A sua popularidade fundamenta-se na extrema versatilidade, produtividade, equilíbrio e regularidade da produção, bem como na boa sanidade geral. Desenvolve-se num ciclo vegetativo longo, proporcionando vinhos ricos em cor. Com cachos médios ou grandes, de bagos médios e arredondados, a Touriga Franca é um dos pilares estruturais dos lotes durienses, assomando de forma decisiva no Vinho do Porto e nos vinhos de mesa. Graças à forte concentração de taninos, contribui para o bom envelhecimento dos lotes onde participa. Oferece fruta farta, proporcionando vinhos de corpo denso e estrutura firme mas, simultaneamente, elegantes. Por regra os vinhos sugerem notas florais de rosas, flores silvestres, amoras e esteva, sendo regularmente associada com as castas Tinta Roriz e Touriga Nacional.
Os poucos vinhos estremes de Touriga Franca que existem são do Alentejo e os melhores talvez sejam o Scala Coeli 2009 (da Cartuxa) e o Partage 2008, da Herdade do Portocarro (39 euros).