Este parece ser o destino (fatal) de D. Sebastião. A história é da semana passada, mas continua a dar que falar. A destruição da estátua do rei D. Sebastião que decorava a fachada da estação do Rossio, em Lisboa, está a atrair a atenção da imprensa internacional. Tudo aconteceu quando um homem subiu para o nicho para tirar fotografias e a estátua acabou por se partir ao cair ao chão.
Os primeiros registos do incidente chegaram da vizinha Espanha. Foi o caso do El Mundo, que recordou uma história semelhante protagonizada por um rapaz de 19 anos, que tentava tirar uma fotografia quando destruiu uma estátua do século XIX na Academia de Belas Artes de Milão, em Itália, e do jornal La Vanguardia. Seguiu-se o Folha de São Paulo. Mas a notícia da destruição de D. Sebastião foi mais longe e chegou à Índia.
O episódio foi apelidado de “confusão real” pelo Daily Mail e foi ainda notícia no The Independent, New York Post e Economic Times. E nem a Vanity Fair ficou indiferente. Também a imprensa alemã, francesa e belga não deixou escapar a queda da estátua.
Entre as várias publicações internacionais, os títulos dados por cada jornal não variam muito. “Homem destrói estátua para tirar selfie.” Muitos dão a entender tratar-se de um turista estrangeiro em Portugal, outros escrevem que não foi ainda identificado. Turista ou não, sabe-se que o autor do incidente é português.
Quase todos eles contam ainda a lenda de D. Sebastião e escrevem em uníssono: e tudo a selfie levou. Por outro lado, D. Sebastião é, uma vez mais, o eterno rei que parece não morrer, a cada desaparecimento.