Fugas - motores

Mercedes Benz GLK 2012

Mercedes Benz GLK 2012 DR

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A renovação tranquila

Embora o GLK 220 CDI BlueEfficiency custe no mercado alemão 38.300€ (com 19% de IVA), por cá, só com 47.500€ se poderá levar do concessionário a partir de Julho.

FICHA TÉCNICA GLK

Motorizações Ac. 0/100 km/h Vel. Máx. Cons. Médio Em. CO2 Preço

GLK 220 CDI BE 2.2 (170cv)  8,5s 205 km/h  5,5 l/100 km  143 g/km 47.500€

GLK 250 BT 4M 2.2 (204cv)  8,0s 210 km/h  6,1 l/100 km  159 g/km 56.950€*

GLK 350 CDI BE 4M 3.0 (265cv) 6,4s 232 km/h 6,9 l/100 km 179 g/km 77.250€*  

*Caixa automática de sete velocidades 7G-Tronic Plus

Mercedes G

O ponto de Midas

Três décadas após o lançamento, o classe G pouco mudou. O último facelift actualizou-lhe o interior, em termos de equipamento, mas manteve-lhe o visual exterior, com ligeiros retoques estéticos. Este jipe - chamar-lhe SUV é quase um sacrilégio -, preserva o que de melhor se faz em termos de capacidades todo-o-terreno, não faltando as versões AMG para lhe conferir uma emoção adicional.

O design do G continua "quadradão", tanto por fora como no interior. O aspecto de "tanque" de luxo é suavizado pelas luzes em LED e pelos novos espelhos exteriores. O redesenhado tablier, com um monitor ao centro, e a qualidade dos revestimentos interiores, também contam para a percepção positiva quando se entra no habitáculo austero mas de construção sólida. Os comutadores dos três bloqueios do diferencial são agora complementados com a revisão do programa electrónico de estabilidade (ESP), que passou a incluir o assistente de estabilização de reboque e a função Hold (ajuda no arranque em plano inclinado).

O G350 BlueTec monta o bloco 3.0 litros V6 turbodiesel com 211cv e 540 Nm. A tecnologia BlueTec, de controlo de emissões de partículas e de óxidos de azoto (NOx), revela-se mais eficiente quando associada à solução aquosa de ureia AdBlue, de injecção no fluxo dos gases de escape. A alternativa a gasolina passa pelo G500, um potente oito cilindros em V, de 5.5 litros, que debita 388cv e 530 Nm de binário, seja na versão Station (longa de cinco portas) ou cabrio. Ambos os modelos dispõem de transmissão automática 7G-Tronic Plus.

Se estas motorizações se mostram à altura de enfrentar os caminhos mais exigentes - à semelhança da versão "profissional" do G, com a qual quase só faltou "trepar paredes" num troço preparado para o efeito nos Alpes franceses -, as versões AMG são feitas para outro tipo de emoções, em trajectos menos acidentados. O bloco V8 biturbo de 5.5 litros, do G 63 AMG, acoplado à transmissão automática AMG 7G-Tronic Plus, debita 544cv e 760 Nm de binário e atinge 210 km/h (limitados electronicamente). Esta "força bruta da natureza", que impressiona pela agilidade e facilidade (aparente) com que se deixa "dominar", só será suplantada pelo V12 biturbo, de 6.0 litros, do G 65 AMG, com os seus portentosos 612cv e 1000 Nm (sim, mil!) de binário.

Todos os motores beneficiam do sistema Eco de paragem e arranque automático de série. Apesar do perfil austero, as mordomias de equipamento incluem ainda os sistemas Distronic Plus, de estacionamento Parktronic com câmara traseira e assistente de ângulo morto. Os preços podem ser consultados na tabela.

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