sem qualquer movida
para além da sua solidão,
dono (ou abandonado) de si e de nós,
temos só estes nórdicos perdidos,
sem conhecerem os nomes das ruas,
Fábrica, Ceuta, José Falcão, Aviz,
os medos e coragens sob o granito,
ou a tua porta, meu amor
(e a cidade é assim,
parvamente oitocentista, lírica),
temos só estes finos egoístas e tão perdidos
como os suecos, ou noruegueses,
ou dinamaqueses,
temos só estes finos estrangeiros também,
nas mesas juntas de um café chamado Piolho,
que dizem nosso,
foda-se, Tê.