoria que se encontra a maioria dos consumidores portugueses, a notícia é, por isso, bem-vinda. Quanto mais não seja dá para constatar que as gamas de acesso do vinho do Porto não são produtos indiferenciados — pelo contrário, no caso da Borges são até vinhos com DNA.
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