É tempo de Vinhos de Portugal no Rio, que este ano entra na sua terceira edição. São três dias, de ontem até domingo, em torno de copos, provas, degustações, harmonizações e cursos com especialistas, além da oportunidade de experimentar as criações de 66 produtores de diferentes regiões do país. E tudo isso de casa nova: o evento deste ano acontece no Casa Shopping, na Barra, um dos polos gastronómicos da cidade.
Um dos pontos altos do Vinhos de Portugal no Rio — uma realização do PÚBLICO e do jornal carioca O Globo em parceria com a ViniPortugal é a possibilidade de os consumidores brasileiros poderem conhecer de perto os produtores, o que será possível no Mercado de Vinhos. Cada sessão tem duas horas de duração, tempo que cada visitante terá para provar vinhos. O público circula pelo espaço com o chamado copo inteligente, com um chip que permite receber depois em casa por e-mail as informações sobre os vinhos provados. A expectativa, segundo o director executivo de Audiência do Globo, Maurício Lima, é que o evento seja participado por cerca de dez mil pessoas.
O crescimento do evento está directamente ligado à expansão do mercado de vinho no Rio de Janeiro. O carioca descobriu o vinho e, mesmo com a cotação do dólar mais elevada, o consumo continua a aumentar. Simone Duarte, directora internacional do PÚBLICO justifica a razão do interesse do evento: “O Vinhos de Portugal no Rio não perde a essência, que é o contacto directo entre quem faz o vinho e quem o consome, mas muda um pouco a cada ano. Não queremos que Portugal seja um território da saudade para os brasileiros, mas um país em movimento, e nada melhor do que a produção de vinho, que reúne a tradição e o que há de mais contemporâneo, para mostrar este novo Portugal”, disse Simone Duarte ao Globo.
Para aprender mais sobre vinho, nada como participar das provas conduzidas por especialistas. — com opções como “Vinhos refrescantes para o Rio” e “Grandes produtores, safras [colheitas] históricas”, ambas com o único Master of Wine brasileiro, Dirceu Vianna Júnior, e “Harmonização de queijos e vinhos”, com Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho, jornalistas do PÚBLICO —, com uma hora de duração.
A degustação de vinhos continua na área de convivência. O espaço Tomar um Copo também tem atracções gratuitas, como “Eça de Queirós: saboreando o seu cálice de Porto”, com Carlos Reis, professor da Universidade de Coimbra e o maior especialista em Eça de Portugal, e a cantora e compositora brasileira Adriana Calcanhotto.
Alentejo
Cortes de Cima O projecto de vida do dinamarquês Hans Kristian Jorgensen que abriu novos horizontes aos vinhos alentejanos. A sua última aventura é produzir brancos perto da costa.
Fundação Eugénio de Almeida É nesta vinícola que nasce um ícone dos vinhos portugueses, o Pêra Manca, além de muitas outras criações para variados segmentos de mercado
Júlio Bastos O Dona Maria deste produtor é uma permanente recusa em seguir modas. Vinhos do Alentejo com evidentes notas de autor
Paulo Laureano Conhecido pela sua irredutível defesa das castas portuguesas, Laureano é um dos mais inovadores e respeitados mestres da enologia baseada no Alentejo
Esporão O que começou como uma utopia nos anos 70 deu origem a uma das maiores e mais consagradas empresas portuguesas. A Herdade do Esporão produz tintos e brancos com personalidade e classe
Comenda Grande Vinhos directos, eficazes, bem feitos com perfil contemporâneo, num projecto com escala e ambição na zona de Arraiolos
João Portugal Ramos Do Alentejo para o Ribatejo, daqui para Douro numa parceria com José Maria Soares Franco e mais recentemente para o Vinho Verde. Da assinatura deste enólogo saem alguns dos grandes vinhos portugueses
Adega de Borba Uma cooperativa eficiente e competente, que soube aproveitar a bondade da região e o saber dos seus produtores para construir um belo catálogo de vinhos alentejanos
Herdade do Arrepiado Velho Um projecto novo em Sousel, um pouco a norte de Estremoz, onde o Alentejo mostra vinhos já sujeitos ao efeito de uma maior altitude. Vinhos jovens, ousados, com um design arrojado
Casa Agrícola Alexandre Relvas Um grande empresário decidiu apostar nos vinhos da planície e daí nasceu uma apetecível gama de vinhos com as chancelas da Herdade de São Miguel, Ciconia e Herdade da Pimenta
Encostas do Alqueva Vinhos provenientes das zonas quentes da Granja-Amareleja. Vinhos intensos, com garra e profundidade.
