As noites caem abruptamente como abruptamente chega a hora de partir. Uma chuva de pérolas começa a cair, primeiro a medo, depois pesada, densa, envolvente. As horas correram, nem depressa nem devagar, serenas e eternas na magnitude que me rodeia. Descolo do Tahiti na aurora fresca mas demoraria uma eternidade a "aterrar" no destino. Vicissitudes de quem deixa a alma para trás, perdida num Pacífico demasiado azul para ser real...
Fugas n.º 562 - 05/03/2011