Casa Santa Vitória Uma interpretação moderna e jovem do Alentejo que deu origem a vinhos francos, directos, fáceis de beber com as marcas Versátil, Inevitável e Santa Vitória.
Enoforum Um dos maiores produtores alentejanos que, com base numa experiência cooperativa, se afirmou no mercado com marcas de grande consumo como Terras d’el Rei, Reguengos ou Monsaraz
Monte da Ravasqueira Mais uma das empresas que nos últimos anos se dedicaram a explorar o filão alentejano. Os Ravasqueira oferecem uma gama de vinhos que no seu topo se situam entre o que de melhor se faz na região
Herdade do Rocim O Rocim é para muitos apreciadores uma das marcas que mais boas notícias tem dado nos últimos anos na região. Boas vinhas, boa enologia e uma estratégia apurada têm feito subir o estatuto dos seus vinhos de ano para ano.
Bairrada Aliança A base desta companhia é a Bairrada, mas o seu raio de acção estende-se às principais regiões. Ao Rio a Aliança leva os tintos do Dão, do Douro e do Alentejo e duas provas da classe da Bairrada para os espumantes
Caves da Montanha Outra empresa que, apesar de operar em várias regiões do país, tem a sua base e a sua história na Bairrada. Produz espumantes, diferentes estilos de vinho e aguardentes consagradas, que levará até ao Rio de Janeiro.
Beira Interior e Douro
Rui Reboredo Madeira Um consagrado enólogo da nova geração. O seu principal palco de actuação é o Douro, mas recentemente apostou no potencial de frescura das vinhas de altitude da Beira Interior.
Douro
Quinta do Crasto Uma das mais belas quintas do Douro deu origem a um projecto de onde saem alguns dos melhores tintos da região. O respeito pela herança das vinhas velhas é um dos segredos do seu sucesso
Quinta da Pedra Alta Uma vinha instalada numa encosta íngreme sobre o vale do rio Pinhão produz brancos, rosé, tintos e Porto de aplauso. A sua unidade de enoturismo é muito procurada
Sogrape O gigante português do vinho, com empresas na Nova Zelândia, Chile, Argentina e Espanha e com produção em quase todas as regiões nacionais. Mas é no Douro, terra original do Mateus Rosé, da Ferreirinha ou da Sandeman, que tem a sua base
Real Companhia Velha Herdeira directa da Companhia pombalina, a empresa dos Silva Reis dispõe de vinhas nas melhores regiões do Douro e um enólogo, Jorge Moreira, consagrado.
Os seus Porto e Douro merecem atenção
Adriano Ramos-Pinto Há mais de um século que se mantém a relação desta empresa com o Brasil, onde os vinhos do Porto chegaram a ser conhecidos como “Adriano”. Hoje, além de Porto solenes, a casa dispõe também de vinhos do Douro de topo.
Domingos Alves de Sousa Quando este engenheiro decidiu projectar os vinhos da Quinta da Gaivosa algo de novo aconteceu no Douro. Pioneiro e visionário, Domingos é um dos senhores do vinho português.
Symington Family Estates Os Symington são uma das famílias que no século XIX trocaram a Escócia pelo Porto e pelo Douro. Os Porto das suas marcas Dow’s ou Graham’s estão entre os mais cotados. Recentemente transferiram o seu saber da região para a criação de vinhos do Douro
Quinta do Vallado Propriedade de descendentes da mítica D. Antónia Adelaide Ferreira, o Vallado despertou para os vinhos do Douro há 20 anos. Os seus tintos são modelares. Mais recentemente começou a produzir Porto
C. da Silva Uma empresa histórica do vinho do Porto que entrou igualmente na produção de vinhos do Douro. Os seus tintos, comercializados sob a marca Dalva, são finos e harmoniosos. Os seus Porto Branco antigos são referenciais.
CARM A Casa Agrícola Reboredo Madeira é há duas décadas um caso de sucesso no Douro Superior. Os seus vinhos combinam um perfil moderno sem descurar o carácter aromático e a estrutura dos grandes Douro
Companhia dos Vinhos do Douro Uma empresa vocacionada para fazer vinhos com identidade. Os seus Fagote ou Oboé são bons exemplos da harmonia que os tintos e brancos podem oferecer quando às boas vinhas se junta uma boa enologia
João Brito e Cunha Enólogo com provas dadas, João Brito e Cunha é autor dos consagrados Quinta de São José, que se incluem facilmente no rol da nova geração de grandes tintos durienses
Laura Regueiro Uma família histórica do Douro dedica-se há cerca de 20 anos a comercializar os seus próprios vinhos e com reconhecido sucesso. A quinta começou a dar nas vistas com vinhos do Porto e manteve o estatuto com os Douro.
Poças Júnior Uma das poucas empresas familiares de raiz portuguesa que se conservam no vinho do Porto. Os seus Colheita são de outro mundo – pela frescura, pela potência, pela profundidade. E tintos como o Vale Cavalos não deixam ninguém indiferente
Casa da Caldeira Uma empresa familiar do Douro Superior que se dedicou a produzir reservas e grandes reservas com as castas tradicionais. Os seus rótulos ousados não deixam ninguém indiferente.
Quinta do Cume O projecto do Cume é recente, mas a sua consistência e evolução já garantiram aos seus vinhos um reconhecido acolhimento. São vinhos modernos, mas ao mesmo tempo carregados dos aromas tradicionais do Douro
Quinta do Pessegueiro Investimento de um empresário francês com fortuna na área das lojas de roupa para crianças, o Pessegueiro foi pensado como um investimento a prazo que já nos permite experimentar belos vinhos tintos.
Piano Os Piano que a empresa Quizznumérico leva ao Rio são vinho muito bem balanceados, com as marcas da frescura dos planaltos durienses. Vinhos singulares e com personalidade.
Quinta da Romaneira A Romaneira é uma das quintas mais emblemáticas do Douro. Os seus Porto velhos são consagrados. As suas experiências com castas nacionais ou estrangeiras são ousadas e bem conseguidas. E os seus grandes tintos já fazem parte da aristocracia da região.
Dão Jaime Almeida Barros Quinta das Camélias. Um produtor que se instalou no mundo do vinho em 2002 e que aposta forte na elegância e vibração da casta Touriga Nacional, que domina a sua propriedade de 15 hectares
Júlia Kemper Uma das mais recentes conquistas do Dão são os vinhos desta gestora que definiu uma estratégia onde o apreço pelo potencial do Dão se conjuga com uma visão aberta e moderna do mundo do vinho
Lusovini Esta empresa apresenta-se como “criadora de marcas” e levará ao Rio, um tinto duriense, um alentejano, um bairradino, dois Porto da casa Andresen e cinco Pedra Cancela
Dão Sul A origem deste projecto vê-se no seu nome, mas se o Dão lhe continua a marcar a genética levará outros vinhos ao Rio, incluindo cinco Bairrada e um Verde. A Dão Sul é dona de uma vinícola no Vale de São Francisco
O Abrigo da Passarela Um pequeno projecto independente devotado à essência do Dão e das suas castas. Os seus reservas de vinhas velhas ou os Touriga Nacional são desafios irrecusáveis
Casa de Darei Um projecto baseado na zona de Mangualde que aposta nas castas regionais, com a Alfrocheiro a disputar ombro a ombro o protagonismo que a Touriga tem nesta região.
Casa de Mouraz António Lopes Ribeiro largou Lisboa há 15 anos para desenvolver a herança agrícola da família. Numa vinha com 25 hectares produz vinhos de acordo com os preceitos da biodinâmica. Vinhos de grande classe e de indiscutível identidade
Juliana Kelman Juliana Kelman é luso-brasileira e o seu marido Rafael é brasileiro. Juntos são autores de um projecto no Dão que começa a dar que valar. Os seus vinhos são sérios, bem pensados e brbrm-se com prazer.
Quinta das Marias Esta quinta de Peter Eckert tornou-se uma referência da casta Touriga Nacional. E também da Encruzado, que está na origem do crescente sucesso dos vinhos brancos do Dão.
Quinta da Fata A Fata é uma produtora de vinhos que se inspira nas castas e nas condições do clima e dos solos do Dão. Os seus vinhos deixam transparecer essa autenticidade
Lisboa
Quinta do Pinto Um projecto ambicioso assente numa vinha com 53 hectares plantados numa região que registou forte crescimento. Os seus vinhos procuram um perfil internacional.
Casa Santos Lima Uma empresa de base familiar crucial para a afirmação da região de Lisboa. Pela dimensão (250 hectares de vinhas), mas também pelo poder de marcas como a Espiga ou Quinta das Setencostas.
Vidigal Wines Uma empresa que produz vinhos um pouco por todas as regiões vitícolas do país e que leva ao Rio de Janeiro uma das suas marcas emblemáticas, o Porta 6.
Península de Setúbal Herdade da Comporta Uma gigantesca propriedade que esteve na posse dos Espírito Santo e que depois de ter conquistado o seu lugar luta agora por recuperar da crise do BES.
Bacalhoa A Bacalhoa é uma empresa de grande dimensão que tanto faz vinhos de boa qualidade a preços baixos como tintos e brancos de grande classe. O seu palco é Setúbal e o Alentejo
Adega Cooperativa de Palmela Palmela é uma área de produção de vinhos na qual o cooperativismo foi capaz de prosperar. A adega de Palmela faz vinhos com castas nacionais e estrangeiras para diferentes gamas de mercado. Faz também moscatéis.
Cooperativa Agrícola de Pegões O Adega de Pegões tinto é um dos campeões nacionais de vendas. Um vinho de custo acessível, simples mas bem feito, eficaz e pensado para agradar a um amplo leque de consumidores.
José Maria da Fonseca Uma das empresas de referência do vinho português, a José Maria da Fonseca traz ao Rio de Janeiro o seu belo portefólio de vinhos da Península de Setúbal e do Alentejo, para lá dos seus clássicos moscatéis.
Quinta do Piloto Um projecto singular e consistente desta região situada em frente a Lisboa, na outra margem do Tejo. Entre os vinhos produzidos por esta quinta há um branco feito em exclusivo com a uva moscatel e um belo tinto feito a partir de vinhas velhas plantadas com a uva
Castelão Quinta do Brejinho da Costa Um produtor de vinhos da costa Alentejana, na zona de Grândola, que faz vinhos brancos, rosés e tintos que se distinguem pela sua robustez e assertividade
Sivipa Uma sociedade com base em Palmela que explora todos os perfis de vinhos da região. Como não podia deixar de ser, os moscatéis de Setúbal têm aqui especial acolhimento
Venâncio da Costa Lima Os Costa Lima dedicam-se ao negócio do vinho desde 1914 – é a quarta geração que lidera o negócio. Os seus tintos reserva e os seus moscatéis merecem ser conhecidos
Tejo
Quinta da Lapa Uma propriedade na região do Tejo com 27 hectares de vinhas plantadas com uma enorme de diversidade de uvas nacionais e internacionais. Os seus vinhos são directos e eficazes – muito fáceis de gostar.
Trás-os-Montes
Quinta de Valle de Passos Trás-os-Montes tem chamado a atenção dos interessados do vinho. Os seus tintos apresentam teores de acidez que lhes conferem frescura e vocação gastronómica. E entre as empresas mais devotadas da região está a Valle de Passos.
Vinho Verde
Quinta da Covela Um americano, Tony Smith, e um brasileiro, Marcelo Lima, juntaram-se na zona de transição da região dos Vinhos Verdes para o Douro para criar vinhos de classe. Agora a aventura prolongou-se ao Douro. As certezas são absolutas. E as expectativas enormes.
Aveleda Uma das marcas fundamentais do Vinho Verde. Mantida por uma família com uma ligação ancestral ao vinho, a Aveleda é um exemplo de como se pode manter as características regionais para fazer vinhos de ambição global
Anselmo Mendes Um dos mais talentosos e sofisticados enólogos de Portugal. Tem obras assinadas no Douro e em outras regiões do país. Mas onde o seu nome brilha com mais insistência é na criação de grandes Alvarinho
Adega Cooperativa de Vale de Cambra Uma adega que opera na zona mais meridional da região dos Vinhos Verdes que começa a despertar para a produção de vinhos mais modernos e atraentes
Manuel Costa Carvalho Empresa familiar da zona de Barcelos com uma ampla gama de marcas e de estilos. Entre as mais conhecidas estão a Tapada dos Monges, a Miogo e a Cruzeiro
Quinta do Ameal Um produtor de excelência da região. Os seus vinhos de Loureiro são admirados pela sua dimensão aromática, pelo balanço da sua acidez e, cada vez mais, pelo seu admirável poder de envelhecer
Multirregionais Casca Wines Projecto de enólogos que trabalham com vários produtores de vinhos de diferentes regiões do país. Os seus Monte Cascas são vinhos seguros e destinados a um amplo espectro de consumidores.
Ferreira Malaquias A empresa é centenária, mas a imagem é irreverente – uma das suas marcas é o vinho Yes, We Can. A Ferreira Malaquias comercializa vinhos de todo o país.
Global Wines A Global Wines é uma empresa que a partir do Dão estendeu a sua produção a todo o país. Marcas suas como a Casa de Santar ou a Quinta de Cabriz estão entre as mais conhecidas em Portugal, até por causa da boa relação qualidade/preço
World Wine Uma companhia que actua em várias regiões do país. Entre as suas marcas consagradas estão o Caves Velhas, de Bucelas (Lisboa) e os Dão Cardeal
Os cursos e as provas
Grandes Tintos
Sexta das 11h às 12h.
Sábado das 15h às 16h
Os grandes vinhos tintos de Portugal. Como nas edições anteriores de Vinhos de Portugal no Rio, a prova será guiada pelo jornalista e críticos de vinhos do PÚBLICO, Pedro Garcias.
Grandes Brancos
Sexta das 13h às 14h.
Domingo das 11h às 12h
Uma oportunidade para se explorarem os vinhos brancos portugueses ainda pouco conhecidos pelos brasileiros que, mesmo num clima quente, preferem a tradição do vinho tinto. O crítico de vinhos do Público, Pedro Garcias, vai conduzir os participantes aos segredos e sabores de grandes vinhos brancos de diversas regiões como Dão, Douro e Alentejo.
Vinhos Brancos do Século XXI
Sexta das 15h às 16h.
Domingo das 19h às 20h
Branco. Branco e branco! O brasileiro e crítico de vinhos de O Globo, Pedro Mello e Souza, autor da coluna Letras Garrafais, vai mostrar o por quê da paixão pelos vinhos brancos contemporâneos portugueses. Vinhos para qualquer altura que se ajustam com perfeição ao Brasil.
Introdução ao Vinho Português
Sexta das 17h às 18h.
Sábado das 11h às 12h.
Domingo das 17h às 18h.
Uma viagem pelo mundo do vinho português. As regiões, as castas, os estilos e os protagonistas numa sessão guiada por um dos maiores especialistas de vinho de Portugal, o crítico e director da “Revista de Vinhos”, Luís Lopes, a mais antiga e prestigiada publicação de vinhos do país. Luís Lopes é autor de guias e cursos de formação sobre vinhos portugueses em vários países. Devido à sua contribuição para o desenvolvimento do vinho foi condecorado em 2003 pelo governo com a Medalha de Honra da Agricultura.
Porto Clássico
Sexta das 19h às 20h
Esta é uma prova especial e única que reúne vinhos do Porto Vintage e de Colheita de entre 1963 até 1983. É um mundo de sensações que reflecte a dimensão da natureza do Douro, do saber acumulado e do efeito do tempo. Quem conduzirá a prova é o jornalista do PÚBLICO, Manuel Carvalho, que além de todo o conhecimento técnico tem a paixão de quem nasceu no Douro e é autor do “Guia do Douro e do vinho do Porto” e “A Ilha de Xisto”, entre outros livros sobre a região.
Vinhos Refrescantes para o Rio
Sexta das 21h às 22h
A primeira prova do evento único Master of Wine brasileiro, Dirceu Vianna Júnior, vai abordar vinhos de regiões, castas e colheitas distintas. O foco principal será nos estilos de vinhos brancos e rosés que são refrescantes e adaptam-se perfeitamente ao clima e à gastronomia cariocas. Prova ideal para quem quer saber como harmonizar vinhos refrescantes e leves, bons para o ano todo na cidade maravilhosa.
Grandes Produtores,
Safras Históricas
Sábado das 19h às 20h
Esta é uma prova inédita. Serão degustados vinhos de produtores ícones de Portugal. Vão ser provados vinhos do mesmo produtor de uma colheita recente comparados com uma colheita histórica com cerca de dez anos de diferença. O objectivo é analisar a evolução do vinho, complexidade, e potencial contínuo de envelhecimento. O único Master of Wine de língua portuguesa, o brasileiro Dirceu Vianna Júnior, irá de Londres para conduzir a prova e responder as perguntas que vão desde os métodos de produção até armazenamento e futuro envelhecimento dos vinhos.
Grandes Vinhos de Setúbal
Sábado das 21h às 22h
A região da Península de Setúbal é das que mais tem crescido na preferência do consumidor português. E é justamente os vinhos desta região que o crítico e editor da “Revista de Vinhos” Luís Lopes vai explorar nesta prova. Para quem não conhece é um convite à degustação e uma dica para a próxima viagem a Portugal.
Setúbal: a Excelência
do Moscatel
Domingo das 13h às 14h.
O Moscatel de Setúbal faz parte da trilogia dos grandes vinhos licorosos de Portugal – ao lado do Vinho da Madeira e do Porto. A sua capacidade de melhorar ao longo dos anos e sua sofisticação lhe garantem um clube de adeptos fiéis. É a garantia de sensações únicas. Uma prova conduzida por Luís Lopes.
As harmonizações
Doces e Vinhos do Porto
Sábado das 13h às 14h
As combinações de sobremesas entre vinho do Porto e a doçaria tradicional fazem parte de uma longuíssima tradição gastronómica de Portugal – e do Brasil. Nesta prova, o jornalista e crítico de vinhos do PÚBLICO, Manuel Carvalho, e a jornalista do PÚBLICO especializada em gastronomia, Alexandra Prado Coelho vão recuperar as memórias destes sabores com diferentes doces capazes de se ajustar a diferentes estilos de vinho do Porto.
Queijos e Vinhos
Domingo das 21h às 22h
Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho repetem a dobradinha e vão procurar e mostrar harmonias entre diferentes queijos e vinhos de variados estilos. Estarão à mesa desde brancos com estágio em barrica, vinhos do Porto LBV frutados e intensos e vinhos tintos do Douro, até do Alentejo e do Dão com nervo e estrutura capazes de acrescentar mais valor aos sabores dos queijos.